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INCLUSÃO

MP assegura atendimento especializado a crianças com autismo em Sapezal

Em caso de descumprimento das obrigações estabelecidas no TAC, o município poderá ser penalizado com multa diária de R$ 200 para cada item não cumprido.

Publicado em

Judiciário

Crédito da Imagem - Reprodução/YouTube

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio da Promotoria de Justiça de Sapezal (município distante 500km da Capital), e a Prefeitura Municipal assinaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) nesta quarta-feira (29), que determina o atendimento especializado a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é considerada um avanço histórico e significativo na inclusão e na garantia dos direitos das pessoas com autismo no município.

O acordo prevê a capacitação de profissionais da rede pública no método ABA (Análise do Comportamento Aplicada) e a criação de um programa de apoio terapêutico e emocional para pais e responsáveis. A assinatura ocorreu na sede das Promotorias de Justiça de Sapezal e contou com a presença do promotor de Justiça Álvaro Schiefler Fontes, do prefeito Cláudio José Scariote, do vice-prefeito Mauro Antônio Galvão, além de secretários municipais, autoridades e integrantes da comunidade.

Segundo o documento, a iniciativa visa suprir a falta de especialistas na rede municipal de saúde e educação (psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos), uma vez que os profissionais atualmente não possuem formação específica para atuar com o método ABA. “Este acordo representa a garantia do acesso a tratamentos eficazes e promovendo maior qualidade de vida para autistas e suas famílias”, avalia o promotor de Justiça.

Conforme estabelecido, o Município deve iniciar a capacitação desses profissionais em até 12 meses, assegurando a continuidade do atendimento às crianças diagnosticadas com TEA. Também foi fixado prazo de dois meses para que a prefeitura apresente ao MPMT um plano de cooperação entre as secretarias de Saúde e Educação para integrar o tratamento terapêutico ao ambiente escolar.

Além disso, o Município se comprometeu a incluir no orçamento municipal os recursos necessários para manter a atuação dos profissionais especializados. O acordo também estabelece a elaboração de um projeto de lei, que deverá ser encaminhado à Câmara Municipal, em até seis meses, para instituir um programa de capacitação para pais e responsáveis.

O TAC prevê ainda a concessão de uma bolsa-auxílio a familiares que se qualificarem para atuar como apoio terapêutico no ambiente escolar, a fim de assegurar que aqueles que precisarem se afastar do ambiente de trabalho não sejam prejudicados.

Em caso de descumprimento das obrigações estabelecidas no TAC, o município poderá ser penalizado com multa diária de R$ 200 para cada item não cumprido.

Álvaro Schiefler Fontes pontuou que a participação da comunidade, em audiências públicas e reuniões realizadas na Câmara de Vereadores e no plenário da Prefeitura Municipal, foi de grande importância para definir os termos do acordo a fim de reforçar a parceria do Ministério Público com a população.

 

Crédito da Imagem – Reprodução/YouTube

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Judiciário

Concessão de ‘vale peru’ aos servidores do TJ ainda à baila das críticas populares

Caso ainda repercute em Mato Grosso, gerando controvérsias. Foi tachado de mordomia inconcebível concedida a uma ala privilegiada do funcionalismo público estadual. O desembargador Orlando Perri argumenta que o vale foi reconhecimento ao “esforço desumano dos servidores”

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Crédito: Poder Judiciário de MT

Derrubado pelo Conselho Nacional de Justiça, o “vale-peru” natalino, benefício concedido em dezembro último pela então presidente do TJ, desembargadora Clarice Claudino Silva, continua rendendo controvérsias e exposição de críticas pesadas na mídia. No generoso benefício, foi liberado R$ 8 mil a todos os funcionários administrativos do Judiciário e R$ 10 mil aos juízes.

Para minimizar os estragos públicos que isso acarretou, o desembargador Orlando  Perri justificou que essa concessão teve por objetivo recompensar o “esforço desumano dos servidores”. Já o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, entendeu de forma oposta, determinando que servidores e juízes devolvessem o ‘vale peru’.

Perri adiantou que os valores repassados aos juízes já foram devolvidos. Não é o caso dos servidores, que, ao invés de proceder essa devolução, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do sindicato da categoria. Nenhum deles, segundo se sabe, acatou a ordem de devolução dos valores repassados como pacote extra de Natal.

Ele ainda argumentou que a desembargadora responsável pela concessão desse bônus agiu de boa fé, adotando procedimento idêntico ao de outros tribunais do país, recompensando seus servidores pela produtividade demonstrada no dia a dia. E indagou:

“Se outros bonificaram, por qual motivo tanta estranheza quando o TJMT fez o mesmo?”

Respeitado no segmento do Judiciário, o desembargador Orlando Perri também presidiu o TJ entre 2013 e 2014, exercendo funções de corregedor-geral e de vice-presidente. Ainda foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de MT entre 1999/2000.

 

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