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EXECUÇÃO EM BAR

Juiz destaca gravidade do crime e determina prisão preventiva de militar

Vítima foi identificada como Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos; caso ocorreu no domingo (23), em Colniza

Publicado em

Judiciário

Reprodução / Internet

A Justiça decretou a prisão preventiva do subtenente aposentado da Polícia Militar Elias Ribeiro da Silva, acusado de matar o jovem Claudemir Sá Ribeiro na noite de domingo (23), em um bar localizado em Colniza (a 1.050 km de Cuiabá).

A decisão foi proferida pelo juiz Guilherme Leite Roriz, da Vara Única do município, durante a audiência de custódia realizada na tarde de segunda-feira (24).

Elias, que atuava como diretor da Escola Militar Tiradentes de Colniza, será transferido para a unidade prisional de Chapada dos Guimarães e foi exonerado de seu cargo.

O crime foi registrado por câmeras de segurança, que captaram o momento em que Elias se aproximou da mesa onde a vítima estava com dois amigos. Após uma breve conversa, Elias sacou a arma e atirou contra o jovem. Ele fugiu do local, mas foi preso em flagrante logo em seguida.

Na sua decisão, o juiz afirmou que a prisão preventiva é imprescindível devido à “gravidade do crime”, já que a vítima foi morta “a sangue frio” e sem qualquer possibilidade de defesa.

O magistrado também classificou a atitude de Elias como “reprovável do ponto de vista social e da civilidade”. Para o juiz, a alegação de que a vítima pertencia a uma facção criminosa não justifica o ato de fazer justiça com as próprias mãos.

“A suposta participação da vítima em facção criminosa não autoriza o custodiado a agir por conta própria. Cabe às autoridades competentes, como a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário, agir de acordo com a lei, não sendo admissível a ‘justiça com as próprias mãos'”, ressaltou o juiz.

Além disso, o magistrado autorizou a busca e apreensão na residência do policial para a apreensão de eventuais armas.

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Judiciário

Promotor nega pedido de exame de sanidade: “Ela sabe o que fez”

O promotor Rinaldo Segundo afirmou que o exame de sanidade mental de Nataly é desnecessário e defendeu que ela seja levada a júri popular pelo crime. Segundo ele, não há dúvidas sobre a consciência da acusada no momento do ato.

Publicados

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Reprodução / Redes sociais de Emelly e Nataly

O promotor de Justiça Rinaldo Segundo afirmou que espera que a bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira, ré pelo assassinato da adolescente grávida E.A.S., de 16 anos, seja julgada pelo júri popular. Ele também descartou a necessidade de um exame de sanidade mental para a acusada.

Na última quinta-feira (28), a Justiça de Mato Grosso aceitou a denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual (MPE), tornando Nataly ré pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e outros seis delitos.

“Acredito que ela irá a júri. Em um caso como esse, não há outra possibilidade”, afirmou o promotor ao MidiaNews.

Agora, a defesa da ré tem 10 dias para se manifestar. Após esse prazo, o MPE dará início à fase de instrução do processo, reunindo provas e colhendo depoimentos. “São 15 testemunhas no total. Depois, ouviremos a Nataly e, ao final, espero que ela seja encaminhada ao júri por meio de uma sentença de pronúncia”, explicou Rinaldo.

Crime brutal

Nataly confessou ter asfixiado, amarrado e retirado o bebê do ventre da vítima com a intenção de roubá-lo, antes de enterrar o corpo. Durante a investigação, sua defesa solicitou um exame de sanidade mental, mas o promotor considerou a medida desnecessária.

“Ela demonstra plena consciência do que fez. Nas imagens dela saindo da DHPP, ao perceber as câmeras, tentou se esconder para não ser filmada. Isso mostra que sabia das consequências de seus atos”, argumentou Rinaldo.

Feminicídio como avanço jurídico

O promotor destacou que o reconhecimento do crime como feminicídio, e não apenas homicídio, representa um avanço na luta pela proteção das mulheres.

“Vivemos uma epidemia de feminicídios. O reconhecimento desse crime, independentemente do gênero do autor, fortalece a proteção das mulheres”, afirmou.

Se condenada pelo júri popular, Nataly pode pegar mais de 90 anos de prisão, somando as penas por feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

O caso

A denúncia apresentada por Rinaldo Segundo foi aceita pelo juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, na quinta-feira (27), um dia após ser protocolada.

No dia do crime, Nataly atraiu a adolescente com a promessa de doar roupas para o bebê, mas, ao encontrá-la, imobilizou-a, asfixiou-a e matou-a, colocando em risco a vida do feto. O bebê sobreviveu e está sob os cuidados da família da vítima.

Após o assassinato, Nataly enterrou o corpo nos fundos de sua casa, em uma cova rasa, e depois se apresentou em um hospital alegando ter dado à luz. No entanto, exames comprovaram que ela não havia passado por um parto.

Ela e o namorado foram presos no mesmo dia. Ele foi liberado posteriormente, enquanto Nataly segue detida em uma cela solitária na Penitenciária Ana Maria do Couto May.

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