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Presidente da Coreia do Sul está disposto a visitar Pyongyang

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Moon Jae-in, do Partido Democrático, foi eleito na terça-feira para substituir a conservadora Park Geun-hye, contrária ao diálogo com o país de Kim Jong-un

 

Da Redação

 

Moon Jae-in tomou posse como presidente da Coreia do Sul nesta quarta-feira e levantou a possibilidade de visitar a vizinha Coreia do Norte “sob as condições certas”, para discutir o programa nuclear do regime. Representante da esquerda sul-coreana, Moon deixou clara mais uma vez sua posição aberta ao diálogo com Pyongyang, apesar de dizer que manterá sanções.

“Irei trabalhar para solucionar a crise nacional de segurança com urgência”, disse Moon, após cerimônia na Assembleia Nacional. “Estou disposto a ir a qualquer lugar pela paz na Península Coreana. Se necessário, voarei imediatamente para Washington, irei a Pequim e Tóquio e, sob as condições certas, a Pyongyang também”, declarou.

A postura mais moderada de Moon pode gerar atritos com Washington, que nos últimos tempos alterna ameaças de ação militar com possibilidades de conversas pacíficas com o regime norte-coreano. Eleito na terça-feira com 41% dos votos, o líder do Partido Democrático declarou ainda que irá “negociar sinceramente” com os Estados Unidos e a China sobre a ativação de um sistema antimísseis no território sul-coreano, o THAAD. Pequim teme que o sistema seja utilizado para espiar suas operações militares e se opõe à instalação.

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Em sua primeira coletiva de imprensa como presidente, o advogado de direitos humanos também indicou Lee Nak-yon como primeiro-ministro – que precisa ser confirmado pelo Congresso – e Suh Hoon como chefe do Serviço de Inteligência Nacional. A ideia de Moon é substituir rapidamente autoridades herdadas da ex-presidente conservadora Park Geun-hye, destituída do cargo por um impeachment confirmado em março, após o estouro de um grande escândalo de corrupção.

 

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo e Reuters

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Brasil está preocupado com aumento do protecionismo no comércio global

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira (8), em Paris, que o Brasil teme o avanço de medidas protecionistas no comércio internacional e defendeu um papel mais efetivo de entidades como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

“O Brasil também está bastante preocupado com o aumento do protecionismo em todo o mundo e com a utilização de preocupações com a sustentabilidade como cobertura para medidas protecionistas”, afirmou Vieira durante discurso na reunião do Grupo de Ottawa, aliança de países, criada em 2018, que defende justamente a modernização da OMC. O grupo inclui Austrália, Brasil, Canadá, Chile, União Europeia, Coreia do Sul, Japão, Quênia, México, Noruega, Nova Zelândia, Cingapura e Suíça.

“Todos sabemos da importância do sistema de solução de controvérsias como um dos três principais pilares e razões de existência da OMC. O Brasil favorece um sistema que produza resoluções verdadeiramente vinculantes, alcançadas por um corpo de juízes imparcial e profissional, dentro de uma estrutura em dois níveis”, acrescentou o chanceler brasileiro. A reunião também contou com a participação da diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.

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O Brasil destacou ainda a importância e urgência do restabelecimento do Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, que está paralisado desde 2019.

As discussões no Grupo de Ottawa ocorrem no contexto de preparação para a próxima reunião ministerial da OMC (MC13), que deverá ocorrer nos Emirados Árabes Unidos em fevereiro de 2024.

Fonte: EBC Internacional

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