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MATO GROSSO

CAO Saúde divulga cuidados básicos para prevenção de arboviroses

As orientações são para manter caixas d’água, tonéis e barris bem tampados; eliminar água acumulada em pneus, garrafas, vasos de plantas e outros recipientes

Publicado em

Judiciário

Crédito: MPMT

Diante do aumento expressivo dos casos de arboviroses em Mato Grosso, como dengue, zika e chikungunya, bem como do estado de emergência decretado em 14 municípios do estado em razão das chuvas, o Centro de Apoio Operacional (CAO) Saúde do Ministério Público de Mato Grosso divulgou orientações para reforçar os cuidados básicos de prevenção e para identificação precoce dos sintomas. As diretrizes são para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, proteção pessoal e atenção aos sintomas.

As orientações são para manter caixas d’água, tonéis e barris bem tampados; eliminar água acumulada em pneus, garrafas, vasos de plantas e outros recipientes; limpar calhas e manter piscinas devidamente tratadas; utilizar repelentes e roupas que protejam braços e pernas; se necessário, instalar telas em janelas e portas para evitar a entrada de mosquitos.

Como as arboviroses podem apresentar sintomas iniciais semelhantes, a indicação é procurar assistência médica ao identificar febre alta, dores musculares intensas, dor atrás dos olhos, dores intensas nas articulações que podem persistir por semanas, manchas vermelhas na pele, coceira, cansaço e náuseas.

As orientações foram elaboradas pelo coordenador do CAO Saúde, promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Neto, pelo coordenador adjunto, promotor de Justiça Thiago Scarpellini Vieira, pela assistente ministerial Jessica de Lima Magalhães Silva e pela residente Isadora Elena Oliveira Silva. 

Estatísticas – Conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, em 2025, Mato Grosso registrou 2.814 casos prováveis de dengue (dois óbitos em investigação) e 1.404 casos prováveis de Chikungunya (três óbitos confirmados e dois em investigação).

Por ANA LUÍZA ANACHE

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Judiciário

Mãe, filho e executor são condenados por duplo homicídio no Shopping Popular

 Penas chegam a 25 anos de prisão; julgamento durou mais de 30 horas na 1ª Vara Criminal de Cuiabá

Publicados

em

Crédito: TJMT

Os réus Jocilene Barreiro da Silva, Vanderley Barreiro da Silva (mãe e filho) e Sílvio Júnior Peixoto foram condenados, nesta quinta-feira (13), pelo duplo homicídio triplamente qualificado que vitimou Gersino Rosa dos Santos e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, em 23 de novembro de 2023, no Shopping Popular de Cuiabá.

O julgamento, realizado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal. A sessão ultrapassou 30 horas de duração e contou com a presença do Ministério Público, das defesas e de familiares das vítimas.

As penas foram definidas conforme os critérios do Código Penal e da legislação aplicada a crimes hediondos. O executor Sílvio Júnior Peixoto e o mandante Vanderley Barreiro da Silva receberam 23 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Já Jocilene Barreiro da Silva, apontada como uma das mandantes, foi condenada a 25 anos de reclusão, também em regime fechado.

A sentença foi proferida dez dias antes de o crime completar dois anos e integra o calendário do Mês Nacional do Júri, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que prevê cerca de 203 sessões em novembro em todas as comarcas de Mato Grosso.

De acordo com o veredito dos jurados, os réus foram condenados por duplo homicídio qualificado. As três qualificadoras aplicadas de forma idêntica aos acusados foram:

  • Motivo torpe – vingança pela morte de um familiar;

  • Recurso que impossibilitou defesa – vítimas atingidas pelas costas, sem chance de reação;

  • Perigo comum – crime cometido em local com grande circulação de pessoas, expondo terceiros ao risco.

O julgamento seguiu o rito previsto no Código de Processo Penal, com oitiva de testemunhas, interrogatório dos réus, sustentações orais e votação pelos sete jurados.

A denúncia aponta que Jocilene e Vanderley encomendaram a morte de Gersino como vingança por um crime anterior. Sílvio Júnior Peixoto foi identificado como o executor. Durante o ataque, Cleyton, que trabalhava no local, foi atingido e morreu no corredor do Shopping Popular.

O caso ganhou grande repercussão devido ao crime ter ocorrido em um ambiente público e movimentado.

Processo: 1002932-92.2024.8.11.0042

*Sob supervisão de Daniel Costa

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