Furto de energia elétrica
Empresária é presa por furto de energia em Cáceres
Operação também conduziu policial militar por suspeita de fraude
Polícia

A Operação Energia Limpa fez sua primeira ação de 2025 em Cáceres, à 217 km de Cuiabá. Nas quatro inspeções realizadas foram encontradas irregularidades. Uma pessoa foi presa e uma conduzida para delegacia de Polícia Civil da cidade.
A operação conjunta entre a concessionária de energia do estado, Politec e Polícia Civil tem como objetivo o combate ao crime de furto e fraude de energia elétrica em Mato Grosso.
No primeiro local, uma loja de venda de biquíni, foi constatado através de perícia o furto de energia elétrica. A responsável foi presa em flagrante e deve responder criminalmente. De acordo com o artigo 155 do Código Penal, ela pode pegar de um a cinco anos de prisão.
Outra situação que chamou a atenção foi uma possível fraude no medidor de uma conveniência, o proprietário um policial militar, foi conduzido para prestar esclarecimento. O equipamento de medição de energia vai passar por perícia especializada, caso a fraude seja comprovada ele será indiciado por estelionato, de acordo com o artigo 171 do Código Penal.
“As pessoas precisam se conscientizar que furto e fraude de energia elétrica são crimes, vamos apertar o cerco contra esses criminosos e acabar com a sensação de impunidade em Mato Grosso” destacou o gerente de perdas da Energisa Mato Grosso, Luciano Lima.
Esse é um crime que afeta toda a sociedade. “O recado que eu deixo pra população é pra evitar esse tipo de delito que nós estamos de olho”, explicou o delegado Matheus Prates, da DERF de Cáceres.
Em Sinop também houve operação nesse mês, com um empresário preso em flagrante pelo crime de furto de energia.
Até o momento mais de 100 locais estão sendo monitorados pelo núcleo de inteligência da concessionária de energia e a Operação vai acontecer em todo Mato Groso.

Polícia
MPF inicia investigação para apurar falhas na fiscalização de postos da polícia federal em MT
A portaria é assinada pela procuradora Daniella Daud

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para investigar a falta de fiscalização nos postos da Polícia Federal localizados nas regiões de fronteira do Estado de Mato Grosso. A decisão foi formalizada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial e assinada pela procuradora da República Daniella Mendes Daud.
O objetivo da investigação é verificar a descontinuidade da fiscalização nesses postos, abordando aspectos como a presença regular de agentes, a escala de serviços e a existência de normas que regulem as atividades nesses locais. A medida foi motivada por um relatório da Comissão de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, que apontou falhas no monitoramento dessas áreas, agravadas por limitações orçamentárias e pela escassez de pessoal.
A abertura do procedimento também foi reforçada por um ofício da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que recomendou uma apuração detalhada da situação nos postos de fronteira em todo o país. Em uma inspeção realizada em 2024 na Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, constatou-se que os postos de controle da região estavam operando de maneira irregular devido à falta de recursos, o que gerou preocupações sobre a situação em outras áreas estratégicas, como o Estado de Mato Grosso.
O procedimento terá um prazo inicial de um ano para ser concluído, conforme a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público. Durante esse período, serão coletadas informações sobre as condições da fiscalização nos postos da Polícia Federal no estado, bem como sobre a previsão para a regularização do serviço.
A apuração tem como objetivo garantir que a fiscalização nas fronteiras seja restabelecida de forma adequada, prevenindo falhas no controle migratório e coibindo práticas ilícitas na região.
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