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ATENTADO CONTRA JUSTIÇA

Caso Zampieri: Juiz multa quatro advogados em 10 salários por ‘procrastinação’ no processo do assassinato

O magistrado decidiu aplicar uma multa de dez salários mínimos a cada advogado por “procrastinação indevida do processo”

Publicado em

Polícia

Reprodução omatogrosso.com

ATUALIZADA ÀS 10h23 – O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), impôs multa de 10 salários mínimos aos advogados Nilton Ribeiro de Souza, Neyman Augusto Monteiro, Matheus Amelio de Souza Bazzi e Pedro Henrique Ferreira Marques por “constituir ato atentatório à dignidade da justiça” na ação penal que apura o assassinato do advogado Roberto Zampieri. De acordo o magistrado, os causídicos têm procrastinado indevidamente no processo.

Neyman e Nilton patrocinam a defesa de Antônio Gomes da Silva – apontado como o executor de Zampieri – e de Hedilerson Fialho Martins Barbosa, acusado de ser o intermediário. Ambos, moradores de Minas Gerais, foram denunciados pelo Ministério Público (MPE) por participação na execução.
Sendo que Pedro Henrique e Matheus Amelio pertencem à assessoria jurídica do coronel Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de ter arregimentado os executores. Os réus estão sendo processados por homicídio qualificado. Eles foram acusados de cometer o crime mediante paga e promessa de recompensa, com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito.
A acusação contra os advogados foi aceita em 11 de fevereiro, momento em que também foi decretada a prisão preventiva dos três. Todos foram devidamente citados e constituíram defesa, porém, os advogados, segundo o magistrado, não apresentaram a resposta à acusação no prazo estipulado.
No dia 9 de maio de 2024, o juiz Jorge Alexandre concedeu um novo prazo para que os réus apresentassem sua defesa. No entanto, mesmo com novas intimações, os advogados optaram por não apresentar.
As defesas dos réus argumentaram que estavam aguardando dados do celular da vítima para formular a resposta, mas tanto o Ministério Público (MPE) quanto a autoridade policial confirmaram que esses dados não foram utilizados para a formação da denúncia, invalidando a justificativa apresentada.
O magistrado decidiu aplicar uma multa de dez salários mínimos a cada advogado por “procrastinação indevida do processo”. Além disso, os réus foram intimados a constituir novos advogados no prazo de cinco dias ou informar a impossibilidade de fazê-lo, sob pena de nomeação de advogado dativo às suas expensas.
“Diante disso, conforme disposto no Art. 77, §§2º e 5º, do CPC, imponho multa no valor de 10 (dez) salários mínimos a cada um dos advogados, sendo eles Neyman Augusto Monteiro e Nilton Ribeiro de Souza e Pedro Henrique Ferreira Marques e Matheus Amelio de Souza Bazzi, pela prática de ato atentatório à dignidade da justiça”, diz trecho da decisão de segunda-feira (17).

 

 

 

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Polícia

Bombeiros capturam abelhas e resgatam gato preso em árvore de cinco metros

Ações contaram com apoio de apicultor e mobilizaram aplausos da população

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Assessoria | CBMMT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atendeu, nesta semana, duas ocorrências envolvendo o resgate de animais em situações inusitadas nas cidades de Campo Verde (a 131 km de Cuiabá) e Primavera do Leste (a 238 km de Cuiabá).

Na segunda-feira (12.5) por volta das 18h30, a equipe da 11ª Companhia Independente Bombeiros Militar (11ª CIBM) foi acionada para uma captura de abelhas na empresa localizada na zona rural de Campo Verde, sentido a Cuiabá. Devido ao grande fluxo de funcionários no local, foi realizada a captura dos insetos para evitar riscos à saúde dos trabalhadores.

Com o auxílio do apicultor, a equipe conseguiu retirar os enxames com segurança, aproveitando que os insetos se encontravam calmos. Finalizada a operação, os bombeiros militares orientaram os funcionários sobre as medidas de prevenção contra os insetos.

Já na terça-feira (13.5), em Primavera do Leste, os bombeiros militares da 6ª Companhia Independente Bombeiros Militar (6ª CIBM) foram acionados via 193 para o resgate de um gato que havia subido em uma palmeira de aproximadamente cinco metros de altura e não conseguia descer.

Utilizando uma escada prolongável, os militares conseguiram acessar o local e retirar o animal em segurança. O gato foi devolvido à sua dona sob aplausos de moradores que acompanhavam o resgate, demonstrando reconhecimento pelo trabalho da corporação.

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