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Concessão de ‘vale peru’ aos servidores do TJ ainda à baila das críticas populares

Caso ainda repercute em Mato Grosso, gerando controvérsias. Foi tachado de mordomia inconcebível concedida a uma ala privilegiada do funcionalismo público estadual. O desembargador Orlando Perri argumenta que o vale foi reconhecimento ao “esforço desumano dos servidores”

Publicado em

Judiciário

Crédito: Poder Judiciário de MT

Derrubado pelo Conselho Nacional de Justiça, o “vale-peru” natalino, benefício concedido em dezembro último pela então presidente do TJ, desembargadora Clarice Claudino Silva, continua rendendo controvérsias e exposição de críticas pesadas na mídia. No generoso benefício, foi liberado R$ 8 mil a todos os funcionários administrativos do Judiciário e R$ 10 mil aos juízes.

Para minimizar os estragos públicos que isso acarretou, o desembargador Orlando  Perri justificou que essa concessão teve por objetivo recompensar o “esforço desumano dos servidores”. Já o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, entendeu de forma oposta, determinando que servidores e juízes devolvessem o ‘vale peru’.

Perri adiantou que os valores repassados aos juízes já foram devolvidos. Não é o caso dos servidores, que, ao invés de proceder essa devolução, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do sindicato da categoria. Nenhum deles, segundo se sabe, acatou a ordem de devolução dos valores repassados como pacote extra de Natal.

Ele ainda argumentou que a desembargadora responsável pela concessão desse bônus agiu de boa fé, adotando procedimento idêntico ao de outros tribunais do país, recompensando seus servidores pela produtividade demonstrada no dia a dia. E indagou:

“Se outros bonificaram, por qual motivo tanta estranheza quando o TJMT fez o mesmo?”

Respeitado no segmento do Judiciário, o desembargador Orlando Perri também presidiu o TJ entre 2013 e 2014, exercendo funções de corregedor-geral e de vice-presidente. Ainda foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de MT entre 1999/2000.

 

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Judiciário

Emanuel Pinheiro é denunciado por contratações irregulares na Saúde; ex-secretário confessa esquema

De acordo com a Ação Civil Pública, as investigações comprovaram que as contratações violaram diversas normas legais

Publicados

em

foto: Reprodução/omatogrosso.com

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) denunciou o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, por improbidade administrativa devido à contratação irregular de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a denúncia, o objetivo dessas contratações era fortalecer sua base eleitoral. O ex-secretário da pasta, Huark Douglas Correa, confirmou o esquema em acordo firmado com o Ministério Público, admitindo que as admissões foram feitas sem critérios técnicos e por indicação política.

A ação civil pública ajuizada pelo MPMT aponta que Pinheiro violou diversas normas constitucionais e administrativas, ignorando determinações judiciais e acordos firmados com órgãos de controle. De acordo com a investigação, o ex-prefeito utilizou contratações precárias para favorecer aliados políticos, em total desrespeito à obrigação de realização de concursos públicos.

A confissão de Huark Correa reforça as acusações contra Emanuel Pinheiro. O ex-secretário revelou que as contratações eram realizadas exclusivamente para atender interesses políticos, sem qualquer justificativa técnica ou legal. Ele também confirmou que os servidores temporários eram indicados por políticos, desconsiderando determinações do Tribunal de Contas do Estado e sentenças judiciais que exigiam transparência na gestão pública.

A gravidade das irregularidades levou à intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde entre 2022 e 2023, após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso constatar a desorganização completa da pasta. Durante a gestão de Emanuel Pinheiro, a saúde de Cuiabá foi alvo de 15 operações policiais que investigaram fraudes, incluindo contratações irregulares e pagamentos a servidores fantasmas.

Diante dos fatos, o Ministério Público pediu a condenação de Emanuel Pinheiro com base na Lei de Improbidade Administrativa, que prevê sanções como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa.

 

 

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