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Fraude em licitação

Ministério Público apura fraude e direcionamento em licitação de R$ 86 mil em Sapezal

Relatório técnico do MP aponta suspeitas de direcionamento em licitações, superfaturamento e falhas na execução dos contratos.

Publicado em

Judiciário

Reprodução / FatorMT

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso instaurou procedimento investigativo para apurar possíveis irregularidades em contratos firmados entre a Prefeitura de Sapezal e a empresa C.A. Leal & Cia Ltda (CNPJ 07.168.467/0001-94). A investigação, originada a partir de uma Notícia de Fato, tramita sob segredo de justiça.

O foco da apuração são processos licitatórios realizados na modalidade Pregão Presencial nos anos de 2023 e 2024, vencidos pela empresa investigada. Segundo o MP, há indícios de restrição à competitividade, já que as licitações ocorreram de forma presencial sem justificativa técnica ou legal, contrariando recomendações normativas que priorizam o formato eletrônico.

Um relatório técnico do Centro de Apoio Operacional de Contabilidade do MP apontou indícios de direcionamento de licitação, sobrepreço e fraude na execução dos contratos. Entre os problemas identificados, estão o uso de equipamentos em quantidade ou especificações divergentes das previstas e falhas no planejamento da gestão municipal.

O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 86.885,60, referente aos dois pregões analisados. O fato de a empresa vencedora ter sede em Sapezal também foi mencionado no relatório como possível fator que favoreceu sua participação nos certames presenciais.

Diante dos indícios, o MP notificou os envolvidos — entre eles, representantes da empresa, servidores públicos e membros da comissão de licitação — para que se manifestem sobre o eventual interesse na celebração de um Acordo de Não Persecução Cível (ANPC). O instrumento permite a reparação de danos ao erário e outras medidas compensatórias, podendo evitar o prosseguimento da ação judicial.

Em razão do sigilo processual, os detalhes das defesas apresentadas e das diligências em andamento não foram divulgados.

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Judiciário

Justiça exige melhorias de acessibilidade em unidade de saúde da Prefeitura de Cuiabá

A Justiça ordenou a citação do município e a marcação de uma audiência de conciliação.

Publicados

em

Arne Müseler / www.arne-mueseler.com

A Vara Especializada em Ações Coletivas da Comarca de Cuiabá determinou que o município seja citado para responder, no prazo de 30 dias, à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT). A ação denuncia irregularidades estruturais no Posto de Saúde da Família do bairro Altos da Serra I, em Cuiabá. A decisão, assinada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, também estabeleceu a realização de uma audiência de conciliação por meio do CEJUSC.

De acordo com a petição inicial, a Promotoria da Saúde identificou diversas deficiências na unidade, como a falta de acessibilidade nos banheiros, ausência de alvarás sanitário e do Corpo de Bombeiros, iluminação inadequada e problemas estruturais nos consultórios. O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) denunciou a situação desde 2021, e, apesar das reformas realizadas em 2023 sob gestão do Gabinete de Intervenção do Estado, as condições persistiram sem solução.

Diante da omissão do município em resolver as questões estruturais, o MP-MT solicitou a concessão de tutela de urgência para que a Prefeitura realize as adequações necessárias, com destaque para as questões de acessibilidade, no prazo máximo de 180 dias, além da apresentação dos alvarás pertinentes.

No entanto, o juiz optou por analisar o pedido de liminar após ouvir a parte contrária, lembrando que a unidade passou recentemente por reformas. O magistrado também ressaltou a importância da resolução consensual e determinou a realização de audiência de conciliação.

Ao final da ação, o MP-MT requer que o município seja judicialmente obrigado a garantir condições adequadas de funcionamento do PSF, conforme as normas de acessibilidade, com multa diária em caso de descumprimento. A unidade atende centenas de moradores da região e faz parte da rede municipal de atenção primária à saúde.

Outro lado – A reportagem tentou contato com a assessoria de Saúde do município, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

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