Opinião
Fla x Flu e Corinthians x Ponte Preta: 22 e 40 anos depois
Opinião
Rio e São Paulo vão reviver duelos que marcaram épocas.
Por: Guilherme Arcorverde
Fla-Flu no Rio após 22 anos
Campeonato Carioca. Octogonal final. Último jogo que decidiria o campeonato. Flamengo jogava pelo empate por ter tido a melhor campanha. Fluminense tinha que vencer. Maracanã lotado. Ano do centenário do Rubro-Negro, que jogava pelo empate para ser campeão. Já no apagar das luzes, Aílton, que já brilhara vestindo a camisa do Flamengo, faz um salseiro na ponta direita e chuta direto pro gol. Na pequena área aparece Renato Gaúcho e desvia de barriga fazendo o gol do título do Tricolor. Gol muito exaltado e lembrado pelos tricolores até hoje.
Quatro anos antes, em 1991, com a tradicional final em dois jogos, foi o Rubro-Negro que se sagrou campeão ganhando o Tricolor das Laranjeiras por 4×2, com um show do Maestro Júnior.
Tido como um dos maiores clássicos do mundo, Flamengo e Fluminense já fizeram inúmeros jogos memoráveis ao longo de mais de 100 anos. Mas, em decisões, tem sido raro se encontrarem. Agora ,em 2017, a história continua, depois de ser interrompida por longos anos…
Quem leva?
Se no Rio foram precisos esperar 22 anos para Flamengo e Fluminense decidirem o título, em São Paulo a demora foi maior, porque Corinthians e Ponte Preta voltam a se enfrentar na decisão após 38 anos.
Os dois clubes duelaram em uma decisão em duas oportunidades. A final que marcou época foi a de 1977, quando a equipe do Parque São Jorge se sagrou campeão após uma saga de 23 anos sem título. Corinthians e Ponte voltariam a decidir o Paulista em 1979 e novamente deu Timão. Acontece que, a conquista histórica corintiana, de 77, simbolizou a quebra de um longo período sem sequer uma conquista. A de 79, portanto, passa um pouco despercebida.
Em uma final de 3 jogos, só decidido no terceiro, a torcida do Timão, presente no Morumbi, foi ao delírio quando Basílio fez o gol do desafogo aos 36 minutos do segundo tempo.
A Ponte, para muitos era a favorita a levar o Paulista daquele ano por possuir um time mais técnico. Em contrapartida quem levou foi o Corinthians depois de 3 jogos muito disputados e emocionantes (1×0 Corinthians no primeiro; 2×1 Ponte no segundo e finalmente 1×0 Timão no terceiro).
Chegou a hora da Ponte enfim levantar seu primeiro caneco? Lembrando que a Equipe de Campinas jamais foi campeã ao longo de sua centenária história. Ou mais uma vez dará Corinthians?
1977-2017. 40 anos depois
Opinião
A felicidade incomoda as pessoas e o livre arbítrio de ser feliz!
*Por -Soraya Medeiros
A felicidade, essa sensação tão desejada e ao mesmo tempo tão subjetiva, nem sempre é vista com bons olhos por todos. Muitos já devem ter sentido aquele olhar enviesado ou ouvido um comentário irônico ao compartilhar momentos de alegria. Essa reação, embora desconcertante, revela algo profundo sobre as dinâmicas humanas: a felicidade incomoda.
Mas por quê? A resposta não é simples. Para alguns, a felicidade alheia pode servir como um espelho que reflete insatisfações pessoais, desafios não superados ou sonhos abandonados. Para outros, ela pode soar como uma afronta, como se a alegria do outro fosse um lembrete de algo que lhes falta. Esse desconforto, muitas vezes mascarado por críticas ou indiferença, evidencia o quanto a nossa própria percepção da felicidade está profundamente conectada ao ambiente em que vivemos e às relações que construímos.
No entanto, ser feliz é uma escolha. E é justamente essa decisão que pode gerar um certo estranhamento. O livre arbítrio de ser feliz, muitas vezes, exige coragem. Coragem para romper padrões, desafiar expectativas externas e, acima de tudo, assumir a responsabilidade pelas próprias emoções. Em uma sociedade que frequentemente valoriza a luta e o sofrimento como indicadores de “sucesso” ou “valor”, escolher a felicidade pode ser interpretado como um ato de rebeldia.
Essa rebeldia, no entanto, é essencial para quem deseja viver plenamente. A felicidade não deve ser encarada como um privilégio, mas como um direito intrínseco de cada ser humano. Exercitar esse direito passa por compreender que ninguém é responsável pela nossa alegria além de nós mesmos. O que os outros pensam ou sentem diante da nossa felicidade é um reflexo do mundo interno deles, não do nosso.
Entender isso é libertador. Significa que podemos seguir em frente, confiantes na escolha de sermos felizes, independentemente das reações alheias. Significa, também, que podemos exercer empatia com aqueles que não conseguem celebrar a nossa alegria, reconhecendo que eles talvez estejam em um momento de luta pessoal.
Por outro lado, é importante considerar como diferentes culturas percebem e valorizam a felicidade. Em algumas sociedades, a felicidade é vista como um objetivo coletivo, em que a harmonia social e o bem-estar da comunidade têm um papel central. Em outras, ela é mais individualista, relacionada à realização pessoal e à conquista de objetivos próprios. Essas visões distintas influenciam as reações das pessoas diante da alegria alheia. Por exemplo, em culturas onde o coletivo é priorizado, a felicidade individual pode ser interpretada como egoísta ou desconsiderada se não beneficiar o grupo. Já em contextos mais individualistas, a felicidade do outro pode ser vista como inspiração ou, em alguns casos, como competição.
Essa diversidade cultural nos convida a refletir sobre como nossa própria percepção da felicidade foi moldada e como podemos ampliar nossa visão para compreender diferentes perspectivas. Ao reconhecermos essas diferenças, nos tornamos mais tolerantes e empáticos, tanto com nossas próprias escolhas quanto com as dos outros. Ademais, isso nos ajuda a perceber que o que incomoda em uma cultura pode ser celebrado em outra, enriquecendo nossa compreensão sobre o impacto cultural nas experiências humanas.
Porém, o livre arbítrio de ser feliz também vem acompanhado de responsabilidade. Ser feliz é um ato individual, mas que ecoa coletivamente. Quando cultivamos a felicidade de forma genuína e respeitosa, inspiramos aqueles ao nosso redor a fazerem o mesmo. Essa é uma das mais belas manifestações do poder humano: a capacidade de transformar o ambiente, não pela imposição, mas pelo exemplo.
Portanto, não permita que o desconforto alheio sufoque a sua alegria. Celebre suas conquistas, viva seus momentos de paz e permita-se ser feliz – não como um desafio ao mundo, mas como um compromisso consigo mesmo. Afinal, a verdadeira liberdade está em abraçar o próprio caminho, independentemente de como ele é percebido pelos outros. E ser feliz é, sem dúvida, uma das escolhas mais poderosas que podemos fazer.
Soraya Medeiros é jornalista com mais de 22 anos de experiência, possui pós-graduação em MBA em Gestão de Marketing. É formada em Gastronomia e certificada como sommelier.
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