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CUIABÁ

MPMT se reúne com prefeito, que garante retorno às aulas no dia 10

De acordo com Miguel Slhessarenko Junior, a reunião foi produtiva e o MPMT pode conhecer as medidas adotadas pelo poder público para confirmar o retorno das aulas na rede municipal.

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Judiciário

Fotos: Rennan Oliveira.

O promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Junior, titular da 8ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa da Cidadania de Cuiabá e coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) Educação do Ministério Público de Mato Grosso, esteve reunido com o prefeito Abílio Brunini na tarde desta quarta-feira (5) para tratar do retorno às aulas nas escolas municipais. A reunião ocorreu na Prefeitura Municipal de Cuiabá. 
 

O prefeito adiou o início do ano letivo em uma semana sob o argumento de condições precárias em diversas unidades escolares. “O prefeito nos apresentou imagens do mutirão realizado no decorrer desta semana, para limpeza e manutenção das unidades, garantindo que o retorno às aulas ocorrerá no dia 10 de fevereiro”, explicou o promotor. 

Foto: Rennan Oliveira

De acordo com Miguel Slhessarenko Junior, a reunião foi produtiva e o MPMT pode conhecer as medidas adotadas pelo poder público para confirmar o retorno das aulas na rede municipal. “Inclusive, nos deslocamos até a Secretaria Municipal de Educação, onde estava ocorrendo a apresentação de documentação por dezenas de pessoas a serem contratadas como cuidadoras escolares para alunos com deficiência. A previsão é de que esse trâmite ocorra até o fim da semana e que eles comecem nas escolas a partir de segunda”, acrescentou. 
 

“Está tudo certo, toda a organização e o planejamento, para realmente começarem as aulas no dia 10, sem nenhum atraso e com todo o apoio e serviços educacionais necessários”, finalizou Miguel Slhessarenko Junior.

Fotos: Rennan Oliveira.

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Judiciário

Emanuel Pinheiro é denunciado por contratações irregulares na Saúde; ex-secretário confessa esquema

De acordo com a Ação Civil Pública, as investigações comprovaram que as contratações violaram diversas normas legais

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foto: Reprodução/omatogrosso.com

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) denunciou o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, por improbidade administrativa devido à contratação irregular de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a denúncia, o objetivo dessas contratações era fortalecer sua base eleitoral. O ex-secretário da pasta, Huark Douglas Correa, confirmou o esquema em acordo firmado com o Ministério Público, admitindo que as admissões foram feitas sem critérios técnicos e por indicação política.

A ação civil pública ajuizada pelo MPMT aponta que Pinheiro violou diversas normas constitucionais e administrativas, ignorando determinações judiciais e acordos firmados com órgãos de controle. De acordo com a investigação, o ex-prefeito utilizou contratações precárias para favorecer aliados políticos, em total desrespeito à obrigação de realização de concursos públicos.

A confissão de Huark Correa reforça as acusações contra Emanuel Pinheiro. O ex-secretário revelou que as contratações eram realizadas exclusivamente para atender interesses políticos, sem qualquer justificativa técnica ou legal. Ele também confirmou que os servidores temporários eram indicados por políticos, desconsiderando determinações do Tribunal de Contas do Estado e sentenças judiciais que exigiam transparência na gestão pública.

A gravidade das irregularidades levou à intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde entre 2022 e 2023, após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso constatar a desorganização completa da pasta. Durante a gestão de Emanuel Pinheiro, a saúde de Cuiabá foi alvo de 15 operações policiais que investigaram fraudes, incluindo contratações irregulares e pagamentos a servidores fantasmas.

Diante dos fatos, o Ministério Público pediu a condenação de Emanuel Pinheiro com base na Lei de Improbidade Administrativa, que prevê sanções como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.

 

 

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