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A importância da Ouvidoria

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Modernamente, principalmente após a Constituição Federal de 1988, verificou-se no Brasil um crescimento acentuado da participação popular na definição e fiscalização das políticas públicas, da prestação dos serviços estatais, na formação dos mais diversos órgãos- conselhos, movimentos, etc que buscam fazer ouvir a voz do cidadão perante as autoridades constituídas, em todos os níveis. O objetivo desse controle- interno ou externo, ou seja, do próprio órgão através de instrumentos específicos- a corregedoria, por exemplo, ou, externos- o TCU, o MP, ou o próprio cidadão-usuário ou beneficiário do serviço publico prestado, é respaldado na Carta Magna, no art. 37, prevê-se que a Administração Pública deve pautar suas ações pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, dentre outros. O art. 74, § 2º da Lei Maior agasalha o princípio da representação, outorgando a qualquer cidadão o direito de representar contra ilegalidades do órgão público.  E, um dos mecanismos desse controle social, sem dúvida, é a Ouvidoria, como canal de contato direto do cidadão com o órgão público. Tanto o cidadão- servidor do próprio órgão, quanto os usuários e os cidadãos/(as) em geral. Por meio dela, o cidadão não somente avalia e acompanha a execução das políticas públicas, como pode influir na sua definição, propondo melhorias, metodologias, novas formas de prestação de serviços, retificação de práticas e rotinas, etc, como ocorre com as Ouvidorias de Públicas no Brasil, em geral. Assim, a Ouvidoria é um serviço de atendimento à comunidade-interna e externa-com atribuições de ouvir, encaminhar e acompanhar críticas, sugestões, elogios, queixas, denúncias etc. É um órgão, de natureza mediadora, sem caráter administrativo deliberativo, executivo, judicativo, que exerce suas funções diretamente junto a Unidades e Órgãos  Públicos e população em geral, para atingir seus fins. Elo de comunicação entre a Entidade e a comunidade externa e interna. Em resumo, verifica-se que o Ouvidor não é o crítico de plantão, mas sim, um agente permanente de defesa da cidadania, e, para tanto, deve se municiar de conhecimentos multidisciplinares, para poder enfrentar o complexo desafio de representar o cidadão dentro de uma instituição, sem estabelecer um contencioso permanente e desgastante. Legitimando a sua ação junto ao cidadão, por atender às suas expectativas, e conseguindo firmar um espírito de parceria interna na instituição em que atua, o Ouvidor/Ombudsman estará alcançando o seu objetivo, aprimorando o relacionamento entre a organização e o cidadão.  Em um país como o Brasil, onde o autoritarismo ainda é defendido por muitos como uma virtude, a Ouvidoria auxilia no fortalecimento do indivíduo perante as grandes e cada vez mais complexas estruturas prestadoras de serviços e produtos, incentivando a participação e, por conseqüência, o grau de conscientização da cidadania e valorização da democracia. É, por fim, um instrumento indispensável para a consolidação democrática e a efetivação dos direitos humanos como uma política e diretriz de Estado.

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(*) Auremácio Carvalho é Advogado e ex-Ouvidor Geral de Polícia de Mato Grosso.

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Maldades não passarão

Resiliência e fé nos mantêm firmes diante das agressões e da maldade

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Foto: Divulgação - Rede Social

Por: Virginia Mendes

As redes sociais se tornaram uma importante ferramenta de comunicação, interação e inclusão entre as pessoas, congraçar, informar, aprender, descobrir, está na palma de nossas mãos. Propagar o bem, sem olhar a quem, talvez seja a mais altruísta das ações que as tecnologias nos permitem. No entanto, infelizmente, também se tornaram um espaço propício para ataques e disseminação de Fake News, o que tem causado inúmeras maldades e prejuízos a indivíduos e sociedade em geral. Os ataques nas redes sociais têm se tornado cada vez mais frequentes e, muitas vezes, gratuitos.

 

Desde que meu marido, o governador Mauro Mendes, alimentando sua vocação para entrar na política, resolvendo se candidatar a cargos públicos, eu o apoiei, dei força, assumi quase a totalidade das nossas responsabilidades empresariais, família e problemas. A política absorve, envolve e nunca tem hora para convocações, tenho consciência do que isso nos traria e permiti concordando, a ele e a nossa família, que ele pudesse e enveredasse pelos seus sonhos.

 

Não é incomum, nas poucas horas que meu marido está presente, no porto seguro de nosso lar, em família, que não surja uma abordagem telefônica, uma notícia ou um compromisso inesperado, que não nos faça largar tudo para atender as obrigações públicas pelas quais seu cargo exige… Sempre fui parceira, companheira, esposa, mãe, sócia e cúmplice das escolhas de Mauro. Somos felizes, nos amamos e temos ainda grandes desafios pessoais, profissionais e familiares a enfrentar e vencer, como qualquer pessoa comum, igual a tantas outras da nossa porta de casa para dentro.

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Virginia Mendes – Primeira Dama Do Estado De Mato Grosso.

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