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RECLAMAÇÕES DE PRESOS

Caso Motoristas Assassinados: Delegado diz que a população tem que rever a sua ira, sobre ataques ao MP e Defensoria

“Estamos tratando da forma que a lei preconiza que seja tratado, concordando ou não concordando, é assim que a gente faz, age na legalidade. E se eles estão aqui custodiados também tem a questão da alimentação”, explicou o delegado Mauricio Maciel.

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Polícia

Montagem omatogrosso.com

Destaque menor: Delegados Maurício Maciel e Olímpio da Cunha Fernandes Júnior

ATUALIZADA ÀS 11h22 – Sobre o caso monstruoso e polêmico dos assassinatos dos três motoristas de aplicativos em Várzea Grande, que repercute até os dias atuais, em entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (19), os delegados Mauricio Maciel e Olímpio da Cunha Fernandes Júnior, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), se posicionaram a favor do Ministério Público e da Defensoria Pública, que receberam ataques após a divulgação de trechos da audiência de custódia de Lucas Ferreira da Silva. Isso porque a defensoria pediu a liberdade do suspeito e o MP a abertura de inquérito para apurar a conduta dos policiais, após Lucas afirmar que

foi agredido na delegacia. Para Olímpio a “população tem que rever a sua ira”, explicando que todos estavam apenas cumprindo suas obrigações.

Os delegados destacaram as acusações feitas por Lucas e afirmaram que nenhum policial tocou no rapaz. Olímpio da Cunha disse que ninguém da delegacia iria correr o risco de prejudicar este processo.

“Na audiência de custódia a pessoa, muitas vezes com receio das consequências do que praticou, joga ao vento isso daí pra ver se cola. Não vai colar porque ninguém fez nada com eles, nós tratamos todas as pessoas, inclusive os presos, com muita dignidade. […] todos nós somos profissionais, além de saber que isso não seria certo, todos nós teríamos receio de colocar qualquer mácula numa prisão tão importante, então de modo algum isso aí prospera”.

O delegado também falou sobre o vídeo em que os rapazes aparecem comendo “baguncinhas” e explicou que os lanches foram comprados para que os jovens não passassem fome, já que não sabiam quando seria disponibilizada alguma refeição a eles. A preocupação era manter o ato da prisão o mais correto possível.

O delegado Mauricio Maciel também falou sobre a compra dos sanduíches e esclareceu que a polícia não deu tratamento diferente a nenhum deles, que apenas cumpriu a lei.

“Estamos tratando da forma que a lei preconiza que seja tratado, concordando ou não concordando, é assim que a gente faz, age na legalidade. E se eles estão aqui custodiados também tem a questão da alimentação”, explicou.

O delegado Olímpio ainda comentou sobre a atuação da Defensoria e do Ministério Público, afirmando que todos também agiram “conforme suas obrigações, conforme a lei, para que o suspeito tivesse seus direitos respeitados”.

“Tanto o Ministério Público, quanto a Defensoria Pública e o Poder Judiciário estão fazendo corretamente o papel que lhes cabe. Eu vi aí uma informação de que o defensor público foi agredido, foi ameaçado, isso não cabe, o defensor público está corretamente fazendo o trabalho dele. Ouvi também dizerem que o Ministério Público está acusando a polícia… isso também não cabe, o MP está fazendo o trabalho dele, quando uma menção é levantada, mesmo que seja falsa, é trabalho deles apurar, é natural isso”, explicou.

Ele criticou diretamente quem fez os ataques e pediu que a população entenda que o objetivo de todos é fazer cumprir a Justiça.

“Todos nós que trabalhamos com segurança pública, sabemos que isso é natural, isso não nos amedronta, não nos deixa constrangidos porque a gente sabe que cada um faz seu jogo. […] o defensor público é essencial à Justiça, se ele participa da audiência de custódia é como fiscal, para fiscalizar que também o suspeito vai ter seus direitos respeitados, então eu acho que a população tem que rever a sua ira, o seu temor e se contentar com a Justiça possível”.

O caso

Os menores E.G.M.L.,16,  L.P.S.,15 e Lucas Ferreira da Silva, 20, foram detidos na noite de segunda-feira (15). Os 3 são acusados de sequestrar e matar os motoristas de aplicativos Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, Nilson Nogueira, 42, e Márcio Rogério Carneiro, 34, que estavam trabalhando quando desapareceram entre os dias 11 e 14 de abril.

O delegado Nilson Faria, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que um dos adolescentes detidos pelos assassinatos, disse em depoimento que decidiu matar as vítimas para se vingar da morte do irmão. Um dos motoristas, Elizeu, chegou a implorar por sua vida, mas o adolescente o executou mesmo assim.

“A princípio, o objetivo era só o roubo, porém um desses indivíduos, um dos menores, ele no passado, em um assalto junto com um irmão, a vítima reagiu, o irmão dele morreu e ele levou um tiro na barriga. Ele informou que, de certa forma, queria se vingar. Queria que os bandidos também ganhassem”, disse o delegado.

Já se sabe que além do roubo dos veículos, a motivação dos suspeitos passou a ser os assassinatos, já que começaram a sentir prazer com os homicídios. Eles disseram à polícia que se continuassem soltos continuariam matando outras vítimas, na média de uma por dia.

 

 

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Polícia

Polícia Civil apreende carne clandestina e prende açougueiro em Aragarças

Operação Ganado flagra abate ilegal e comércio de produto sem procedência; pena pode chegar a cinco anos de prisão.

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Foto:PJC

A Polícia Civil de Aragarças (GO) deflagrou, na manhã de quinta-feira (15), a Operação Ganado, voltada ao combate do abate clandestino e da comercialização irregular de carne bovina em estabelecimentos comerciais da região. A ação resultou na prisão em flagrante de um açougueiro e na apreensão de aproximadamente 100 quilos de carne sem procedência e imprópria para o consumo.

De acordo com o suspeito, o animal teria sido abatido em uma fazenda no município vizinho de Bom Jardim de Goiás. No entanto, ele não apresentou a nota fiscal nem a Guia de Trânsito Animal (GTA) — documentos obrigatórios para o transporte e a venda da carne. A ausência desses registros configura crime contra a ordem tributária, conforme a Lei nº 8.137/1990, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão.

A operação contou com o apoio de equipes da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A carne apreendida foi imediatamente descartada e o estabelecimento autuado administrativamente com multa por comercializar produto de origem duvidosa.

Após ser detido, o açougueiro foi conduzido ao Hospital Getúlio Vargas para exame clínico cautelar e, em seguida, encaminhado à unidade prisional do município, onde permanece à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

O nome da operação, Ganado, faz referência ao termo espanhol para “gado”, numa alusão direta à natureza da investigação. A Polícia Civil informou que novas ações de fiscalização devem ser realizadas nos próximos dias, com o objetivo de coibir práticas ilegais e garantir a segurança alimentar da população.

 

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