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BOMBEIRO AFOGADO: Pais do Aluno pedem habilitação como assistente de acusação no júri

O MPE, na denúncia, requereu ainda a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados em favor dos familiares da vítima. “Em R$ 700 mil

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Polícia

Secom-MT

ATUALIZADA À 10h14 – Maria do Carmo Veloso e Cleuvimar Selvo Peres, pais do aluno bombeiro Lucas Veloso Peres, que morreu durante prática de exercícios, apresentaram requerimento para atuação como assistente do Ministério Público em processo em face do  Cap BM Daniel Alves de Moura e Silva e do Sd BM Kayk Gomes dos Santos. Veloso morreu durante treinamento na Lagoa Trevisan em Cuiabá.
“Requerem, por fim, se admitidos, sejam os mesmos devidamente cadastrados na ação de tal sorte que possam ter acesso a todos atos procedimentais já praticados, bem como aos que doravante sucederem”, diz trecho de peça apresentado nesta terça-feira (2).
A 13ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá denunciou Daniel Alves de Moura e Silva e Kayk Gomes dos Santos pelo homicídio duplamente qualificado do aluno Lucas Veloso Peres. De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso, os denunciados, agindo com dolo eventual, mataram a vítima mediante asfixia por afogamento e prevalecendo-se da situação de serviço. O crime aconteceu em fevereiro deste ano, durante um procedimento de instrução de salvamento aquático realizado na Lagoa Trevisan, na capital.
O MPE, na denúncia, requereu ainda a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados em favor dos familiares da vítima. “Em R$ 700 mil a ser arbitrado em desfavor do denunciado Cap BM Daniel Alves de Moura e Silva, ainda que inestimável a vida do ofendido, e no montante de R$ 350 mil a ser fixado em face do increpado Sd BM Kayk Gomes dos Santos, ainda que inestimáveis o sofrimento e a dor dos familiares, como forma de dar efetividade ao artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal”, requisitou o promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta.
De acordo com a denúncia, o Capitão BM Daniel Alves de Moura e Silva foi o responsável por comandar a atividade prática de instrução de salvamento aquático, tendo como monitores o codenunciado Sd BM Kayk Gomes dos Santos e o Sd BM Weslei Lopes da Silva. Inicialmente o capitão determinou que os alunos se organizassem em grupos de quatro militares para realizar uma corrida de cerca de um quilômetro e, na sequência, atravessar o lago a nado.
Conforme a dinâmica proposta, a cada dois alunos, um deveria portar o flutuador do tipo Life Belt. Nessa divisão, o Sd BM Lucas Veloso Peres ficou com a missão de levar o equipamento. Após percorrer aproximadamente 100m da travessia a nado, o aluno passou a ter dificuldades na flutuação e parou para se recompor, utilizando o Life Belt. Desconsiderando o estado de exaustão do soldado, o capitão determinou que ele soltasse o flutuador e continuasse o nado. A vítima tentou dar prosseguimento à atividade por diversas vezes, voltando a buscar o flutuador em razão das dificuldades.
O capitão insistiu para que o soldado soltasse o equipamento de segurança, proferindo ameaças, até que determinou ao codenunciado Sd BM Kayk Gomes dos Santos que retirasse o flutuador da vítima. O monitor retirou o Life Belt da vítima e lhe deu “vários e reiterados caldos”. Desesperado e com intenso sofrimento físico e mental, a vítima passou a clamar por socorro e pedir para sair da água.
O capitão, que estava em uma prancha, desceu do equipamento, ordenou que os alunos continuassem a travessia e disse que supervisionaria a vítima. Ele se posicionou à frente do aluno quando percebeu que ele submergiu. Ao retornar à superfície, o Sd BM Lucas Veloso Peres estava inconsciente. A vítima foi colocada na embarcação e imediatamente constatada que “não havia pulsação carotídea, e, portanto, havia entrado em parada cardiorrespiratória”. O aluno faleceu no local.

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Detentos do “Raio dos Evangélicos” trocam socos por causa de comida em penitenciária de Várzea Grande

A direção da unidade prisional foi comunicada e deve adotar as medidas disciplinares cabíveis. O caso está sob investigação.

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Foto: Assessoria/Sesp-MT

Uma briga entre cinco detentos foi registrada  no Bloco B, Raio 5 — conhecido como “Raio dos Evangélicos” — da Penitenciária Central de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos, em Várzea Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, o conflito foi motivado por desentendimentos relacionados à divisão de alimentos, como pão e achocolatado, além de outros atritos na convivência diária. Todos os envolvidos pertencem à facção criminosa Comando Vermelho (CV), embora estejam alocados em um setor destinado a internos que se declaram evangélicos.

Após a confusão, os detentos foram encaminhados à enfermaria da unidade para atendimento médico. Posteriormente, deverão passar por exame de corpo de delito na Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

A direção da unidade prisional foi comunicada e deve adotar as medidas disciplinares cabíveis. O caso está sob investigação.

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