CASO ADVOGADO EXECUTADO
Assassino e apoiador estavam hospedados no mesmo hotel no dia da execução de advogado em Cuiabá
A Polícia Civil aponta também que a empresária Maria Angélica Caixeta Gontigo – suspeita de ser a mandante do crime
Polícia

ATUALIZADA ÀS 15h27 – No decorrer das investigações da Polícia Civil, evidenciou-se que Antônio Gomes da Silva, já apontado como o executor do advogado Roberto Zampieri e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, o intermediador, hospedaram-se no mesmo hotel em Cuiabá. Ambos são de Minas Gerais e vieram à capital mato-grossense, de acordo com os investigadores, exclusivamente para executar o jurista.
Já se sabe que Antônio foi o responsável por atirar cerca de 10 vezes na direção do advogado Roberto Zampieri, quando a mesmo deixava o seu escritório de advocacia, no bairro Bosque da Saúde. Barbosa, por sua vez, estava nas proximidades e “coordenou” o comparsa até a execução do crime.
A Polícia Civil aponta também que a empresária Maria Angélica Caixeta Gontigo – suspeita de ser a mandante do crime – também estava em Cuiabá no dia 5 de dezembro, data do crime.
Câmeras instaladas em rodovias e na entrada da cidade registraram o veículo dela, um Montana.
Inclusive, foi neste carro que Maria Angélica foi detida na cidade de Patos de Minas. O carro era blindado. “Foi o mesmo veículo que ela chegou em Cuiabá no dia dos fatos ou um dia antes, mas no dia ela estava aqui”, relatou o delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O trio está preso em Cuiabá e está à disposição da justiça. Enquanto os homens estão custodiados na Penitenciária Central do Estado (PCE), Maria Angélica está na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, unidade anexa à PCE.

Polícia
Mato Grosso apresenta redução em 41% de crimes de homicídios entre dez anos
Dados da Sesp mostram queda também nos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte

Mato Grosso apresentou redução de 41% nos crimes de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) nos últimos dez anos, em uma comparação entre os primeiros seis meses de 2015 e de 2025, conforme balanço do programa Tolerância Zero contra as facções criminosas.
No levantamento apontado sobre os principais crimes violentos, foram 327 homicídios registrados no primeiro semestre de 2025, contra 557 registrado no mesmo período de 2015.
“Os dados da Operação Tolerância Zero mostram claramente uma redução expressiva dos crimes. O Brasil e o nosso Estado perderam muito tempo para fazer esse enfrentamento, as leis sobre as quais nós temos que atuar não ajudam e nos acostumamos, lamentavelmente, com esse problema. Mas, diante de todo esse contexto, só me resta parabenizar porque, mesmo com as dificuldades, os resultados estão aí, e isso é resultado do trabalho sério das nossas forças de segurança. Não podemos achar que somos o suprassumo. Nós temos ainda um longo caminho a percorrer, estratégias a implementar, para continuar mudando esse resultado da violência”, afirmou o governador Mauro Mendes.
Em registros de latrocínio (roubo seguido de morte), por exemplo, também caíram na série histórica. Houve redução de 79%, com 24 ocorrências no primeiro semestre de 2015, contra cinco no mesmo período deste ano. Já em relação a 2019, o número passou de 29 para cinco registros, o que representa uma queda de 83%.
A lesão corporal seguida de morte apresentou queda percentual de 87%. Foram 15 casos registrados nos seis primeiros meses de 2015, contra apenas dois em 2025. Em comparação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados sete casos, a redução foi de 60%.
Para o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, o trabalho da força de segurança evita a população de ser vítima ou morta pela criminalidade.
“Os dados de crimes violentos caíram vertiginosamente. Derrubamos os números e estamos mostrando para a sociedade para que tenha o conhecimento dos investimentos do governo e do trabalho dos nossos policiais. Esses homens e mulheres estão lá dia e noite impedindo que os criminosos cometem crimes. Realmente, são números expressivos. Poucos Estados do país conseguiram derrubar esses índices como aqui em Mato Grosso”, apresentou Roveri.
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