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Cuiabá 301

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Deputado Estadual Eduardo Botelho

Hoje é aniversario da minha querida Cuiabá; minha casa, meu lar. Escrevo para deixar aqui minha mensagem de felicitação e homenagens a esta cidade que carrega tanta história, tantas tradições e tantos encantos.

Neste momento o mundo tem um inimigo em comum, invisível aos olhos humanos, mas potente, veloz e traiçoeiro o suficiente para atacar aquilo que é mais digno ao homem aqui na terra: sua saúde física, saúde financeira e seu trabalho, afetando toda a estrutura da pessoa e da sociedade. Em meio a isso tudo, nossa querida jovem senhora Cuiabá faz seus 301 anos. Esta sim destemida, bela e forte como sempre!

Só quem nasceu em Cuiabá ou aqui está morando por algum tempo entende o que estou falando. Esta cidade calorosa em todos os sentidos, dócil e acolhedora, é calma porque já viveu de tudo um pouco. Ou o bastante para saber que dias melhores estão por vir e por mais difícil que for o desafio, ela sempre sairá forte e vencedora.

Quando falamos em Cuiabá falamos no seu povo, os nascidos e os chegados de todos os rincões do Brasil e do mundo. Estes já enfrentaram períodos de guerras; dentre tantas, a do Paraguai, enchentes muitas, como a de 1974 onde o rio subiu próximo a 11 metros, pestes como a varíola em 1867 e a gripe espanhola em 1918, conflitos internos como a rusga e de todas estas e das outra Cuiabá saiu mais forte, mais generosa e mais hospitaleira.

Por tudo isso que nestes seus 301 anos minha mensagem é de agradecimento e esperança. Agradecimento por orgulhosamente ser um livramentense cuiabano de chapa e cruz e poder aqui viver e compartilhar todos os dias da minha vida com esse povo maravilhoso que nos enche de coragem, ânimo, orgulho e felicidade. De esperança porque sabemos que os filhos desta terra, nascidos ou chegados, não fogem a luta e com a gente não será diferente.

Vamos enfrentar os desafios que estão acontecendo, os que estarão por vir e vencer todos! Como na música do grupo Sorriso Maroto: “acredito hoje em coisas que ninguém ensinou, acredito que dias melhores estão por vir e amores de verdade surjam no olhar”.

Não só acredito como prometo lutar cada segundo para que isso, não apenas com as forças que tenho e com o poder que me foi concedido (presidente do legislativo estadual), mas, acima de tudo, com a coragem de ir aonde preciso for e devolver a paz, segurança, saúde e trabalho a nossa gente, principalmente aos mais necessitados, aos menos assistidos. Mas também aos geradores de emprego e renda.

Aniversário é para olharmos para a trás com gratidão e para a frente com fé. E com a fé que tenho em Deus e em Nosso Senhor Bom Jesus de Cuiabá, concluo solicitando a todos que tenham fé, tranquilidade e sigam as orientações de nossas autoridades governamentais e sanitárias. Afirmo que o momento é de união de todos os poderes, de todas as instituições e de todas as pessoas. Nós do legislativo mato-grossense vamos trabalhar diuturnamente para isso!

Viva Cuiabá, viva o povo cuiabano, os nascidos e os de todos os rincões que aqui vivem! Parabéns, minha linda capital!

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A felicidade incomoda as pessoas e o livre arbítrio de ser feliz!

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Foto: Arquivo Pessoal/ Soraya Medeiros

*Por -Soraya Medeiros

A felicidade, essa sensação tão desejada e ao mesmo tempo tão subjetiva, nem sempre é vista com bons olhos por todos. Muitos já devem ter sentido aquele olhar enviesado ou ouvido um comentário irônico ao compartilhar momentos de alegria. Essa reação, embora desconcertante, revela algo profundo sobre as dinâmicas humanas: a felicidade incomoda.

Mas por quê? A resposta não é simples. Para alguns, a felicidade alheia pode servir como um espelho que reflete insatisfações pessoais, desafios não superados ou sonhos abandonados. Para outros, ela pode soar como uma afronta, como se a alegria do outro fosse um lembrete de algo que lhes falta. Esse desconforto, muitas vezes mascarado por críticas ou indiferença, evidencia o quanto a nossa própria percepção da felicidade está profundamente conectada ao ambiente em que vivemos e às relações que construímos.

No entanto, ser feliz é uma escolha. E é justamente essa decisão que pode gerar um certo estranhamento. O livre arbítrio de ser feliz, muitas vezes, exige coragem. Coragem para romper padrões, desafiar expectativas externas e, acima de tudo, assumir a responsabilidade pelas próprias emoções. Em uma sociedade que frequentemente valoriza a luta e o sofrimento como indicadores de “sucesso” ou “valor”, escolher a felicidade pode ser interpretado como um ato de rebeldia.

Essa rebeldia, no entanto, é essencial para quem deseja viver plenamente. A felicidade não deve ser encarada como um privilégio, mas como um direito intrínseco de cada ser humano. Exercitar esse direito passa por compreender que ninguém é responsável pela nossa alegria além de nós mesmos. O que os outros pensam ou sentem diante da nossa felicidade é um reflexo do mundo interno deles, não do nosso.

Entender isso é libertador. Significa que podemos seguir em frente, confiantes na escolha de sermos felizes, independentemente das reações alheias. Significa, também, que podemos exercer empatia com aqueles que não conseguem celebrar a nossa alegria, reconhecendo que eles talvez estejam em um momento de luta pessoal.

Por outro lado, é importante considerar como diferentes culturas percebem e valorizam a felicidade. Em algumas sociedades, a felicidade é vista como um objetivo coletivo, em que a harmonia social e o bem-estar da comunidade têm um papel central. Em outras, ela é mais individualista, relacionada à realização pessoal e à conquista de objetivos próprios. Essas visões distintas influenciam as reações das pessoas diante da alegria alheia. Por exemplo, em culturas onde o coletivo é priorizado, a felicidade individual pode ser interpretada como egoísta ou desconsiderada se não beneficiar o grupo. Já em contextos mais individualistas, a felicidade do outro pode ser vista como inspiração ou, em alguns casos, como competição.

Essa diversidade cultural nos convida a refletir sobre como nossa própria percepção da felicidade foi moldada e como podemos ampliar nossa visão para compreender diferentes perspectivas. Ao reconhecermos essas diferenças, nos tornamos mais tolerantes e empáticos, tanto com nossas próprias escolhas quanto com as dos outros. Ademais, isso nos ajuda a perceber que o que incomoda em uma cultura pode ser celebrado em outra, enriquecendo nossa compreensão sobre o impacto cultural nas experiências humanas.

Porém, o livre arbítrio de ser feliz também vem acompanhado de responsabilidade. Ser feliz é um ato individual, mas que ecoa coletivamente. Quando cultivamos a felicidade de forma genuína e respeitosa, inspiramos aqueles ao nosso redor a fazerem o mesmo. Essa é uma das mais belas manifestações do poder humano: a capacidade de transformar o ambiente, não pela imposição, mas pelo exemplo.

Portanto, não permita que o desconforto alheio sufoque a sua alegria. Celebre suas conquistas, viva seus momentos de paz e permita-se ser feliz – não como um desafio ao mundo, mas como um compromisso consigo mesmo. Afinal, a verdadeira liberdade está em abraçar o próprio caminho, independentemente de como ele é percebido pelos outros. E ser feliz é, sem dúvida, uma das escolhas mais poderosas que podemos fazer.

Soraya Medeiros é jornalista com mais de 22 anos de experiência, possui pós-graduação em MBA em Gestão de Marketing. É formada em Gastronomia e certificada como sommelier.

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