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Há 19 anos, o renascimento do Real e a maldição da Juventus
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Em 1998, clube espanhol superou a favorita equipe italiana e venceu a Liga dos Campeões depois de 32 anos. Destino dos clubes mudou desde então
Da Redação
Real Madrid e Juventus decidirão neste sábado, às 15h45 (de Brasília) a Liga dos Campeões da Europa, em Cardiff, no País de Gales, numa reedição da final de 19 anos atrás. Aquela partida, em 20 de maio de 1998, marcou o renascimento do clube espanhol no cenário europeu e, ironicamente, um período de decepções para a Juventus.
Desde aquele 1 a 0, com gol do montenegrino (iugoslavo, na época) Pedrag Mijatovic, em Amsterdã, na Holanda, o Real Madrid voltou a ser a maior potência europeia e ganhou quatro decisões de Liga dos Campeões (2000, 2002, 2014 e 2016), chegando a incríveis 11 troféus. Já a bicampeã Juventus, que já havia perdido a decisão de 1997 para o Borussia Dortmund, ainda caiu nas finais de 2003 contra o Milan e de 2015 contra o Barcelona. A ‘Velha Senhora” chegou a ser rebaixada à Série B italiana por um escândalo de corrupção em 2006 e só voltou a dominar o futebol local com a inauguração de seu estádio, em 2011. Na Europa, só bateu na trave.
Outros tempos – Até 1998, o Real Madrid amargava uma fase conturbada no cenário europeu. Sob o comando do argentino Alfredo Di Stéfano, o time conquistou o título cinco vezes, entre 1956 e 1960. A sexta taça chegou ao Santiago Bernabéu pouco depois, em 1966. “La Sétima”, porém, custou mais de três décadas a sair. O time perdeu a decisão de 1981 para o Liverpool e em 1988 caiu diante do PSV na semifinal. A redenção veio em 1998, com uma equipe desacreditada, que terminou apenas em quarto na liga espanhola.
A Juventus, por outro lado, era a maior força do continente. Campeã europeia e mundial em 1996, havia ainda chegado à decisão de 1997 contra o Dortmund, e era a favorita para a decisão na Holanda. O comandante de seu meio-campo era Zinedine Zidane, hoje treinador do Real Madrid, muito bem acompanhado por Alessandro Del Piero.
A Juventus até jogou melhor aquela decisão, mas Filippo Inzaghi e Edgar Davids perderam as melhores chances e o gol de Mijatovic, em posição irregular, após chute desviado de Roberto Carlos, deu o título ao Real Madrid. Aquele time dirigido pelo alemão Jupp Heynckes ainda contava com o brasileiro Sávio, na reserva, e destaques como Raúl Gonzales e Davor Suker. “Dia 20 de maio de 1998 foi o dia mais importante da história do clube”, afirmou recentemente o capitão do Real Madrid à época, o zagueiro espanhol Manolo Sanchís, à Radio Marca.
A conquista e 1998 espantou o azar e iniciou uma era de vitórias e cofres cheios no Santiago Bernabéu. Florentino Pérez, um milionário do ramo de construção e engenharia civil, assumiu a presidência do Real Madrid em 2000 e apostou na contratação de grandes estrelas, os “galáticos”, visando o retorno financeiro que os principais craques do planeta geram.
No início da década passada, chegaram Luis Figo, Zinedine Zidane, Ronaldo e David Beckham, entre outros. Na segunda era galática, Cristiano Ronaldo, Kaká e Gareth Bale foram as compras mais badalados. Com Florentino e seus elencos estrelados, o Real venceu a Liga dos Campeões em 2000, 2002, 2014 e 2016. Curiosamente, duas das maiores frustrações, no auge dos galáticos, foram eliminações para a Juventus, na semifinal de 2003 e nas oitavas de final de 2005.
Fonte: agência AFP

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Athletico-PR vence o Botafogo pela 9ª rodada do Brasileirão

Com o resultado, o Furacão chegou a 15 pontos conquistados e terminou o sábado (3) na quarta posição. A rodada continua até a próxima segunda-feira (5), com cinco partidas.
O próximo compromisso pelo Brasileirão está marcado para o domingo da semana que vem (11/06). O adversário será o América Mineiro, em Belo Horizonte (MG).
Antes, tem jogaço pela CONMEBOL Libertadores no Caldeirão. Nesta terça-feira (6), o Rubro-Negro enfrenta o Libertad, pela quinta rodada da fase de grupos.
Veja os melhores momentos do jogo
O Jogo
A partida começou com muita movimentação e as equipes se revezando no campo de ataque. A primeira grande chance aconteceu em uma ótima jogada do ataque athleticano. Cuello roubou a bola no campo ofensivo e tocou para Canobbio, que girou para cima da zaga e bateu firme, para uma defesa segura de Lucas Perri.
O Botafogo respondeu com um chute de Lucas Fernandes, que encontrou o paredão rubro-negro pela frente. Grande defesa de Bento!
O goleiro do Furacão voltou a trabalhar bem em uma bela finalização de canhota de Toquinho Soares. Mas o chute mais bonito da noite aconteceu aos 42′ e decidiu a partida. Vitor Roque tocou para Alex Santana. Da intermediária, ele mandou um chutaço e mandou na gaveta, sem chances de defesa para Lucas Perri!
No segundo tempo, o Athletico teve o controle total da partida. Praticamente perfeito na marcação, o Rubro-Negro ainda criou muitas oportunidades no ataque. Por três vezes, Canobbio parou em Lucas Perri. E já no final, Thiago Andrade também deu trabalho para o goleiro do Botafogo.
O segundo gol não saiu, mas a vitória estava garantida.
Ficha técnica: Athletico Paranaense 1×0 Botafogo
Campeonato Brasileiro 2023: 9ª rodada
Data: 03/06/2023 (sábado)
Horário: 18h30
Local: Estádio Joaquim Américo
Público total: 18.684
Público pagante: 17.787
Renda: R$ 705.375,00
Árbitro: Vinicius Goncalves Dias Araujo (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Quarto árbitro: Murilo Ugolini Klein (PR)
Árbitro de vídeo: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Athletico Paranaense: Bento; Khellven, Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Fernando; Alex Santana (Erick, aos 33′ do 2º tempo), Hugo Moura (Thiago Heleno, aos 45′ do 2º tempo) e David Terans (Christian, aos 33′ do 2º tempo); Canobbio (Rômulo, aos 39′ do 2º tempo), Vitor Roque (Thiago Andrade, aos 33′ do 2º tempo) e Tomás Cuello
Técnico: Paulo Turra
Gol: Alex Santana, aos 42′ do primeiro tempo
Cartões amarelos: Alex Santana, Pedro Henrique e David Terans
Botafogo: Lucas Perri; Di Plácido (Rafael, aos 31′ do 2º tempo), Adryelson, Victor Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Kayque, aos 26′ do 2º tempo) e Lucas Fernandes (Janderson, aos 17′ do 2º tempo); Júnior Santos (Lucas Piazon, aos 26′ do 2º tempo), Tiquinho Soares e Luís Henrique (Victor Sá, aos 17′ do 2º tempo)
Técnico: Luís Castro
Cartão amarelo: Kayque
Fonte: Esportes
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