Mundo
UE chega a acordo para sanções ao Irã por entrega de drones à Rússia
Mundo

A União Europeia (UE) decidiu aplicar novas medidas contra o Irã pelo fornecimento de drones à Rússia, para uso na guerra da Ucrânia. De acordo com a República Tcheca, país que ocupa a presidência rotativa da UE, os líderes europeus decidiram congelar os bens de três indivíduos e de uma entidade.
No Twitter, a presidência da UE salienta que estas sanções foram aprovadas “em tempo recorde”. “Depois de três dias de conversações, os embaixadores europeus concordaram sobre as medidas a aplicar às entidades que fornecem drones iranianos que atingem a Ucrânia”, tuitou a atual presidência do bloco.
#COREPERII | ✅ #Iran #sanctions in record time! After 3 days of talks, EU ambassadors agreed on measures against entities supplying Iranian drones that hit #Ukraine. Written procedure is over, sanctions come into force this afternoon on publication in the Off. Journal. #EU2022CZ pic.twitter.com/Fjqaqz7mfj
— EU2022_CZ (@EU2022_CZ) October 20, 2022
As sanções vão entrar em vigor ainda na tarde de hoje (20), ao serem publicadas no jornal oficial da União Europeia.
De acordo com a presidência do bloco, os estados-membros decidiram “congelar os bens de três indivíduos e de uma entidade responsáveis pela entrega de drones”.
“A União Europeia também está preparada para estender as sanções a mais quatro entidades iranianas que já constavam em uma lista anterior de sanções”, acrescenta a presidência europeia.
Drones
Os líderes europeus acusam a Rússia de recorrer a drones iranianos para atingir alvos civis na Ucrânia.
Na segunda-feira (17), o presidente da Comissão Europeia, Josep Borell, tinha indicado que a União Europeia estava à procura de “evidências concretas” da participação do Irã na guerra na Ucrânia.
Desde agosto as autoridades ucranianas acusam o Irã de fornecer drones Shahed-136 ao Exército russo, também designados como drones kamikaze.
No final de setembro, a Ucrânia retirou as credenciais do embaixador iraniano em Kiev e anunciou uma redução significativa da presença diplomática iraniana. Entretanto, a diplomacia ucraniana propôs ao presidente o corte de relações diplomáticas entre os dois países, na sequência dos ataques que ocorreram no início da semana.
Na segunda-feira, a Ucrânia acusou a Rússia de atacar Kiev com drones kamikaze de origem iraniana que atingiram um prédio residencial. Pelo menos três pessoas morreram.
O Irã alega que não teve qualquer interferência ou envolvimento nestes ataques. “As notícias publicadas […] têm ambições políticas e estão sendo divulgadas por fontes ocidentais. Não estamos fornecendo armas a nenhum dos países em guerra”, disse na segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani.
Fonte: EBC Internacional

Mundo
Ministros de Relações Exteriores debatem entrada de países nos Brics

Os ministros de Relações Exteriores dos cinco países dos Brics discutem, na cidade do Cabo, na África do Sul, a entrada de novos membros do grupo que hoje reúne Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.
Representando o Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa do encontro que termina nesta sexta-feira. O evento é uma prévia para a cúpula dos Brics marcada para agosto, também na África do Sul.
Segundo os ministros dos Brics, existem mais de uma dúzia de países com interesse em aderir ao bloco. O chanceler brasileiro destacou que, devido à história de sucesso do bloco, muitos países estão interessados em aderir ao grupo.
“Talvez por causa desse grande sucesso dos Brics, o [grupo] atraiu a atenção de muitos outros países em 15 anos. Estamos trabalhando nessa questão da expansão. Temos que assessorar nossos presidentes para o próximo encontro da cúpula dos Brics, em agosto”.
Segundo os ministros dos Brics, existem mais de uma dúzia de países com interesse em aderir ao bloco.
Entre os ativos do bloco está o Banco de Desenvolvimento dos Brics que já aprovou mais de 32 bilhões de dólares em financiamentos. Em entrevista divulgada nesta sexta-feira, e realizada pela mídia internacional GCTN, com sede na China, a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como banco dos Brics, Dilma Roussef, reforçou a importância de expandir os laços entre os países do mundo em desenvolvimento,
“A nova força está em quanto mais países do sul global nós atrairmos. O banco dos Brics não é uma plataforma de financiamento, é de cooperação e de construção do multilateralismo. O mundo está em transição, uma nova ordem não nasceu inteiramente e a antiga não morreu inteiramente, mas o mundo caminha para a multipolaridade e o multilateralismo”.
Ainda segundo a ex-presidenta Dilma Rousseff, outro projeto do banco é expandir o uso de moedas locais nos financiamentos da instituição dos atuais 22% para 30% do total.
Ouça na Radioagência Nacional:
Fonte: EBC Internacional
-
Política2 dias atrás
Madrinha da causa social, primeira-dama Virginia Mendes comemora natalício
-
Política3 dias atrás
Deputado Cattani e o vereador Ademir, de Rosário Oeste: parlamentares têm algo em comum
-
Política7 dias atrás
Governador agradece policiais que atuaram em Confresa: “Demonstraram que bandido não tem vida fácil em MT”
-
Polícia4 dias atrás
Homem é preso por maltratar filha com deficiência intelectual
-
Polícia4 dias atrás
Forças de segurança prendem três pessoas e impedem invasão de terras em Poxoréu
-
Polícia4 dias atrás
Rotam prende suspeito de roubar e ameaçar taxista e recupera veículo
-
Polícia3 dias atrás
IML busca familiares de homem morto em Várzea Grande para liberação de corpo
-
Polícia3 dias atrás
Homem é preso após ameaçar esposa e filhas de morte