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Esquema Milionário

Juíza envia ao TJMT processo que apura desvio de R$ 9 milhões na Assembleia Legislativa por ex-deputados

Ex-deputados são acusados de integrar organização criminosa que fraudou contrato de seguro; caso será julgado pela Corte estadual

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Judiciário

Foto: GILBERTO LEITE DE OLIVEIRA

Um esquema milionário que teria desviado cerca de R$ 9 milhões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) será analisado pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJMT). A decisão foi tomada pela juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no último dia 16 de junho, ao reconhecer o foro privilegiado de ex-parlamentares envolvidos no caso.

Segundo o Ministério Público do Estado (MPMT), os ex-deputados Gilmar Donizete Fabris, Mauro Luiz Savi e Romoaldo Aloisio Boraczynski (já falecido) liderariam uma organização criminosa responsável por peculato, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. O grupo teria fraudado um contrato antigo de seguro firmado entre a Assembleia e a extinta Bamerindus Companhia de Seguros (atualmente HSBC).

A denúncia aponta que, em 2012, os envolvidos negociaram administrativamente a suposta dívida, inflaram valores e simularam o pagamento total. Cerca de 45% do montante foi desviado para contas indicadas pelos acusados.

Além dos ex-parlamentares, também foram denunciados Ana Paula Ferrari Aguiar, Claudinei Teixeira Diniz, Cleber Antonio Cini, Edilson Guermandi de Queiroz, José Antonio Lopes, Leila Clementina Sinigaglia Daroit, Marcelo Henrique Cini, Odenil Rodrigues de Almeida e Valdir Daroit.

A magistrada fundamentou sua decisão no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual o foro especial por prerrogativa de função se mantém mesmo após o fim do mandato, desde que os crimes estejam ligados ao exercício da função pública.

“Persistindo a conexão entre a conduta delitiva e o exercício da função pública, impõe-se o reconhecimento da competência do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”, afirmou a juíza.

Inicialmente, o Ministério Público havia solicitado que o processo fosse encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a decisão da magistrada consolidou o TJMT como responsável por julgar um dos maiores escândalos de corrupção da história do parlamento mato-grossense.

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Judiciário

Sefaz apreende carga de R$ 330 mil escondida entre bobinas

Fiscais de MT encontraram roupas, perfumes e óculos sem nota em caminhão que simulava carga legal na divisa com MS

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Foto por: Assessoria Sefaz-MT
Foto por: Assessoria Sefaz-MT

Uma operação de fiscalização da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) resultou na apreensão de uma carga avaliada em cerca de R$ 330 mil, transportada de forma irregular. A ação aconteceu na última sexta-feira (13), no posto fiscal de Correntes, na divisa com Mato Grosso do Sul.

As mercadorias — entre elas roupas, perfumes, óculos de grau e tapetes veiculares — estavam escondidas sob bobinas de aço galvalume. A carga aparente estava acompanhada de nota fiscal regular, o que inicialmente indicava legalidade no transporte. No entanto, ao realizar a conferência física, os fiscais encontraram cerca de mil itens sem qualquer documentação fiscal.

A Secretaria de Fazenda informou que lavrou um Termo de Apreensão e Depósito (TAD), que inclui o imposto devido e a multa referente à infração fiscal constatada.

“A ausência ou apresentação de documentos inidôneos configura crime contra a ordem tributária”, alertou a Sefaz em nota. A pasta reforçou a importância de que todas as mercadorias transportadas estejam devidamente documentadas.

Além da autuação imediata, as empresas envolvidas podem ser alvo de ações de auditoria fiscal, com o objetivo de apurar outras possíveis irregularidades tributárias.

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