Opinião
Várzea Grande, 150 anos em constante desenvolvimento pela grandeza de sua Gente
Opinião
Por: Wilson Pires
Várzea Grande completa 150 anos de forma vigorosa, mesmo diante das grandes crises nacionais e das disputas políticas.
Isto quer dizer que o desenvolvimento natural, sobrepôs as crises, venham elas de onde vierem.
Falo de Várzea Grande, por ser um município especial em vários sentidos, desde a maneira de portar de seu povo até a garra e vitalidade dos seus empresários.
Acredito que a maior rivalidade que ainda perdura até hoje, seja muito mais por causa de sua situação geográfica de vizinha de Cuiabá, já que são apenas separada pelo rio de mesmo nome ou por injunções políticas, que são afloradas em todo este imenso país chamado Brasil.
Mas vamos lá. Apesar de todas as criticas que desferem contra Várzea Grande, principalmente no comparativo com a capital do Estado, como se fosse possível diante de nossa história e nossa organização política, que alguma cidade fosse melhor que a capital do Estado, mesmo sabendo que em alguns comparativos existem muitas cidades melhor avaliadas que as capitais.
Agora a força de Várzea Grande, que foi forjada em meio a Guerra deste imenso país chamado Brasil com o vizinho país, Paraguai vem de laços familiares e principalmente daqueles que nunca se deixaram abater, por isso sazonalmente a cidade aparece às vezes bem, às vezes em desvantagem comparativamente.
Seja na política, na economia ou em qualquer outro setor, Várzea Grande responde às intempéries econômicas com criatividades, trabalho e esperança num futuro melhor
Como qualquer cidade que tem desafios gigantes, como atender a uma população de 300 mil habitantes e que facilmente chega aos 400 mil por causa da distancia que a separa da capital e de outras cidades do Vale do Rio Cuiabá, levando muitas pessoas a residirem aqui e trabalharem em outras praças ou vice-versa, Várzea Grande se demonstra altaneira e imbatível, mesmo a gente não podendo desconhecer seus problemas que são os mesmos de Cuiabá ou de qualquer outra grande cidade ou mesmo as chamadas metrópoles.
Mesmo assim, Várzea Grande é uma cidade de porte e seus problemas ainda são manejáveis, dependendo muito dos seus dirigentes para solucioná-los ou então para torná-los mais agudos.
Cabe aos gestores se conscientizarem o quanto a população e a cidade dependem de suas atitudes e responsabilidades.
Aqui está o cerne da questão, pois desde maio de 2015, Várzea Grande, trocou de mãos e ficou tácito para todos que agora a cidade está em boas mãos, pois os gestores têm procurado assegurar aos seus habitantes um modelo de vida decente.
Outros também atuaram pelo bem-estar da cidade, mas foram indulgentes com suas obrigações e com a necessidade de olhar para o futuro, pois o gestor público necessita de planejamento, sob pena da cidade regredir por falta de políticas públicas que atentem para os impactos do crescimento que pode tanto ser ordenado como desordenado.
Várzea Grande sofre como as grandes metrópoles, os problemas das especulações imobiliárias, das favelas, das migrações desordenadas, das drogas, dos assaltos, dos crimes organizados e dos congestionamentos.
Nesse município que no passado se descuidou muito da educação, da saúde, da segurança, das malhas viárias e dos carentes. Às vezes parece que parou no tempo. Foi esquecido e relegado a planos inferiores, buscando o desenvolvimento desordenado e cruel.
Mas isso ficou no passado. Pois, novos ares surgiram e vieram de uma migrante, de uma paulista, que não se cansa de falar que aqui constituiu sua maior riqueza, sua família que é de nascidos em Várzea Grande e prosperou e se tornou referência não apenas política, mas como gestora pública.
Sua população é tranqüila, porém ativa. O comércio e a indústria são fortes, uma vez que, com suas grandes empresas e os atacadistas fornecem todo o norte mato-grossense. A indústria, apesar da crise econômica que atravessamos, continua ampliando ininterruptamente suas instalações e investindo em produtividade.
A exploração da industrialização, ocorrida em todos os cantos do município, estimulou o comércio.
E se Várzea Grande sempre foi caminho, passagem, o destino mais uma vez lhe foi fiel. Privilegiada pelo relevo e embalada pela vontade de decolar, a cidade ganhou em 1949 um moderno Aeroporto, localizado a 8 quilômetros do centro da Capital Cuiabá. Do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, saem vôos para os mais diversos destinos que vão de fazendas e garimpos até grandes centros do país.
E no tear do tempo Várzea Grande vai sendo gerada por seu povo, sua gente e a vida que leva. Acolhe nos braços migrantes de toda parte, oferece oportunidades, vira gente grande, desenvolvida e progressista, gera riquezas sem abandonar suas raízes.
Os antigos vaqueiros já não são vistos levando o gado para a Passagem da Conceição, mas a tradição permanece. Várzea Grande cresceu para ser caminho. Passam vidas, cruzam histórias.
Várzea Grande é um lugar especial, portal de entrada e saída para a grande fronteira agrícola do País, por conseguir absorver com muita maestria as mudanças freqüentes ocorridas em nossa economia.
Ela não é uma cidade apenas do futuro, Várzea Grande é de agora e terá sempre sua marca indelével na história de Mato Grosso e na consolidação de todo desenvolvimento que por aqui passou, passa e passará, pois ela faz parte de um conjunto de pessoas e ações que sempre nortearam a política e a economia como um todo, desde os primórdios de sua existência.
Várzea Grande é Mato Grosso, Várzea Grande é Brasil.
Opinião
A felicidade incomoda as pessoas e o livre arbítrio de ser feliz!
*Por -Soraya Medeiros
A felicidade, essa sensação tão desejada e ao mesmo tempo tão subjetiva, nem sempre é vista com bons olhos por todos. Muitos já devem ter sentido aquele olhar enviesado ou ouvido um comentário irônico ao compartilhar momentos de alegria. Essa reação, embora desconcertante, revela algo profundo sobre as dinâmicas humanas: a felicidade incomoda.
Mas por quê? A resposta não é simples. Para alguns, a felicidade alheia pode servir como um espelho que reflete insatisfações pessoais, desafios não superados ou sonhos abandonados. Para outros, ela pode soar como uma afronta, como se a alegria do outro fosse um lembrete de algo que lhes falta. Esse desconforto, muitas vezes mascarado por críticas ou indiferença, evidencia o quanto a nossa própria percepção da felicidade está profundamente conectada ao ambiente em que vivemos e às relações que construímos.
No entanto, ser feliz é uma escolha. E é justamente essa decisão que pode gerar um certo estranhamento. O livre arbítrio de ser feliz, muitas vezes, exige coragem. Coragem para romper padrões, desafiar expectativas externas e, acima de tudo, assumir a responsabilidade pelas próprias emoções. Em uma sociedade que frequentemente valoriza a luta e o sofrimento como indicadores de “sucesso” ou “valor”, escolher a felicidade pode ser interpretado como um ato de rebeldia.
Essa rebeldia, no entanto, é essencial para quem deseja viver plenamente. A felicidade não deve ser encarada como um privilégio, mas como um direito intrínseco de cada ser humano. Exercitar esse direito passa por compreender que ninguém é responsável pela nossa alegria além de nós mesmos. O que os outros pensam ou sentem diante da nossa felicidade é um reflexo do mundo interno deles, não do nosso.
Entender isso é libertador. Significa que podemos seguir em frente, confiantes na escolha de sermos felizes, independentemente das reações alheias. Significa, também, que podemos exercer empatia com aqueles que não conseguem celebrar a nossa alegria, reconhecendo que eles talvez estejam em um momento de luta pessoal.
Por outro lado, é importante considerar como diferentes culturas percebem e valorizam a felicidade. Em algumas sociedades, a felicidade é vista como um objetivo coletivo, em que a harmonia social e o bem-estar da comunidade têm um papel central. Em outras, ela é mais individualista, relacionada à realização pessoal e à conquista de objetivos próprios. Essas visões distintas influenciam as reações das pessoas diante da alegria alheia. Por exemplo, em culturas onde o coletivo é priorizado, a felicidade individual pode ser interpretada como egoísta ou desconsiderada se não beneficiar o grupo. Já em contextos mais individualistas, a felicidade do outro pode ser vista como inspiração ou, em alguns casos, como competição.
Essa diversidade cultural nos convida a refletir sobre como nossa própria percepção da felicidade foi moldada e como podemos ampliar nossa visão para compreender diferentes perspectivas. Ao reconhecermos essas diferenças, nos tornamos mais tolerantes e empáticos, tanto com nossas próprias escolhas quanto com as dos outros. Ademais, isso nos ajuda a perceber que o que incomoda em uma cultura pode ser celebrado em outra, enriquecendo nossa compreensão sobre o impacto cultural nas experiências humanas.
Porém, o livre arbítrio de ser feliz também vem acompanhado de responsabilidade. Ser feliz é um ato individual, mas que ecoa coletivamente. Quando cultivamos a felicidade de forma genuína e respeitosa, inspiramos aqueles ao nosso redor a fazerem o mesmo. Essa é uma das mais belas manifestações do poder humano: a capacidade de transformar o ambiente, não pela imposição, mas pelo exemplo.
Portanto, não permita que o desconforto alheio sufoque a sua alegria. Celebre suas conquistas, viva seus momentos de paz e permita-se ser feliz – não como um desafio ao mundo, mas como um compromisso consigo mesmo. Afinal, a verdadeira liberdade está em abraçar o próprio caminho, independentemente de como ele é percebido pelos outros. E ser feliz é, sem dúvida, uma das escolhas mais poderosas que podemos fazer.
Soraya Medeiros é jornalista com mais de 22 anos de experiência, possui pós-graduação em MBA em Gestão de Marketing. É formada em Gastronomia e certificada como sommelier.
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