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Secretário reúne movimentos sociais para debater regularização fundiária

Marcrean foi presidente do Pedregal e sabe o âmago da sociedade por falta de regularização fundiária

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Foto: SECOM CUIABÁ

O secretário de Habitação e Regularização Fundiária do Município, Marcrean Santos,  reuniu representantes dos movimentos sociais de Cuiabá para ouvir as demandas e discutir projetos e ações que resultem em avanços para os moradores de Cuiabá. A reunião foi realizada na segunda-feira (6), na sede da Pasta.

Um dos pedidos foi a criação de um conselho, com os representantes destes movimentos, para acompanhar de perto o trabalho da Pasta que tem como uma das metas definidas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que é a de entregar 10 mil títulos de posse.

“Nosso objetivo é somar com a experiência e conhecimento que eles têm. Nenhum secretário tem condições de trabalhar sem estar unido com o movimento comunitário. Os presidentes de bairros são os maiores orientadores e as principais lideranças que têm conhecimento da verdadeira situação da ponta, de quem está em área verde, quem está invadindo, onde precisa regularizar”, enfatizou Marcrean.

O secretário destacou a gratidão ao movimento comunitário e aos presidentes de bairros.

“Por isso que reunimos, nos colocamos à disposição para discutir os projetos vindouros. Não queremos trabalhar só. Queremos alcançar o objetivo da população que está na ponta, mas unido com quem está lá, sabendo do que precisam”.

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O presidente da União Coxipoense das Associações de Moradores de Bairro (Ucam), José Maurício Pereira, lembrou que há diversos bairros e áreas públicas que precisam ser regularizados, assim como é necessária a definição do perímetro urbano, do plano diretor.

“Tudo isso é importante para nós hoje, porque Cuiabá está crescendo. Entendemos que o secretário Marcrean está abrindo espaço. Nós pedimos que seja criado um conselho para acompanharmos esse trabalho”.

O presidente ainda destacou o dinamismo do novo secretário, afirmando ser imprescindível para alcançar todas as demandas.

Já o presidente da Federação Matogrossense das Associações de Moradores de Bairros (Femab), Walter Arruda, acrescentou que é fundamental  ao movimento social ter um parceiro à frente da Secretaria.

“Primeiro preciso dizer que a regularização fundiária é a chave para a cidadania. É importante para nós, enquanto movimento social, ter um parceiro aqui que, assim como nós, sentiu as dificuldades lá na ponta, onde as coisas acontecem, que são nos bairros. Marcrean foi presidente do Pedregal e sabe o âmago da sociedade por falta de regularização fundiária”.

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Arruda reforçou que o maior desafio hoje é a regularização fundiária e afirmou que o secretário Marcrean Santos já está tocando “no cerne, no que mais dificulta os bairros”.

“A Reurb possibilita o reconhecimento da posse, o que para nós é um grande avanço. Creio que a Câmara Municipal tem que criar essa consciência, aprovar com urgência a lei que institui a Reurb, para facilitar, para servir como indutor da regularização dos bairros. Nós, enquanto movimento social, sonhamos, trabalhamos e buscamos essa regularização para contemplar a qualidade de vida das famílias”.

O secretário destacou que, como vereador, trabalhou muito para ajudar a construção do projeto de lei da Regularização Fundiária Urbana (Reurb), com seu assessor técnico, economista e pós-graduado em Políticas Públicas e questões ambientais, Luiz Alberto Gomes da Silva, participando de uma comissão no Fórum.

“A Reurb será fundamental para avançarmos no trabalho da secretaria e temos grandes expectativas”, finalizou.

Foto: SECOM CUIABÁ

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Professores da Seciteci participam de capacitação sobre bioeconomia para a Amazônia Legal

Curso é promovido pela Agência de Cooperação Internacional alemã (GIZ), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Senai Nacional

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Foto por: Prefeitura de Alta Floresta/Diretoria de Turismo

Professores da Escola Técnica Estadual de Alta Floresta (ETE), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), participam, de quarta a sexta-feira (29 a 31.03), das oficinas presenciais do “Curso de Multiplicadores em Bioeconomia para a Amazônia Legal”, realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) em Alta Floresta.

A formação é promovida pela Agência de Cooperação Internacional alemã (GIZ), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Senai Nacional. De Mato Grosso, foram selecionados 10 professores ligados à Escola Técnica Estadual de Alta Floresta, que se localiza no bioma amazônico. Professores da rede federal e de ensino técnico de outros Estados da Amazônia Legal também participam do curso.

A capacitação é realizada no âmbito da cooperação técnica entre Brasil e Alemanha “Educação profissional para o desenvolvimento econômico e empregos”, no projeto “Profissionais do Futuro – Competências para a Economia Verde”. O objetivo é implementar agenda de qualificação das cadeias produtivas e de valor da bioeconomia, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), alinhada à Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Allan Kardec, afirmou que a inclusão da sustentabilidade e da economia mais limpa nos eixos de formação profissional e tecnológica de Mato Grosso é prioritária.

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“Há cinco décadas, desde a conferência da ONU em Estocolmo, na Suécia, em 1972, e depois com a Rio-92 e seus desdobramentos, os governantes e gestores políticos, os empresários, as organizações sociais e a educação estão com iniciativas para o desenvolvimento sustentável. No Governo de Mato Grosso, com a Seciteci e suas Escolas Técnicas Estaduais, estamos focados em formar cidadãos com os conhecimentos e práticas da economia verde para o desenvolvimento econômico e geração de empregos futuros”, observou Allan Kardec.

Etapas de formação
O coordenador e facilitador da formação, Marcelo Nunes, vinculado à agência alemã GIZ, explicou que o encontro de multiplicadores é a terceira etapa do processo, cujas duas fases anteriores foram realizadas em novembro de 2022, de modo virtual.

“Na primeira etapa trabalhamos o que é a bioeconomia para a Amazônia Legal e como a educação profissional interage na bioeconomia. Tivemos também apresentações de experiências de casos de educação profissional de vários Estados. Já na etapa dois foram discutidos temas como cadeia de valor. Nós olhamos para a cadeia produtiva da região e entendemos quais são os atores, quais as demandas e como está a pesquisa, a assistência e o apoio para que aquela cadeia produtiva possa se desenvolver”, afirma o coordenador e facilitador da capacitação de Alta Floresta.

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A segunda etapa da capacitação foi um seminário de bioeconomia e cadeias de valor, realizado em quatro dias, de forma online, no final de 2022, para todos os Estados da Amazônia.

Definições e conceitos
São temas da bioeconomia o uso de recursos renováveis a favor da economia mais limpa. Constam da lista produtos como etanol e biodiesel e processos como a fermentação, segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Destacam-se entre as qualificações profissionais técnicas em bioeconomia, além dos cursos técnicos, conforme a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO): agricultor agroflorestal, agricultor familiar, agricultor orgânico, apicultura agroecológica, exportação de produtos agroecológicos, comercialização e logística da produção agroecológica e uso de drone no manejo de florestas e agroflorestas.

Os Estados que compõem a Amazônia Legal são 9: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

SECOM MT

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