Meio Ambiente
MPMT solicita interrupção de obras e recuperação ambiental no morro de Santo Antônio
Além disso, o órgão requer o bloqueio judicial de recursos da Sema-MT para custear essa nova administração, com prestação de contas periódica.
Judiciário

A 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural da Capital ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) solicitando medidas urgentes para interromper as obras na Unidade de Conservação de Proteção Integral Monumento Natural Morro de Santo Antônio. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) requer, em caráter liminar, a suspensão imediata de qualquer atividade no local, com exceção das ações voltadas para a contenção de erosões e recuperação da área degradada.
Na ação movida contra o Estado, o MPMT solicita a substituição da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) como responsável pela gestão do Monumento Natural Morro de Santo Antônio. A proposta é que uma administração provisória, designada judicialmente, assuma o gerenciamento até a completa recuperação da área.
Caso essa substituição não seja acatada, o MPMT pede a adoção de medidas como: instalação imediata de barreiras físicas para impedir visitas públicas e acessos ao monumento; monitoramento diário do local; apresentação, em até cinco dias, de um projeto executivo elaborado por profissional habilitado para conter os processos erosivos decorrentes da construção da estrada; e a formulação de um Projeto de Recuperação de Área Degradada (Prad) para restaurar os danos ambientais e limitar a trilha a, no máximo, três metros de largura.
Além dessas medidas, a 15ª Promotoria de Justiça Cível solicita a condenação do Estado na reparação integral dos danos ambientais, garantindo a recuperação completa da área e adotando todas as providências necessárias para a restauração do local. Em caso de descumprimento das determinações, foi requerida a aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil.
Na ACP, a promotora de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza destacou que o Morro de Santo Antônio, além de ser uma Unidade de Conservação de Proteção Integral de relevante importância ecológica e paisagística, também faz parte da história de Mato Grosso. O local foi tombado como Patrimônio Paisagístico, Histórico e Cultural do Estado pela Lei Estadual nº 7.381/2000.

Judiciário
Justiça exige melhorias de acessibilidade em unidade de saúde da Prefeitura de Cuiabá
A Justiça ordenou a citação do município e a marcação de uma audiência de conciliação.

A Vara Especializada em Ações Coletivas da Comarca de Cuiabá determinou que o município seja citado para responder, no prazo de 30 dias, à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT). A ação denuncia irregularidades estruturais no Posto de Saúde da Família do bairro Altos da Serra I, em Cuiabá. A decisão, assinada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, também estabeleceu a realização de uma audiência de conciliação por meio do CEJUSC.
De acordo com a petição inicial, a Promotoria da Saúde identificou diversas deficiências na unidade, como a falta de acessibilidade nos banheiros, ausência de alvarás sanitário e do Corpo de Bombeiros, iluminação inadequada e problemas estruturais nos consultórios. O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) denunciou a situação desde 2021, e, apesar das reformas realizadas em 2023 sob gestão do Gabinete de Intervenção do Estado, as condições persistiram sem solução.
Diante da omissão do município em resolver as questões estruturais, o MP-MT solicitou a concessão de tutela de urgência para que a Prefeitura realize as adequações necessárias, com destaque para as questões de acessibilidade, no prazo máximo de 180 dias, além da apresentação dos alvarás pertinentes.
No entanto, o juiz optou por analisar o pedido de liminar após ouvir a parte contrária, lembrando que a unidade passou recentemente por reformas. O magistrado também ressaltou a importância da resolução consensual e determinou a realização de audiência de conciliação.
Ao final da ação, o MP-MT requer que o município seja judicialmente obrigado a garantir condições adequadas de funcionamento do PSF, conforme as normas de acessibilidade, com multa diária em caso de descumprimento. A unidade atende centenas de moradores da região e faz parte da rede municipal de atenção primária à saúde.
Outro lado – A reportagem tentou contato com a assessoria de Saúde do município, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
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