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EM SÃO PAULO

MT alcança 50 medalhas na edição nacional das Paralimpíadas Escolares 2024

Atletas, de 11 a 17 anos, com deficiências físicas, visual e intelectual, competiram nas modalidades de atletismo, bocha, badminton, halterofilismo, natação e tênis de mesa

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Esporte

Nathália Arruda ganhou duas medalhas de ouro na natação e Gabriel_medalhista atletismo Foto: Reprodução/omatogrosso.com

Os jovens atletas com deficiência, que representaram Mato Grosso nas Paralimpíadas Escolares 2024, em São Paulo (SP), voltaram para casa com 50 medalhas. Foram 16 de ouro, 18 de prata e 16 de bronze. Eles voltaram para o Estado no sábado (30.11).

Uma das medalhistas mato-grossenses é a atleta de natação Natália Arruda, de 16 anos, moradora de Várzea Grande, que conquistou medalhas de ouro nas provas de 100m costas, 100m livre e 50m livre. Para ela, a deficiência visual não limita a busca pelo melhor de si, expressão presente no juramento da competição.

“Estou muito feliz! É uma sensação maravilhosa, de valer a pena o esforço que passamos até chegar aqui. Eu, por exemplo, nadei o primeiro dia gripada, mas dei o melhor de mim. Consegui reduzir o tempo que fiz na seletiva estadual e ainda conquistei três ouros”, disse.

No total, a natação assegurou 8 medalhas de ouro, 4 de prata e uma de bronze. Do atletismo, vieram 6 de ouro, 12 de prata e oito de bronze. O tênis de mesa conquistou duas medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Já a equipe de badminton garantiu uma de prata e três de bronze. 

O resultado ultrapassou a marca mato-grossense na edição anterior, que foi de 29 medalhas. Além dos pódios deste ano, Mato Grosso bateu dois recordes no atletismo, um com a atleta Maria Clara Anton, de Lucas do Rio Verde, no lançamento de club sub-16, e outro com Ana Clara Siqueira, de Rondonópolis, nos 60 metros sub-14.

Realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a competição nacional é o maior evento esportivo do mundo para jovens com deficiência em idade escolar. Nesta edição, que ocorreu de 26 a 29 de novembro, o evento recebeu 2.013 atletas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. 

De Mato Grosso, foram 49 atletas, de 11 a 17 anos, com deficiências físicas, visual e intelectual, competindo nas modalidades de atletismo, bocha, badminton, halterofilismo, natação e tênis de mesa.

A viagem e a participação da delegação mato-grossense contaram com o apoio financeiro e coordenação da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). 

“Parabéns a todas as crianças e jovens que representaram Mato Grosso nessa competição tão importante do paradesporto brasileiro. É gratificante, para nós da Secel, possibilitar essa experiência. Vamos continuar investindo para oportunizar ainda mais acesso ao esporte por pessoas com deficiência em todo o Estado”, destacou o secretário David Moura.

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Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

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© TV Globo/Divulgação

Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, o jornalista Léo Batista morreu no último domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado desde o início do mês no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro, e enfrentava um câncer no pâncreas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas em estágios iniciais, mas apresenta alta taxa de mortalidade exatamente em razão do diagnóstico tardio.

Fatores de risco

Segundo o Inca, é possível identificar fatores de risco hereditários e não hereditários para o desenvolvimento do câncer de pâncreas – sendo que apenas algo em torno de 10% a 15% dos casos decorre de fatores de risco hereditários, incluindo síndromes de predisposição genética como:

– câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2;

– síndrome de Peutz-Jeghers

– síndrome de pancreatite hereditária

Já os fatores de risco não hereditários incluem o tabagismo; o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade); diabetes mellitus; e pancreatite crônica não hereditária. “Os fatores de risco não hereditários são passíveis de modificação, pois relacionam-se, em grande parte, ao estilo de vida”, destaca o instituto.

Exposição a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos também apresentam associações com o câncer de pâncreas. Agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos mais exposição a essas substâncias e apresentam risco aumentado para o desenvolvimento da doença.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pâncreas são fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas. Essa variedade de sinais e sintomas, entretanto, não são específicos do câncer de pâncreas – e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença.

“Vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da neoplasia. Assim, o surgimento recente de diabetes em adultos pode ser uma eventual antecipação do diagnóstico do câncer pancreático”, alerta o Inca.

Detecção precoce

A detecção precoce de qualquer tipo de câncer é uma estratégia utilizada para encontrar tumores em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce, de acordo com o Inca, pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou mesmo de pessoas sem sinais ou sintomas, mas que pertencem a grupos com maior chance de ter a doença.

“Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pâncreas traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado”, destaca o instituto.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, já que a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença.

Diagnóstico

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

Além disso, exames de sangue, incluindo a dosagem do antígeno carbohidrato Ca 19.9, podem auxiliar no raciocínio diagnóstico. O laudo histopatológico, obtido após biópsia de material ou da peça cirúrgica, define o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento para o câncer de pâncreas depende do laudo histopatológico (tipo de tumor), da avaliação clínica do paciente e dos exames. O estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico, de acordo com o instituto, é considerado fundamental no processo de definição terapêutica.

“A cirurgia, único método capaz de oferecer chance curativa, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito em fase avançada da doença. Nos casos em que a cirurgia não é apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença.”

Prevenção

A melhor forma de se prevenir o câncer de pâncreas, segundo o Inca, é assumir um estilo de vida saudável, incluindo as seguintes orientações:

– evitar a exposição ao tabaco da forma ativa e passiva;

– manter o peso corporal adequado, já que o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade) também são fatores de risco para desenvolver diabetes, que aumenta o risco para câncer de pâncreas.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil/

Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

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