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Equipes mato-grossenses conquistam títulos em Campeonato Brasileiro de Futsal Escolar Sub-17

Campeãs nos Jogos Mato-grossenses promovidos pela Secel, os times representaram Mato Grosso na competição nacional

Publicado em

Esporte

Foto por: Divulgação

A equipe feminina da Escola Estadual Fernando Leite Campos, de Várzea Grande, e a masculina da Escola Estadual Alexandre Gomes, de Alto Paraguai, foram campeãs do Campeonato Brasileiro de Futsal Escolar Sub-17, que aconteceu na última semana, em Brasília (DF).

Campeãs nos Jogos Escolares Mato-grossenses promovidos pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), as equipes representaram Mato Grosso na competição nacional. A secretaria também apoiou e fez parte da delegação mato-grossense em Brasília.

“Parabéns às duas equipes escolares de futsal que representaram tão bem Mato Grosso e garantiram os títulos de campeãs na competição nacional. Vamos continuar promovendo e apoiando os eventos esportivos que fazem o esporte escolar avançar cada vez mais”, destaca o secretário da Secel, David Moura.

O time feminino conquistou o título de forma invicta, e ergueu o troféu após derrotar, na final, o Colégio Adventista do Distrito Federal, por 7 a 1. Boa parte da equipe é formada por participantes do projeto social Pés de Ouro, de Várzea Grande, que é um dos beneficiados pelo programa Pontos de Esporte e Lazer da Secel-MT.

Também invicto, o time masculino de Alto Paraguai garantiu o título ao vencer a decisão por 5 a 1, enfrentando a equipe do Rio de Janeiro. Com os títulos, as duas equipes mato-grossenses avançam para a segunda divisão da competição nacional.

O Campeonato Brasileiro de Futsal Escolar Sub-17 reuniu 480 atletas de 24 estados e do Distrito Federal.  Envolvendo as melhores seleções escolares de futsal do país, o torneio, que conta com a parceria do Ministério do Esporte, foi realizado de 8 a 14 de setembro, em Brasília (DF).

Em novembro, as seleções das demais modalidades coletivas (basquetebol, handebol e voleibol) participam dos Jogos da Juventude organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em João Pessoa (PB). A competição abrange estudantes de 15 a 17 anos e reunirá também atletas campeões mato-grossenses das modalidades individuais.

E a partir da próxima sexta-feira (20.09), estudantes de 12 a 14 anos vão representar Mato Grosso em Recife (PE), nos Jogos Escolares Brasileiros, organizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE).

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Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

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© TV Globo/Divulgação

Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, o jornalista Léo Batista morreu no último domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado desde o início do mês no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro, e enfrentava um câncer no pâncreas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas em estágios iniciais, mas apresenta alta taxa de mortalidade exatamente em razão do diagnóstico tardio.

Fatores de risco

Segundo o Inca, é possível identificar fatores de risco hereditários e não hereditários para o desenvolvimento do câncer de pâncreas – sendo que apenas algo em torno de 10% a 15% dos casos decorre de fatores de risco hereditários, incluindo síndromes de predisposição genética como:

– câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2;

– síndrome de Peutz-Jeghers

– síndrome de pancreatite hereditária

Já os fatores de risco não hereditários incluem o tabagismo; o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade); diabetes mellitus; e pancreatite crônica não hereditária. “Os fatores de risco não hereditários são passíveis de modificação, pois relacionam-se, em grande parte, ao estilo de vida”, destaca o instituto.

Exposição a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos também apresentam associações com o câncer de pâncreas. Agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos mais exposição a essas substâncias e apresentam risco aumentado para o desenvolvimento da doença.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pâncreas são fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas. Essa variedade de sinais e sintomas, entretanto, não são específicos do câncer de pâncreas – e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença.

“Vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da neoplasia. Assim, o surgimento recente de diabetes em adultos pode ser uma eventual antecipação do diagnóstico do câncer pancreático”, alerta o Inca.

Detecção precoce

A detecção precoce de qualquer tipo de câncer é uma estratégia utilizada para encontrar tumores em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce, de acordo com o Inca, pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou mesmo de pessoas sem sinais ou sintomas, mas que pertencem a grupos com maior chance de ter a doença.

“Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pâncreas traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado”, destaca o instituto.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, já que a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença.

Diagnóstico

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

Além disso, exames de sangue, incluindo a dosagem do antígeno carbohidrato Ca 19.9, podem auxiliar no raciocínio diagnóstico. O laudo histopatológico, obtido após biópsia de material ou da peça cirúrgica, define o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento para o câncer de pâncreas depende do laudo histopatológico (tipo de tumor), da avaliação clínica do paciente e dos exames. O estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico, de acordo com o instituto, é considerado fundamental no processo de definição terapêutica.

“A cirurgia, único método capaz de oferecer chance curativa, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito em fase avançada da doença. Nos casos em que a cirurgia não é apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença.”

Prevenção

A melhor forma de se prevenir o câncer de pâncreas, segundo o Inca, é assumir um estilo de vida saudável, incluindo as seguintes orientações:

– evitar a exposição ao tabaco da forma ativa e passiva;

– manter o peso corporal adequado, já que o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade) também são fatores de risco para desenvolver diabetes, que aumenta o risco para câncer de pâncreas.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil/

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