PROTEÇÃO AMPLIADA
A importância de denunciar e manter a medida protetiva: um apelo às mulheres vítimas de violência doméstica
Opinião

A violência doméstica é um problema grave que afeta milhares de mulheres em nosso estado, em todo o Brasil e no mundo. Todos os dias, mulheres enfrentam agressões físicas, psicológicas e emocionais em seus próprios lares, um espaço que deveria ser seguro e acolhedor.
Quando idealizei o programa SER Família Mulher, com auxílio de R$ 600, pensei em uma maneira de encorajar as vítimas a denunciar e, a partir da medida protetiva, dar apoio às mulheres para que elas não retornassem ao ciclo de violência.
Vale ressaltar que o programa não é somente um auxílio financeiro: nele, as vítimas têm uma rede de apoio psicossocial e também são encaminhadas para cursos de qualificação profissional. Porém, infelizmente, algumas dessas medidas são interrompidas porque a mulher acaba aceitando conviver novamente com o agressor, acreditando em promessas que, na maioria dos casos, acabam em tragédia.
É muito importante que a vítima siga todo o procedimento, pois levar a condição de proteção a rigor é imprescindível. Quebrar esse ciclo de violência é um processo difícil, mas possível. Denunciar o agressor e buscar ajuda das autoridades é o primeiro passo para interromper esse ciclo.
Muitas mulheres têm receio de denunciar, acreditando que não serão apoiadas ou que os agressores podem se vingar.
No entanto, a denúncia é um ato de coragem e proteção, e o sistema da Justiça tem mecanismos para garantir a segurança da vítima. Veja bem, quando uma mulher denuncia a violência doméstica, uma das ações mais importantes é o pedido de medida protetiva.
A medida protetiva é uma ordem judicial que visa afastar o agressor do convívio da vítima, garantindo sua integridade física e psicológica. Ela pode incluir, entre outras coisas, a proibição de contato, a distância mínima entre o agressor e a vítima, a suspensão do porte de armas e a garantia de apoio psicológico.
As medidas protetivas têm mostrado resultados significativos na proteção das mulheres. Elas são fundamentais para garantir que a vítima tenha tempo e segurança para se reerguer. No entanto, muitas mulheres não têm consciência de que, após a concessão da medida protetiva, é necessário mantê-la e garantir seu cumprimento.
A retirada ou o descumprimento das medidas pode colocar a vida da vítima em risco, assim como a de seus filhos, além de gerar um sofrimento irreparável para toda a família. O programa SER Família Mulher já atendeu 744 vítimas, e atualmente 527 mulheres estão com as medidas protetivas ativas, amparadas com o auxílio de R$ 600 e pela rede de apoio.
Recentemente, um crime de feminicídio em Confresa deixou toda a população abalada. Eu me arrepio todas as vezes que penso na cena daquela mãe segurando sua filha no colo, e o feminicida não teve piedade alguma, tirando uma vida e deixando suas filhas órfãs.
Sabe por que estou recordando esse caso? Porque Regiane Alves da Silva estava sob medida protetiva e acabou retomando o relacionamento com o homem, que, inclusive, já tinha uma ficha criminal com casos de violência doméstica. Manter a medida protetiva é um compromisso com a própria segurança.
Talvez você, que está lendo este artigo neste momento, não seja uma vítima de violência, mas é muito importante saber que a denúncia de terceiros também é aceita. A Lei Maria da Penha nº 11.340/2006 garante que qualquer pessoa pode denunciar a violência, inclusive quando a vítima não faz isso por conta própria. Em algumas circunstâncias, o terceiro pode ter um papel crucial para interromper o ciclo de violência e garantir a proteção da mulher.
Outro fato que quero relembrar: no mês de janeiro, uma ação rápida do 10º Batalhão de Polícia Militar, sob o comando do tenente-coronel PM Bruno Marcel, após receber uma denúncia de um terceiro, conseguiu impedir um crime de feminicídio, e o criminoso foi preso.
Se você está em uma situação de violência doméstica, procure ajuda imediatamente. Não permita que o medo ou o silêncio controlem sua vida. Acredite, você merece ser feliz, segura e livre.
Virginia Mendes é economista, primeira-dama de MT, voluntária nas ações de Governo por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF) e idealizadora do programa SER Família Mulher. Constantemente, ela tem cobrado do Congresso Nacional a reforma da constituição para que penas como prisão perpétua ou até mesmo pena de morte sejam aplicadas no Brasil.

Opinião
Dia Nacional dos Animais: um compromisso com a vida e o bem-estar
Os animais são seres capazes de sentir dor, alegria, medo e afeto.

Não é à toa que eles são conhecidos como melhores amigos. Eles despertam um sentimento sincero e incondicional em seus tutores. No dia 14 de março, celebramos o Dia Nacional dos Animais, uma data dedicada à reflexão sobre a importância dos animais em nossas vidas e ao nosso papel na garantia de seu bem-estar e proteção. Como deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, tenho orgulho de atuar fortemente em defesa dessa causa, apresentando projetos de lei e apoiando iniciativas que promovam o respeito e a dignidade aos animais.
Eles compartilham conosco este planeta e, por isso, merecem nosso cuidado e proteção. Infelizmente, ainda presenciamos situações de maus-tratos, abandono e exploração, que demandam ações efetivas do poder público e da sociedade como um todo.
Em Mato Grosso, temos avançado nessa pauta. Recentemente, propus e apoiei projetos de lei que visam punir maus-tratos, destinar recursos diretamente da Lei Orçamentária Anual (LOA) para as instituições sérias que se propõe a cuidar dos animais maltratados e a adoção responsável.
Nosso principal objetivo é garantir que os animais tenham uma vida digna, livre de sofrimento e negligência. Acredito que a legislação é uma ferramenta poderosa para transformar essa realidade, mas ela precisa ser acompanhada de políticas públicas eficientes e da conscientização da população. Além disso, precisamos que essas leis sejam realmente cumpridas em cada município mato-grossense.
Trabalhamos, também, para fortalecer parcerias com organizações não governamentais, protetores independentes e órgãos públicos, a fim de ampliar o alcance das ações em prol dos animais. A educação também é um pilar fundamental nesse processo. Precisamos ensinar às nossas crianças a importância do respeito aos animais e da responsabilidade que temos para com eles. Na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, criamos um Grupo de Trabalho (GT) em Defesa da Causa Animal que discute novas formas de combate aos maus-tratos e criam políticas públicas para o estado. Uma das ações do GT foi a Cartilha em Defesa da Causa Animal que foi distribuída nas escolas públicas em todo Mato Grosso.
Como parlamentar e defensor dessa causa, reafirmo meu compromisso com a proteção animal. Continuarei lutando por leis mais justas, por políticas públicas eficazes e por uma sociedade que enxergue os animais como seres que merecem respeito e cuidado. Afinal, a forma como tratamos os animais reflete diretamente o tipo de sociedade que somos e uma mudança de comportamento mostrará como temos que ser!
Max Russi
Deputado Estadual e Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
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