DESVIO SAÚDE
Empresária sequestrada por agiotas do Comando Vermelho por dívida de R$ 260 mil já é investigada em operação da Polícia Civil
Empresária Roberta Arend Rodrigues Lopes é investigada na Operação Cartão-Postal
Polícia
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A empresária Roberta Arend Rodrigues Lopes é investigada na Operação Cartão-Postal por supostamente fazer parte de esquema de desvios na Secretaria de Saúde de Sinop. Ela já foi alvo de sequestro por membros do Comando Vermelho, em 2020. Sabe-se que o grupo cobrava dívida de empréstimo que o marido havia contratado com agiotas naquele ano. Na ocasião, o casal foi agredido e mantido preso em um apartamento, em Cuiabá, até que pagasse o valor devido, contudo a Polícia Civil foi acionada e prendeu os suspeitos, libertando a vítima.
Conforme o documento policial obtido em fevereiro de 2020 o marido da Roberta havia solicitado R$ 260 mil emprestado com o agiota Benedito Max Garcia para pagamento a juros de 9% ao mês. Os repasses seriam feitos em duas datas a cada mês e, no começo, os valores eram quitados regularmente, mas, posteriormente, dificuldades financeiras fizeram com que a dívida atrasasse. A fim de honrar o compromisso, o marido de Roberta havia entregue um carro e uma moto como pagamento, ambos entregues com valor muito abaixo do mercado.
Mesmo tentando pagar, as cobranças ao casal passaram a ser mais constantes e agressivas, chegando a ameaças de morte contra o casal e familiares, como consta no depoimento prestado à polícia.
“Que passou a receber mais ligações de Max com conteúdo intimidatório e ameaçador; que Max se dizia pertencer ao Comando Vermelho e fez ameaças de quebrar as pernas do declarante, de atingi-lo com disparos de armas de fogo; que, igualmente Max ameaçou a vida de familiares do declarante, bem como de pessoas próximas, tais como o advogado Hugo Castilho e a esposa dele, V.C.C”, contou o marido de Roberta em interrogatório.
O advogado Hugo Castilho também é investigado na Operação Cartão-Postal e foi preso na quinta-feira (19), dia do cumprimento dos mandados judiciais. Ele seria o líder do esquema até então, responsável por cooptar os membros e organizar as funções. Ele é irmão do juiz Jurandir Florêncio de Castilho Junior e filho do desembargador Jurandir Florêncio de Castilho, falecido em 2020 devido a um câncer.
As ameaças por mensagem e ligação foram concretizadas em 10 de dezembro de 2020, quando o casal foi abordado em sua casa pelo agiota Max acompanhado da esposa. Sem qualquer cerimônia, ambos invadiram a residência e logo mais comparsas chegaram. Cobraram a dívida e reviraram os cômodos em busca de pertences de valor. Documentos como CNH, RG e passaporte do casal foram recolhidos e eles levados para um apartamento na Capital. Roberta contou no depoimento que o marido implorou para que não a levassem, pois havia duas filhas menores que dependiam deles, mas não houve acordo e ambos foram para o imóvel, onde ela permaneceu por horas.
“Clamava para que Max deixasse a declarante na residência vez que possuem duas filhas, já temendo pela morte; que a declarante imaginou que não veria mais suas filhas naquele momento”, disse Roberta no depoimento.
Após horas no apartamento, a mulher foi liberada para que conseguisse o dinheiro e quitasse a dívida, assim o marido seria liberado. Fora, a família já providenciava venda de bens para pagar o que os credores cobravam.
Bens foram vendidos e o marido da investigada liberado. Alexandre Benedito de Almeida Pinheiro, Alex Silva Ferreira, Daniel Nascimento Santana e Carlos Eduardo Oliveira Silva foram presos no dia do sequestro. Todos têm passagens criminais por delitos variados, como estelionato, porte ilegal de arma, furto e homicídio, entre outros contra o patrimônio.
Benedito Max Garcia e a esposa, personal trainer Mayara Bruno Soares, foram presos na Operação Mandatário, em 2022, acusados de integrar o núcleo financeiro do Comando Vermelho de Mato Grosso. Ela foi solta, mas ele segue detido na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Operação-Cartão Postal
No grupo apurado nesta operação, Roberta teria o papel de garantir circulação das ambulâncias locadas pela organização criminosa à Secretaria de Saúde de Sinop.
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Polícia
PM RESGATA REFÉNS E PRENDE TRÊS PESSOAS POR SEQUESTRO, CÁRCERE PRIVADO E PORTE ILEGAL DE ARMA
Na ação, dois homens e uma mulher foram presos em flagrante, suspeitos por integrar uma facção criminosa
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Neste domingo (12) Policiais militares do 10º Batalhão resgataram um homem e uma mulher, de 27 e 22 anos, mantidos em cárcere privado em uma chácara localizada às margens da MT-351, a Estrada do Manso, em Cuiabá.
De acordo com o Boletim de Ocorrência dois homens e uma mulher foram presos em flagrante, sequestro, ameaça e porte ilegal de arma de fogo e também são suspeitos de integrar uma facção criminosa. As equipes da PM também apreenderam uma espingarda, 74 munições e uma faca.
Em decorrência da Operação Tolerância Zero de combate às facções criminosas, os policiais militares realizavam patrulhamento pela região, quando foram informados pelo pai da vítima, que relatou que o seu filho estava mantido refém em uma chácara e era ameaçado de morte.
Após a denúncia, os policiais militares se deslocaram rapidamente até a propriedade rural relatada pela testemunha e flagraram um casal de suspeitos, que foram abordados em seguida. Os militares logo localizaram e resgataram as vítimas. As equipes também identificaram e abordaram o terceiro suspeito da quadrilha. O homem passou a proferir diversas ameaças contra as equipes e afirmou ser integrante de uma facção criminosa.
Depois de apresentar resistência, o homem foi detido. Na casa, foram encontrados uma arma de fogo, munições, uma faca, três aparelhos celulares e semijoias. Um dos suspeitos possui quatro passagens criminais por roubo à mão armada. A quadrilha e todo material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.
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