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Ala de segurança

Justiça mantém Sandro Louco isolado após tentativa de rebelião no presídio de Cuiabá

O preso, líder do Comando Vermelho em Mato Grosso, cumpre quase 200 anos de pena por crimes como tráfico de drogas, homicídio e organização criminosa.

Publicado em

Judiciário

Créditos: SEJUS-MT

A Justiça decidiu manter Sandro Silva Rabelo, conhecido como “Sandro Louco”, em uma ala de segurança máxima na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, após um suposto plano de rebelião. 

A medida foi tomada após a apreensão de sete celulares em sua cela e a descoberta de um bilhete com supostas ordens para a realização de atos de desordem, como resposta à Lei “Tolerância Zero”, sancionada em janeiro pelo governador Mauro Mendes. Relatórios da Polícia Civil indicam que Sandro Louco continuava exercendo influência sobre sua facção dentro do presídio, realizando mais de 140 chamadas telefônicas em um curto período e operando um esquema ilegal, o “Mercadinho da PCE”, movimentando cerca de R$ 75 mil mensais.

Com base nesses elementos, a Justiça decidiu que o preso permaneça no Raio 8, o setor de segurança máxima, por pelo menos seis meses. Ele ficará em cela individual, com banho de sol limitado e visitas restritas. A defesa de Sandro Louco tentou reverter a decisão, mas o pedido foi negado, com o Ministério Público defendendo a medida para evitar que ele continue orquestrando atividades criminosas de dentro da prisão.

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Judiciário

TJ devolve à banco Corolla Híbrido financiado por “limpador de piscina do CV”

No esquema desmantelado pela PC, o réu é acusado de ter girado R$ 6 milhões

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em

Foto: TJMT

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Alethea Assunção Santos, decidiu retirar a restrição imposta sobre um Toyota Corolla Altis Hybrid Premium (2022/2023), financiado por Jean Marcel Neves Conrado, um “limpador de piscina” supostamente vinculado à facção criminosa “Comando Vermelho”. Ele é um dos alvos da operação “Apito Final”, que teve como objetivo principal desarticular um núcleo financeiro da organização criminosa em Mato Grosso, no ano de 2024.

A decisão da juíza, publicada nesta sexta-feira (7), foi em resposta a um pedido do Safra Crédito, Financiamento e Investimento S/A, instituição que concedeu um financiamento de R$ 127,6 mil a Jean para a compra do veículo.

Nos autos, a instituição financeira alegou que Jean estava em atraso com o pagamento das parcelas do financiamento e que o Corolla Altis havia sido apreendido pelas autoridades. No entanto, uma restrição sobre o veículo impedia que ele fosse vendido, o que levou o Safra a solicitar judicialmente a liberação do bloqueio.

A juíza Alethea Assunção Santos acatou os argumentos do banco, ressaltando que o Corolla Altis foi financiado com registro de alienação fiduciária (uma espécie de garantia de pagamento, semelhante a uma hipoteca).

“A restrição judicial que recaiu sobre o veículo foi determinada em processo criminal, que não tem relação com a dívida garantida pela alienação fiduciária. Portanto, a manutenção da restrição judicial inviabiliza o direito do embargante de consolidar a propriedade do bem e vendê-lo para satisfazer o seu crédito, causando-lhe grave prejuízo”, analisou a magistrada.

Jean Marcel Neves Conrado seria parte de um núcleo do “Comando Vermelho” vinculado a Paulo Witer, o “WT”, que é identificado como um dos principais “tesoureiros” da facção criminosa em Mato Grosso e atuava no futebol amador de Cuiabá.

Jean também foi alvo da operação “Last Flight”, uma ação contra o “Comando Vermelho” desencadeada no início de 2024, que visava Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, o “Miro Louco”, apontado como o segundo comando dentro da facção criminosa.

Apesar de sua profissão como “limpador de piscina”, Jean movimentou R$ 6 milhões em suas contas bancárias.

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