Opinião
A LAVA-JATO E A PSICANÁLISE
Opinião

Por: AUREMÁCIO CARVALHO
Segundo Carl Jung, psicanalista suíço e discípulo de Freud na consolidação da Psicanálise como método científico de abordar nossas neuroses, os arquétipos são conjuntos de “imagens primordiais”, originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo. Os arquétipos da Morte, do Herói e do Fora de Lei são exemplos de algumas figuras que todos nós temos no imaginário desde criança, independente de onde fomos criados, do país que vivemos e das nossas religiões e crenças; essas imagens são internalizadas por todos- ricos e pobres, “coxinhas ou mortadelas”. É por isso que os arquétipos estão presentes nos mitos, lendas e contos de fadas e…até na política, acreditem. Eles dão significado para as percepções e visões que passamos para a sociedade. Hoje, os arquétipos podem ser encontrados nos filmes, na publicidade, em discursos políticos e ideológicos, marketing político, como assistimos, nesses dias de Lava-Jato. Afinal. eles externam o que existe no nosso inconsciente. Passando para o campo prático da nossa “torre de babel” política atual, alguns arquétipos podem ser facilmente detectados: 1- O do governante eficiente- está no poder e o poder é sua meta final- “não renuncio”; liderança e poder é o que importa, pois os fins justificam os meios usados, até a ilusão, a falsificação da nossa realidade concreta, promessas do paraíso etc. Em suma, “o poder não é tudo…. mas, é só que importa…aos amigos as benesses, aos inimigos, a lei” 2- O do Mago- representa o arquétipo daqueles que desejam justificar os princípios e as ações que regem o seu comportamento político-dirigente ou empresarial, mesmo que contestados. Os empresários podem ser percebidos comumente como Magos, assim como os atletas. As pessoas “mágicas” geralmente possuem sonhos, ilusões e aspirações que muitos avaliam como impossíveis ou impraticáveis, mas, para elas, o cerne da magia é ter uma visão na direção/meta na qual se deva caminhar e, ponto final. O resto é o resto…Quando algo dá errado, os Magos analisam seus comportamentos, a fim de perpetrar uma mudança, principalmente, exterior, buscando impactar a percepção das pessoas e grupos sobre a sua ação política ou empresarial-(embora, muitas vezes, as pesquisas de opinião, os desmintam; a ação da Justiça, do MP ou da Polícia também, mas, isso faz parte do jogo). Em suma, “nós podemos… não vai ter…. ou, é golpe… não é propina… é doação”. “Mais honesto do que eu? Só Jesus Cristo”; 3 – O do “Cara”- Quando o arquétipo do “Cara Comum” está ativo em uma pessoa, ela usará roupas simples ou outros trajes comuns- camisetas, tênis, bonés temáticos etc- falará de um modo coloquial, direto, usando até de palavrões, se necessário, acusam as “elites”; “eles x nós”. O objetivo é fazer parte do grupo e ser igual a todos ou a maioria, para conquistar seus corações, seu apoio ou sua militância. (Ele mesmo, que você está pensando!”). 4- O do Herói. Nesse arquétipo do herói, a pessoa se fortalece com o desafio, sente-se ultrajada pelas “injustiças”, “perseguições” e busca responder aos fatos, negando-os, mesmo que comprovados por fontes idôneas como a Justiça ou o MP, ou inquéritos policiais e provas documentais; ou desqualificando os acusadores. Ou seja, “a verdade que vale é a minha”. O resto são “deturpações de inimigos, da mídia, da direita radical..” 5-Carl Jung ainda explica outro arquétipo- O do Fora-da-Lei. É também conhecido como “revolucionário”. Tem a sedução do “fruto proibido”, de testar limites políticos, empresarias, éticos e legais, de “andar na beira do abismo”. O arquétipo do Fora-da-lei fornece, ainda, uma maneira de dar continuidade às antigas práticas e comportamentos, mesmo ilegais ou antiéticos, à margem da lei, beirando ou adentrando os caminhos da corrupção. Afinal,”as regras foram feitas para serem quebradas”; “se não deixarmos rastros-crime perfeito, jamais seremos apanhados”. Ou, como disse o Ministro Gilmar Mendes-STF, analisando o Petrolão e a Lava Jato, o “mensalão” devia ter sido julgado em “um Juizado Especial de Pequenas Causas”, dado o pequeno valor desviado-(400 milhões),se comparado com os apontados, até agora, 40 bilhões da Lava Jato. Pois é, prezado/a leitor/a: nestes tempos confusos, irreais, mágicos ou inexplicáveis,que estamos vivendo no Brasil, a psicanálise pode ser uma ferramenta para entendermos a situação, os limites, as consequências e o fim dessa eterna novela político-policial-judicial em que estamos atolados, esse baile de máscaras dos carnavais antigos; com as baterias das diversas escolas de samba- Judiciário, MP, PF- “atravessando” o enredo com delações, versões, contraversões, o “japonês da PF” na nossa porta às 06:00 hs da madrugada…..Como disse um cientista político, o desfecho desse samba atravessado, é “uma contagem do olho eletrônico para saber o que vai acontecer… está um certo diálogo de surdos agora”. Se Michel Temer conseguir- o que quase impossível- salvar a cara, vai governar ou o Brasil vai parar de vez? Ou, vamos partir para uma radicalização política e social sem controle, como as amostras dos protestos de “movimentos sociais” tem nos dado a cada dia. Quem sobreviver,verá…. “A vida tem suas encruzilhadas, como outros caminhos da terra.”, como já dizia o “bruxo” Machado de Assis.
(*) Auremácio Carvalho é Advogado.


Por: Virginia Mendes
As redes sociais se tornaram uma importante ferramenta de comunicação, interação e inclusão entre as pessoas, congraçar, informar, aprender, descobrir, está na palma de nossas mãos. Propagar o bem, sem olhar a quem, talvez seja a mais altruísta das ações que as tecnologias nos permitem. No entanto, infelizmente, também se tornaram um espaço propício para ataques e disseminação de Fake News, o que tem causado inúmeras maldades e prejuízos a indivíduos e sociedade em geral. Os ataques nas redes sociais têm se tornado cada vez mais frequentes e, muitas vezes, gratuitos.
Desde que meu marido, o governador Mauro Mendes, alimentando sua vocação para entrar na política, resolvendo se candidatar a cargos públicos, eu o apoiei, dei força, assumi quase a totalidade das nossas responsabilidades empresariais, família e problemas. A política absorve, envolve e nunca tem hora para convocações, tenho consciência do que isso nos traria e permiti concordando, a ele e a nossa família, que ele pudesse e enveredasse pelos seus sonhos.
Não é incomum, nas poucas horas que meu marido está presente, no porto seguro de nosso lar, em família, que não surja uma abordagem telefônica, uma notícia ou um compromisso inesperado, que não nos faça largar tudo para atender as obrigações públicas pelas quais seu cargo exige… Sempre fui parceira, companheira, esposa, mãe, sócia e cúmplice das escolhas de Mauro. Somos felizes, nos amamos e temos ainda grandes desafios pessoais, profissionais e familiares a enfrentar e vencer, como qualquer pessoa comum, igual a tantas outras da nossa porta de casa para dentro.
Virginia Mendes – Primeira Dama Do Estado De Mato Grosso.
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