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Braço direito de facção criminosa é preso pela Polícia Civil em Diamantino

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Um criminoso ligado à alta cúpula de uma facção criminosa atuante nos municípios de Tapurah, Itanhangá e Sorriso teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na noite de quarta-feira (31.08), em ação realizada pelos policiais da Delegacia de Diamantino (208 km a médio-norte de Cuiabá).

Considerado foragido da Justiça, o suspeito estava com mandado de prisão decretado pela Vara Única da Comarca de Tapurah, sendo apontado como espelho ou braço direito de uma das lideranças do grupo criminoso.

Ele era o responsável por receber as ordens do líder da facção, que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), para planejar e organizar diversas práticas criminosas, desde o envio de grandes quantidades de drogas, armas de fogo, artefatos explosivos, além de contribuir para a sentença e aplicação de castigos, conhecidos como “salves”.

A prisão do foragido ocorreu durante diligências dos policiais da Delegacia de Diamantino na Gleba Bojuí, ocasião em que o veículo Hyundai Tucson do procurado foi visto em frente a um mercadinho. Os policiais entraram no estabelecimento, onde localizaram e realizaram a abordagem do suspeito. Em checagem no sistema, foi confirmado se tratar do foragido da Justiça, que teve o mandado de prisão cumprido.

O delegado de Diamantino, Marcos Martins Bruzzi, destacou que a prisão do integrante do grupo criminoso é de grande relevância no combate ao crime organizado.

“Mesmo sendo considerado de alta periculosidade, o suspeito é uma pessoa discreta e que comandava os crimes a distância, dificultando-se, assim, a descoberta de seu paradeiro”, disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Agente de presídio Ahmenon é exonerado por governador após denúncia

O caso coincide com frustrada fuga de três juristas detidos na unidade

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Crédito: O popular do Paraná

O governador Mauro Mendes (União Brasil) exonerou o subdiretor do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, Marco Aurélio Vieira de Moraes. A decisão foi publicada no Diário Oficial que circulou na segunda-feira (10) e é válida desde 9 de novembro. A unidade prisional está localizada em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

A exoneração ocorre cinco dias após o advogado Pauly Ramiro Ferrari Dorado, custodiado no Ahmenon, denunciar supostos maus-tratos dentro da unidade. Pauly, no entanto, é um dos três advogados que teriam tentado fugir do presídio em 5 de novembro — fato que também pode ter motivado a saída do gestor —, além de ter sido flagrado com drogas, que ele afirma terem sido “plantadas”.

A publicação no Diário Oficial registra que o governador resolve “exonerar, a pedido”, Marco Aurélio do cargo de subdiretor da unidade, função de nível DGA-6 da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

Tentativa de fuga

Na madrugada de 5 de novembro, por volta da 1h, um policial penal que atuava na torre de vigilância ouviu um barulho vindo da sala de Estado-Maior área destinada a detentos com prerrogativa legal, como advogados — e pediu apoio para checagem.

Durante a vistoria, agentes constataram que o ferrolho da grade do banho de sol estava solto, indicando dano intencional. Equipes especializadas da Polícia Penal e da Polícia Militar foram acionadas para entrar no local e revista os presos. Um dos detentos chegou a avançar contra um policial, ameaçando a segurança das equipes.

Foram identificados na ação os advogados:

  • Nauder Júnior Alves Andrade, 30 anos

  • Pauly Ramiro Ferrari Dourado, 45 anos

  • Paulo Renato Ribeiro, 52 anos

Além deles, um quarto preso, de 63 anos, também estaria envolvido. Durante a revista, foram apreendidos materiais ilícitos e elementos que indicariam a tentativa de fuga. Todos foram encaminhados à Central de Flagrantes de Várzea Grande.

Denúncia de maus-tratos

Em versão divergente, Pauly Ramiro Ferrari Dourado — investigado na operação Patrono do Crime por suposta ligação com o Comando Vermelho — afirmou que os policiais penais teriam “plantado” drogas em sua cueca. Ele também denunciou maus-tratos no presídio e disse ter sido agredido pelo subdiretor exonerado, Marco Aurélio.

As denúncias ainda não foram confirmadas oficialmente. A Sejus não se manifestou sobre a exoneração nem sobre os relatos feitos pelo advogado até esta publicação.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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