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Corinthians vence e abre vantagem de sete pontos no Brasileirão

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Em jogo de poucas chances, o líder teve um pênalti irregular marcado a seu favor que foi desperdiçado; Jô se redimiu do erro e marcou o gol da vitória

Da redação

 

O Corinthians esbarrou na retranca do Botafogo na tarde desse domingo. Encontrou dificuldades, terminou o primeiro tempo sem acertar o gol, mas contou com a estrela de seu técnico para vencer o Botafogo diante de 40.658 pessoas em Itaquera para abrir sete pontos de vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro depois de 11 rodadas disputadas. Jô, que perdera um pênalti no início da segunda etapa, mais uma vez foi o autor gol salvador, mas as entradas de Marquinhos Gabriel e, principalmente, de Pedrinho, apostas de Carille, foram cruciais para que o Timão alcançasse o 25º jogo invicto no ano um novo 1 a 0.

Apesar do início promissor do Corinthians, com Clayson já atormentando a defesa botafoguense com menos de um minuto de jogo, aos poucos o time carioca foi minando a empolgação dos mandantes com seu sistema defensivo muito bem montado com todos os homens atrás da própria intermediária.

Apesar de contar com a paciência da Fiel, o excesso de erros de passes fez com que os comandados de Carille não conseguissem ficar em condições de finalizar as jogadas. O Botafogo chegou a dar pelo menos três presentes ao Timão com saídas mal feitas. Nenhuma , porém, acabou bem aproveitada pelo Corinthians.

Na única vez que os visitantes conseguiram encaixar um contra-ataque, João Paulo assustou Cássio, mas concluiu direto pela linha de fundo, de dentro da área do arqueiro corintiano.

E se o termómetro marcava 15ºC, dentro de campo o clima também não era quente. O apito do fim do primeiro tempo veio antes da primeira finalização certeira tanto de Corinthians quanto de Botafogo.

Carille, então, resolveu ousar. Sacou Gabriel e mandou Marquinhos Gabriel para o jogo. Por outro lado, apesar das mesmas peças, o Botafogo se encolheu ainda mais. Em cinco minutos, o Timão fez mais do que havia feito em toda a primeira etapa. Foram cinco finalizações, com destaque para Rodriguinho, que exigiu uma espetacular defesa de Gatito.

A melhor chance, no entanto, veio em seguida. Arana tabelou com Clayson e sofreu falta fora da área. O árbitro, confuso durante todo o tempo, assinalou pênalti. Jô pediu a bola, Jadson autorizou, mas o camisa 7 parou nas mãos de Gatito, que ainda defendeu o rebote da penalidade.

Apesar da frustração, o panorama do jogo não mudou. Carille conseguiu o que queria com dois pontas abertos. A marcação alta matou qualquer chance do Botafogo de contra-atacar. Mesmo assim, sem a bola na rede, com o passar do tempo, o técnico do Corinthians resolveu agir de novo. Mandou Pedrinho a campo.

E a estrela de Carille brilhou de novo. O jovem revelado no “terrão”, logo em sua primeira jogada, foi para dentro da marcação, abusou da habilidade e cruzou para Jô, que teve a primeira chance de estufar as redes, mas parou em Gatito. A queima roupa o goleiro botafoguense ainda defendeu a sobra de Rodriguinho. Tudo quase dentro da pequena área. Mas, na sequência do lance, Gatito nada pôde fazer. Jô dessa vez não perdoou e o grito entalado de mais de 40 mil torcedores saiu da garganta.

Com vantagem e a sensação de alívio, Carille percebeu o momento de reposicionar seu time e sacou Rodriguinho para colocar Camacho. O Corinthians sobrou no fim e, mesmo sem apertar, não sofreu riscos e apenas administrou mais um 1 a 0 que lhe garantiu o 25º jogo de invencibilidade e a liderança folgada no Campeonato Brasileiro.

Na próxima rodada, o Corinthians reedita a decisão do Paulistão contra a Ponte Preta, de novo em Itaquera, sábado, às 19h. O Botafogo entra em campo no domingo, às 16 horas, para buscar a reabilitação frente ao Atlético-MG no estádio Nilton Santos.

FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 1 X 0 BOTAFOGO

Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 2 de julho de 2017, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschilia e Victor Hugo dos Santos (ambos do PR)
Cartões amarelos: Fagner, Jô e Jadson (Corinthians); Arnaldo e Victor Luis (Botafogo)
Público: 40 658 pessoas
Renda: R$ 2.235.726,90
Gols: Jô, aos 34 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel (Marquinhos Gabriel), Maycon, Jadson, Rodriguinho (Camacho) e Clayson (Pedrinho); Jô. Técnico: Fábio Carille

BOTAFOGO: Gatito Fernández, Arnaldo, Marcelo, Igor Rabello e Victor Luís; Dudu Cearense, Bruno Silva, João Paulo, Camilo (Marcos Vinicius) e Gilson; Guilherme (Pimpão). Técnico: Jair Ventura

 

 

 

 

Fonte: Gazeta Press

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Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

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© TV Globo/Divulgação

Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, o jornalista Léo Batista morreu no último domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado desde o início do mês no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro, e enfrentava um câncer no pâncreas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas em estágios iniciais, mas apresenta alta taxa de mortalidade exatamente em razão do diagnóstico tardio.

Fatores de risco

Segundo o Inca, é possível identificar fatores de risco hereditários e não hereditários para o desenvolvimento do câncer de pâncreas – sendo que apenas algo em torno de 10% a 15% dos casos decorre de fatores de risco hereditários, incluindo síndromes de predisposição genética como:

– câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2;

– síndrome de Peutz-Jeghers

– síndrome de pancreatite hereditária

Já os fatores de risco não hereditários incluem o tabagismo; o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade); diabetes mellitus; e pancreatite crônica não hereditária. “Os fatores de risco não hereditários são passíveis de modificação, pois relacionam-se, em grande parte, ao estilo de vida”, destaca o instituto.

Exposição a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos também apresentam associações com o câncer de pâncreas. Agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos mais exposição a essas substâncias e apresentam risco aumentado para o desenvolvimento da doença.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pâncreas são fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas. Essa variedade de sinais e sintomas, entretanto, não são específicos do câncer de pâncreas – e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença.

“Vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da neoplasia. Assim, o surgimento recente de diabetes em adultos pode ser uma eventual antecipação do diagnóstico do câncer pancreático”, alerta o Inca.

Detecção precoce

A detecção precoce de qualquer tipo de câncer é uma estratégia utilizada para encontrar tumores em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce, de acordo com o Inca, pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou mesmo de pessoas sem sinais ou sintomas, mas que pertencem a grupos com maior chance de ter a doença.

“Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pâncreas traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado”, destaca o instituto.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, já que a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença.

Diagnóstico

Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.

Além disso, exames de sangue, incluindo a dosagem do antígeno carbohidrato Ca 19.9, podem auxiliar no raciocínio diagnóstico. O laudo histopatológico, obtido após biópsia de material ou da peça cirúrgica, define o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento para o câncer de pâncreas depende do laudo histopatológico (tipo de tumor), da avaliação clínica do paciente e dos exames. O estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico, de acordo com o instituto, é considerado fundamental no processo de definição terapêutica.

“A cirurgia, único método capaz de oferecer chance curativa, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito em fase avançada da doença. Nos casos em que a cirurgia não é apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença.”

Prevenção

A melhor forma de se prevenir o câncer de pâncreas, segundo o Inca, é assumir um estilo de vida saudável, incluindo as seguintes orientações:

– evitar a exposição ao tabaco da forma ativa e passiva;

– manter o peso corporal adequado, já que o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade) também são fatores de risco para desenvolver diabetes, que aumenta o risco para câncer de pâncreas.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil/

Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista

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