briga generalizada
Popó entra no ringue da polêmica: da provocação à “briga final”
Após o fim da luta acaba com Wanderlei Silva nocauteado e levado ao hospital
Esporte

O tão aguardado combate entre Acelino “Popó” Freitas e Wanderlei Silva, ocorrido na noite deste sábado (28), durante o Spaten Fight Night, em São Paulo, terminou de maneira caótica, com confusão generalizada, nocaute fora do ringue e críticas generalizadas por parte do público, patrocinadores e atletas.
O duelo entre o tetracampeão mundial de boxe e a lenda do MMA foi interrompido no quarto round, após Wanderlei ser advertido três vezes por faltas técnicas e acabar desclassificado. Mas o maior tumulto viria depois: antes mesmo do anúncio oficial do resultado, integrantes das duas equipes invadiram o ringue e iniciaram uma briga generalizada, que resultou na agressão de Wanderlei com um soco no queixo, deixando o ex-lutador do UFC desacordado por cerca de quatro minutos.
De acordo com imagens veiculadas durante a transmissão e nas redes sociais, o autor do golpe que derrubou Wanderlei seria o filho de Popó, que fazia parte da equipe do boxeador. O soco ocorreu no meio da confusão, após trocas de empurrões e xingamentos entre membros dos dois corners.
Wanderlei Silva precisou de atendimento médico emergencial, foi retirado do ringue com auxílio da equipe médica e encaminhado para o Hospital São Luiz, na Zona Sul de São Paulo, onde passou por exames. Segundo nota do hospital, não houve alterações neurológicas ou lesões na coluna, e o lutador recebeu alta após cerca de quatro horas, com suturas e observação clínica.
Após a confusão, Popó se desculpou publicamente:
“Vim aqui para lutar, não para fazer confusão. Lamento profundamente o que aconteceu. Isso não representa o esporte que eu amo e respeito”, disse o baiano em entrevista ainda na arena.
Em contrapartida, o ex-lutador Fabricio Werdum, que estava no corner de Wanderlei e também se envolveu na briga, afirmou que a equipe de Popó iniciou a agressão:
“Foi uma reação nossa ao ataque deles. O ringue virou um campo de batalha. Não era isso que esperávamos.”
Já o ex-adversário original do evento, Vitor Belfort, que não pôde lutar por lesão, criticou duramente o ocorrido:
“O Brasil inteiro viu essa vergonha. Isso mancha a história de grandes atletas. Uma pena.”
A Spaten, patrocinadora do evento, divulgou nota oficial repudiando o ocorrido:
“Acreditamos que o espírito esportivo e o respeito às regras devem sempre prevalecer. Reprovamos os eventos que ocorreram após o término da última luta, que não representam esses princípios. Continuaremos trabalhando para apoiar e elevar os valores do esporte e das artes marciais.”
Apesar da confusão no final, o combate em si trouxe bons momentos técnicos. Wanderlei começou agressivo, pressionando Popó contra as cordas ainda no primeiro round. No entanto, a experiência e precisão do pugilista baiano começaram a aparecer à medida que o combate avançava. Wanderlei foi advertido três vezes por irregularidades, incluindo golpes em clinche e ações antidesportivas.
No quarto round, após nova infração, o árbitro encerrou o combate por desclassificação de Wanderlei, garantindo a vitória para Popó. A confusão se instalou logo em seguida.
*Sob supervisão de Daniel Costa

Esporte
FIFPro cobra revisão do calendário para evitar desgaste de jogadores
Sindicato alerta que atletas de elite não têm tempo mínimo de descanso entre temporadas

A FIFPro, sindicato internacional dos jogadores de futebol, fez um apelo nesta semana por uma revisão urgente do calendário global das competições, alertando para o risco de esgotamento físico e mental dos atletas.
O pedido foi feito após a divulgação de um relatório de monitoramento da carga de trabalho na temporada 2024-2025, que mostrou que diversos clubes de elite não ofereceram aos jogadores os 28 dias mínimos de descanso entre temporadas, como é recomendado para preservar a saúde e o desempenho em campo.
Entre os casos mais críticos estão PSG (França) e Chelsea (Inglaterra), finalistas da última temporada, cujos elencos tiveram menos de duas semanas de pré-temporada, menos da metade do período ideal. Real Madrid (Espanha) e Manchester City (Inglaterra) também apresentaram índices de recuperação abaixo do esperado.
Um dos exemplos citados foi o do meia inglês Cole Palmer, do Chelsea. O jogador disputou a Eurocopa 2024 e a Copa do Mundo de Clubes e, caso seja convocado, pode chegar à Copa do Mundo de 2026 com três verões consecutivos sem férias. A sobrecarga já resultou em duas lesões na virilha nesta temporada.
O sindicato ressaltou ainda a diferença para outras modalidades esportivas. Na NBA (basquete) e na MLB (beisebol), atletas que chegam às finais contam com até 15 semanas de intervalo, enquanto no futebol europeu muitos retornaram aos treinos após apenas três semanas.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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