Opinião
Cracolândia: Internação compulsória ou adoção?
Opinião
Por: João Victor
A pouco tempo vem se ouvindo falar sobre a luta de Doria, prefeito de São Paulo, contra a criminalidade e as Drogas. Vê também sua batalha contra ruas limpas e muros sem pichações. Acontece que ele também vem agindo de forma notória e consequentemente recebendo críticas pelos seus atos contra a Cracolândia.
Pensa no seguinte: imagina que você tem um familiar doente, escravo das drogas, morando nas ruas, sem sequer chances de se sobressair em meio social e se afundando cada vez mais numa lama escura que todos veem, mas ninguém faz nada.
Pois era isso que estava acontecendo em São Paulo, aquele lugar estava repleto de usuários esquecidos e abandonados pela sociedade. Vinham e iam prefeitos e ninguém fazia nada. Aqueles usuários, em sua grande maioria quando não tinham dinheiro para alimentar seus desejos insanos por drogas, iam para as ruas roubar pessoas de bem.
Como pode se dizer que Doria é fascista se ele está dando uma oportunidade para aqueles que estavam no lamaçal se reerguerem?
As drogas são atualmente as maiores causadoras de mortes e dores nas famílias, ela chega invisível, como se não quisesse nada. Através de um amigo ou de um parente e quando você olha para si, já está no fundo do poço, sem ter para onde ir.
O que Doria está fazendo, outros prefeitos já deveriam ter feito a muito tempo. Mas uma coisa anda acontecendo e são as críticas. Pois será que aqueles que criticam o atual prefeito de São Paulo, teria coragem de adotar em sua casa os moradores de ruas? Ou alimentar o desejo de drogas que atingem a maioria daquele lugar?
– A resposta é não!
As pessoas que dizem lutar pela liberdade e direitos humanos, as que também criticam a atitude do prefeito deveria ADOTAR um usuário, ou se colocar no lugar dos moradores que vivem próximas a Cracolândia.
Opinião
A felicidade incomoda as pessoas e o livre arbítrio de ser feliz!
*Por -Soraya Medeiros
A felicidade, essa sensação tão desejada e ao mesmo tempo tão subjetiva, nem sempre é vista com bons olhos por todos. Muitos já devem ter sentido aquele olhar enviesado ou ouvido um comentário irônico ao compartilhar momentos de alegria. Essa reação, embora desconcertante, revela algo profundo sobre as dinâmicas humanas: a felicidade incomoda.
Mas por quê? A resposta não é simples. Para alguns, a felicidade alheia pode servir como um espelho que reflete insatisfações pessoais, desafios não superados ou sonhos abandonados. Para outros, ela pode soar como uma afronta, como se a alegria do outro fosse um lembrete de algo que lhes falta. Esse desconforto, muitas vezes mascarado por críticas ou indiferença, evidencia o quanto a nossa própria percepção da felicidade está profundamente conectada ao ambiente em que vivemos e às relações que construímos.
No entanto, ser feliz é uma escolha. E é justamente essa decisão que pode gerar um certo estranhamento. O livre arbítrio de ser feliz, muitas vezes, exige coragem. Coragem para romper padrões, desafiar expectativas externas e, acima de tudo, assumir a responsabilidade pelas próprias emoções. Em uma sociedade que frequentemente valoriza a luta e o sofrimento como indicadores de “sucesso” ou “valor”, escolher a felicidade pode ser interpretado como um ato de rebeldia.
Essa rebeldia, no entanto, é essencial para quem deseja viver plenamente. A felicidade não deve ser encarada como um privilégio, mas como um direito intrínseco de cada ser humano. Exercitar esse direito passa por compreender que ninguém é responsável pela nossa alegria além de nós mesmos. O que os outros pensam ou sentem diante da nossa felicidade é um reflexo do mundo interno deles, não do nosso.
Entender isso é libertador. Significa que podemos seguir em frente, confiantes na escolha de sermos felizes, independentemente das reações alheias. Significa, também, que podemos exercer empatia com aqueles que não conseguem celebrar a nossa alegria, reconhecendo que eles talvez estejam em um momento de luta pessoal.
Por outro lado, é importante considerar como diferentes culturas percebem e valorizam a felicidade. Em algumas sociedades, a felicidade é vista como um objetivo coletivo, em que a harmonia social e o bem-estar da comunidade têm um papel central. Em outras, ela é mais individualista, relacionada à realização pessoal e à conquista de objetivos próprios. Essas visões distintas influenciam as reações das pessoas diante da alegria alheia. Por exemplo, em culturas onde o coletivo é priorizado, a felicidade individual pode ser interpretada como egoísta ou desconsiderada se não beneficiar o grupo. Já em contextos mais individualistas, a felicidade do outro pode ser vista como inspiração ou, em alguns casos, como competição.
Essa diversidade cultural nos convida a refletir sobre como nossa própria percepção da felicidade foi moldada e como podemos ampliar nossa visão para compreender diferentes perspectivas. Ao reconhecermos essas diferenças, nos tornamos mais tolerantes e empáticos, tanto com nossas próprias escolhas quanto com as dos outros. Ademais, isso nos ajuda a perceber que o que incomoda em uma cultura pode ser celebrado em outra, enriquecendo nossa compreensão sobre o impacto cultural nas experiências humanas.
Porém, o livre arbítrio de ser feliz também vem acompanhado de responsabilidade. Ser feliz é um ato individual, mas que ecoa coletivamente. Quando cultivamos a felicidade de forma genuína e respeitosa, inspiramos aqueles ao nosso redor a fazerem o mesmo. Essa é uma das mais belas manifestações do poder humano: a capacidade de transformar o ambiente, não pela imposição, mas pelo exemplo.
Portanto, não permita que o desconforto alheio sufoque a sua alegria. Celebre suas conquistas, viva seus momentos de paz e permita-se ser feliz – não como um desafio ao mundo, mas como um compromisso consigo mesmo. Afinal, a verdadeira liberdade está em abraçar o próprio caminho, independentemente de como ele é percebido pelos outros. E ser feliz é, sem dúvida, uma das escolhas mais poderosas que podemos fazer.
Soraya Medeiros é jornalista com mais de 22 anos de experiência, possui pós-graduação em MBA em Gestão de Marketing. É formada em Gastronomia e certificada como sommelier.
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