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PM EXECUTADO

Delegado diz que familiares do assassino de PM podem estar passando informações falsas para desviar atenção da polícia

Telma Amorim, mãe do Rafael, tem dado seguidas entrevistas à imprensa

Publicado em

Polícia

Reprodução omatogrosso.com

ATUALIZADA ÀS 14h37 O delegado Rodrigo Azem, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou claramente de que a Polícia Civil está recebendo muitas informações desencontradas sobre o paradeiro de Rafael Amorim de Brito, 28 anos, apontado como executor da morte do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, 46 anos. Delegado diz que algumas das informações, inclusive, seriam propagadas pela própria família do suspeito, a fim de desviar a atenção das autoridades policiais.

Telma Amorim, mãe do Rafael, tem dado seguidas entrevistas à imprensa, fazendo um apelo ao filho para se entregar, com intuito de tentar proteger a integridade física dele. Segundo ela, não tem notícias de Rafael desde o dia do crime.
A DHPP já conversou com Telma e realizou oitivas com a senhora, que reforça não saber o paradeiro do filho. Para o delegado Rodrigo Azem, as entrevistas são um apelo por parte de mãe, e as forças policiais têm relevado o que ela está fazendo.
“A gente releva o que ela está fazendo, mas também pode ser uma forma de eles estarem desviando as atenções sim, como se eles não tivessem informações acerca do paradeiro do Rafael, muitas vezes eles podem estar tendo”, declarou o delegado.
No entanto, parte da família pode estar repassando as informações desencontradas. “Algumas das informações são até propagadas pela própria família dele, no sentido de desviar as atenções das autoridades policiais. Mas nós estamos com um trabalho bem investigativo, técnico, pra que a gente possa localizar ele, seja aqui no Mato Grosso, seja em outro estado, ou às vezes até mesmo fora do país”.
Caso sejam comprovadas as tentativas de desviar a atenção das forças policiais, em forma de conluio para a fuga de Rafael, as pessoas envolvidas podem responder pelo crime de favorecimento pessoal, que ocorre quando alguém dá suporte para um criminoso se esconder.

A Inteligência da Polícia Militar, na quarta-feira (12), recebeu informações de que Rafael estaria escondido em um residencial, conhecido como Complexo Izabel Campos, em Várzea Grande. No local, também vive a irmã do suspeito.
Chegando no local, dois homens, sendo um com características parecidas de Rafael, foram vistos abandonado um apartamento e fugindo para uma região de mata. No apartamento, foram encontradas drogas e um revólver calibre .38.
Conforme relatado à imprensa pelo delegado Rodrigo Azem, a DHPP já investigava um lugar próximo ao informando na denúncia. A arma apreendida foi apresentada no plantão da PM, e ainda não há nenhuma informação oficial, pois, a arma não está com a DHPP e não há um trabalho pericial. Ela deve passar por perícia, para verificar se pode ter sido utilizada na execução do sargento Odenil.
Ainda segundo o delegado, as investigações sobre a morte de Odenil apontam para um crime de latrocínio e não homicídio ou represália, como divulgado antes, no entanto, as outras hipóteses não foram totalmente descartadas.
“Sabemos que outros suspeitos deram apoio na fuga do Rafael, então eles estão sendo investigados, para a gente tentar a identificação deles, e tão logo que eles são identificados, a gente também parte para o momento de captura deles e de prisão. Estamos aguardando laudos periciais, que foram pedidos”, finalizou Rodrigo Azem.

 

 

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Polícia

Suspeito de 19 anos é preso por participação em duplo homicídio em Cuiabá

As vítimas, Fabrício Silva Babugem, de 37 anos, e Jorge Luiz Santos de Oliveira, de 26, foram mortos de forma violenta

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em

Foto: PJC/Reprodução

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu nesta segunda-feira (13/05) um jovem de 19 anos suspeito de envolvimento em um duplo assassinato ocorrido em maio de 2024, em Cuiabá. Ele também é investigado por participação na ocultação dos corpos.

A captura foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, como parte da “Operação Fortitude”, que apura a execução das vítimas e a dinâmica do crime. De acordo com os investigadores, o rapaz teria atuado diretamente na execução das duas vítimas, seguindo ordens de outro suspeito, já detido anteriormente pela corporação.

As vítimas, Fabrício Silva Babugem, de 37 anos, e Jorge Luiz Santos de Oliveira, de 26, foram mortos de forma violenta. As apurações iniciais indicaram que o crime teria sido motivado por um acerto de contas entre membros de uma facção criminosa com atuação em Cuiabá. Após a prisão, o suspeito foi interrogado e passará por exame de corpo de delito. Em seguida, será encaminhado ao sistema penitenciário, onde ficará sob custódia à disposição do Judiciário.

Durante o curso das investigações, outros dois envolvidos já haviam sido detidos. Um deles, de 24 anos, é apontado como o mandante do crime e também teria auxiliado no transporte dos corpos. O terceiro suspeito, de 38 anos, foi responsável por atrair as vítimas ao local e por colaborar na ocultação de um dos cadáveres.

*Sob supervisão de Gene Lannes

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