Polícia
Agente penitenciário é preso após quebrar braço de enteado de seis anos
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Da Redação
Um homem identificado como Edson Batista Alves, 35 anos, foi preso no final da noite desta quarta-feira (20), acusado de agredir e quebrar o braço de um menino de apenas seis anos de idade, além disso ele teria agredido a companheira e ainda mantê-los em cárcere privado em um apartamento no bairro Alvorada, em Cuiabá.
De acordo com o boletim de ocorrência, Edson, que é agente penitenciário, veio de Rondonópolis (218 km de Cuiabá) para morar com a companheira e o enteado, de acordo com a companheira, na semana passada o agente penitenciário teria a agredido física e verbalmente, além disso teria realizado inúmeras ameaças, inclusive de morte, contra ela e o filho.
Ainda de acordo com as informações, desde a madrugada de quarta-feira, o agente teria iniciado uma série de ataques ao garoto de seis anos, onde o agente fazia comentários inapropriados contra o garoto, em um destes comentários, o homem chegou a dizer que o garoto é homossexual por ter sido criado com a vó, teria o chamado ainda de imprestável.
As coisas saíram do controle quando o agente penitenciário agrediu a criança e a feriu no olho e chegou a quebrar um dos braços do garoto, após ter agredido o garoto, o agente ainda teria tentado limpar o olho do mesmo com água quente que respingou na barriga da criança, na qual gerou uma pequena queimadura no abdome do menino.
Após ter covardemente agredido a criança, o casal teria ido a casa de uma amiga onde jantariam, no caminho, Edson teria ameaçado a companheira, foi então, que a mesma aproveitou o momento para ir até uma base da Polícia Militar (PM).
Durante o jantar, ela teria chamado um motorista de aplicativo e se dirigido a base da PM, o agente começou a procura-la e passou a dar voltas pela região, porém, foi detido pelos policiais em flagrante.
Edson é monitorado por uma tornozeleira eletrônica porque possui uma condenação por violência doméstica. Edson, a companheira e a criança, foram encaminhadas para a Central de Flagrantes de Cuiabá onde foi lavrado um boletim de ocorrência e posteriormente Edson foi apresentado para a Polícia Judiciária Civil (PJC) onde foram tomadas as medidas cabíveis.
Foto: TVCA/Facebook
Polícia
Mais de 5,6 mil mulheres vítimas de violência doméstica em 2024 foram atendidas pela Patrulha Maria da Penha da PM-MT
O programa, que teve início em 2019, tem como objetivo de encerrar ciclos de violência e resgatar a sensação de segurança e dignidade das vítimas.
A Patrulha Maria da Penha, vinculada à Polícia Militar, atendeu 5.670 mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso ao longo de 2024.
“A violência doméstica é um crime grave que viola os direitos humanos das mulheres. A atuação da Patrulha Maria da Penha é fundamental para garantir a segurança das vítimas, coibir novos episódios de violência e promover a responsabilização dos agressores”, ressalta a tenente-coronel, Ludmila Eickhoff, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, responsável pelo projeto.
No último ano, 13.754 medidas protetivas foram decretadas pelo Poder Judiciário e 503 casos de descumprimento foram registrados. A Patrulha Maria da Penha também realizou 12.671 visitas solidárias às vítimas e 1.398 aos autores dos crimes.
Já as prisões em flagrante de suspeitos por violência doméstica registrou um aumento de 56,4%, saltando de 140, em 2023, para 219 em 2024.
O Estado não registrou nenhum caso de feminicídio entre as mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha.
Conforme a tenente-coronel Ludmila, o número de atendimento às vítimas de violência é resultado do crescimento do programa ao longo dos anos, que promove atividades de prevenção primária com realização de palestras, orientações, blitz educativas e outras formas de acolhimento, assegurando uma rede de proteção e incentivando as vítimas às denúncias.
A coordenadora do programa Maria da Penha explica que o primeiro contato da vítima com a rede de proteção geralmente se dá pela Polícia Militar, por meio do 190. Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe policial realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir a segurança da vítima e, posteriormente, o registro da ocorrência.
Atualmente, 145 militares compõem o efetivo do programa, que está inserido em todos os 15 Comandos Regionais da Polícia Militar, presentes em 86 municípios.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cláudio Fernando Tinoco, destaca que o programa tem reduzido índices de reincidência de violência entre as mulheres atendidas, e que os resultados positivos são uma soma de esforços no trabalho do policiamento ostensivo, preventivo e dos investimentos do Governo do Estado no âmbito da segurança pública em Mato Grosso.
Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 2,3 milhões no programa, voltados para compra de viaturas e equipamentos tecnológicos e de trabalho próprios, além da reforma de locais e sedes para atendimento às vítimas atendidas.
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