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cumprimento de acordo

Desembargador determina que R$ 150 mil apreendidos na casa de deputado sejam direcionados ao Hospital do Câncer

Ele respondia por suposto crime de corrupção passiva, mas fez um acordo com o MPE

Publicado em

Judiciário

Fotografia: ANGELO VARELA / ALMT e Marcos Lopes

O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou que R$ 150.650,00 apreendidos na casa do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) durante a Operação Rota Final, em 2021, sejam encaminhados à Casa de Apoio do Hospital do Câncer, administrada pela Igreja Presbiteriana de Cuiabá.

A decisão faz parte do acordo de não persecução penal firmado entre o parlamentar e o Ministério Público Estadual (MPE) para encerrar as investigações sobre fraude na licitação do transporte público intermunicipal em Mato Grosso. Em novembro de 2024, o desembargador homologou o acordo, determinando que Dal Bosco pagasse uma multa de R$ 60 mil à instituição e perdesse os R$ 150.650,00 apreendidos.

Com o pagamento da multa já efetuado pelo deputado, a Justiça autorizou a transferência do montante retido. O caso levanta questionamentos sobre a aplicação de acordos judiciais que evitam processos penais e sobre a destinação de valores apreendidos em investigações de corrupção para entidades religiosas.

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Judiciário

Justiça exige melhorias de acessibilidade em unidade de saúde da Prefeitura de Cuiabá

A Justiça ordenou a citação do município e a marcação de uma audiência de conciliação.

Publicados

em

Arne Müseler / www.arne-mueseler.com

A Vara Especializada em Ações Coletivas da Comarca de Cuiabá determinou que o município seja citado para responder, no prazo de 30 dias, à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT). A ação denuncia irregularidades estruturais no Posto de Saúde da Família do bairro Altos da Serra I, em Cuiabá. A decisão, assinada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, também estabeleceu a realização de uma audiência de conciliação por meio do CEJUSC.

De acordo com a petição inicial, a Promotoria da Saúde identificou diversas deficiências na unidade, como a falta de acessibilidade nos banheiros, ausência de alvarás sanitário e do Corpo de Bombeiros, iluminação inadequada e problemas estruturais nos consultórios. O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) denunciou a situação desde 2021, e, apesar das reformas realizadas em 2023 sob gestão do Gabinete de Intervenção do Estado, as condições persistiram sem solução.

Diante da omissão do município em resolver as questões estruturais, o MP-MT solicitou a concessão de tutela de urgência para que a Prefeitura realize as adequações necessárias, com destaque para as questões de acessibilidade, no prazo máximo de 180 dias, além da apresentação dos alvarás pertinentes.

No entanto, o juiz optou por analisar o pedido de liminar após ouvir a parte contrária, lembrando que a unidade passou recentemente por reformas. O magistrado também ressaltou a importância da resolução consensual e determinou a realização de audiência de conciliação.

Ao final da ação, o MP-MT requer que o município seja judicialmente obrigado a garantir condições adequadas de funcionamento do PSF, conforme as normas de acessibilidade, com multa diária em caso de descumprimento. A unidade atende centenas de moradores da região e faz parte da rede municipal de atenção primária à saúde.

Outro lado – A reportagem tentou contato com a assessoria de Saúde do município, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

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