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UE chega a acordo para sanções ao Irã por entrega de drones à Rússia

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A União Europeia (UE) decidiu aplicar novas medidas contra o Irã pelo fornecimento de drones à Rússia, para uso na guerra da Ucrânia. De acordo com a República Tcheca, país que ocupa a presidência rotativa da UE, os líderes europeus decidiram congelar os bens de três indivíduos e de uma entidade.

No Twitter, a presidência da UE salienta que estas sanções foram aprovadas “em tempo recorde”. “Depois de três dias de conversações, os embaixadores europeus concordaram sobre as medidas a aplicar às entidades que fornecem drones iranianos que atingem a Ucrânia”, tuitou a atual presidência do bloco.

As sanções vão entrar em vigor ainda na tarde de hoje (20), ao serem publicadas no jornal oficial da União Europeia.

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De acordo com a presidência do bloco, os estados-membros decidiram “congelar os bens de três indivíduos e de uma entidade responsáveis pela entrega de drones”.

“A União Europeia também está preparada para estender as sanções a mais quatro entidades iranianas que já constavam em uma lista anterior de sanções”, acrescenta a presidência europeia.

Drones

Os líderes europeus acusam a Rússia de recorrer a drones iranianos para atingir alvos civis na Ucrânia.

Na segunda-feira (17), o presidente da Comissão Europeia, Josep Borell, tinha indicado que a União Europeia estava à procura de “evidências concretas” da participação do Irã na guerra na Ucrânia.

Desde agosto as autoridades ucranianas acusam o Irã de fornecer drones Shahed-136 ao Exército russo, também designados como drones kamikaze.

No final de setembro, a Ucrânia retirou as credenciais do embaixador iraniano em Kiev e anunciou uma redução significativa da presença diplomática iraniana. Entretanto, a diplomacia ucraniana propôs ao presidente o corte de relações diplomáticas entre os dois países, na sequência dos ataques que ocorreram no início da semana.

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Na segunda-feira, a Ucrânia acusou a Rússia de atacar Kiev com drones kamikaze de origem iraniana que atingiram um prédio residencial. Pelo menos três pessoas morreram.

O Irã alega que não teve qualquer interferência ou envolvimento nestes ataques. “As notícias publicadas […] têm ambições políticas e estão sendo divulgadas por fontes ocidentais. Não estamos fornecendo armas a nenhum dos países em guerra”, disse na segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani.

Fonte: EBC Internacional

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Ministros de Relações Exteriores debatem entrada de países nos Brics

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Os ministros de Relações Exteriores dos cinco países dos Brics discutem, na cidade do Cabo, na África do Sul, a entrada de novos membros do grupo que hoje reúne Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.   

Representando o Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa do encontro que termina nesta sexta-feira. O evento é uma prévia para a cúpula dos Brics marcada para agosto, também na África do Sul.

Segundo os ministros dos Brics, existem mais de uma dúzia de países com interesse em aderir ao bloco. O chanceler brasileiro destacou que, devido à história de sucesso do bloco, muitos países estão interessados em aderir ao grupo.

“Talvez por causa desse grande sucesso dos Brics, o [grupo] atraiu a atenção de muitos outros países em 15 anos. Estamos trabalhando nessa questão da expansão. Temos que assessorar nossos presidentes para o próximo encontro da cúpula dos Brics, em agosto”.

Segundo os ministros dos Brics, existem mais de uma dúzia de países com interesse em aderir ao bloco.

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Entre os ativos do bloco está o Banco de Desenvolvimento dos Brics que já aprovou mais de 32 bilhões de dólares em financiamentos. Em entrevista divulgada nesta sexta-feira, e realizada pela mídia internacional GCTN, com sede na China, a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como banco dos Brics, Dilma Roussef, reforçou a importância de expandir os laços entre os países do mundo em desenvolvimento, 

“A nova força está em quanto mais países do sul global nós atrairmos. O banco dos Brics não é uma plataforma de financiamento, é de cooperação e de construção do multilateralismo. O mundo está em transição, uma nova ordem não nasceu inteiramente e a antiga não morreu inteiramente, mas o mundo caminha para a multipolaridade e o multilateralismo”.

Ainda segundo a ex-presidenta Dilma Rousseff, outro projeto do banco é expandir o uso de moedas locais nos financiamentos da instituição dos atuais 22% para 30% do total. 

Ouça na Radioagência Nacional:

Fonte: EBC Internacional

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