Esporte
Corinthians goleia Ponte e vai para Itaquera com título na mão
Esporte
A equipe da capital paulista venceu o time campineiro por 3 a 0 fora de casa com dois gols de Rodriguinho e um de Jadson
Da Redação
Em clima de nostalgia pela repetição das finais históricas de 1977 e 1979, o Corinthians garantiu neste domingo vitória de 3 a 0 sobre a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. Com dois gols de Rodriguinho e um de Jadson, a equipe comandada por Fábio Carille jogará na Arena Itaquera, no próximo domingo, o jogo decisivo com a vantagem sobre o time campineiro, que terá de fazer no mínimo três gols de diferença para levar a partida para os pênaltis e manter a chance de ganhar o seu primeiro título em 117 anos de história.
O Corinthians, ao contrário de outras partidas em que ficou no campo de defesa esperando o contra-ataque, teve postura diferente desta vez, pelo menos no começo do primeiro tempo. Pressionou a Ponte Preta, com boa movimentação ofensiva, e, aos 17 minutos, fez o primeiro gol, com troca de passes entre Romero e Jô, que deixou Rodriguinho em ótimas condições para finalizar. O alto rendimento dos corintianos não durou muito e a Ponte começou a ter a posse de bola a partir dos 20 minutos, com algumas investidas ao ataque mas sem maiores problemas para o goleiro Cássio.
No segundo tempo, o Corinthians matou a partida. Aos 13 minutos, Rodriguinho fez jogada individual, passou por dois marcadores, e tocou para Jadson no canto direito da grande área para chutar e fazer o segundo gol. A Ponte teve em seguida duas oportunidades para empatar a partida, com Clayson e William Pottker, mas ambas foram desperdiçadas. Aos 34 minutos, Rodriguinho, o melhor jogador em campo, apareceu mais uma vez para fazer o terceiro gol do Corinthians e decretar a vitória, em jogada que começou com uma cobrança de lateral e acabou sobrando para o meia empurrar para a meta do goleiro Aranha.
Histórico
Há 40 anos, o duelo entre Corinthians e Ponte Preta, na final de 1977 – primeiro encontro dos times em uma final de campeonato – é um dos momentos mais icônicos do futebol brasileiro e, para os corintianos, talvez o mais emblemático por ter quebrado o jejum de 23 anos sem títulos – o último havia sido o Paulista de 1954. Na época, a final do Campeonato Paulista era decidida em três jogos – todos realizados no estádio do Morumbi naquele torneio.
O Corinthians venceu o primeiro por 1 a 0, perdeu o segundo por 2 a 1, de virada, e o terceiro ficaria efetivamente na memória com o fatídico gol de Basílio, em um bate e rebate na área, que garantiu a vitória por 1 a 0 ao Corinthians e o título do Paulista de 1977. Vale lembrar que a Ponte Preta era favorita na época por ter um elenco de peso formado por jogadores como Oscar, Polozzi e Dicá. A euforia pelo fim da seca foi tanta que a torcida repetiu a cena da classificação à final do Brasileirão do ano anterior, quando o Corinthians venceu o Fluminense nos pênaltis, em pleno Maracanã, e os alvinegros invadiram o gramado para festejar a ida à decisão.
No Campeonato Paulista de 1979, deu Corinthians novamente. Com os reforços de Sócrates e Biro-Biro, que depois virariam ídolos do clube, a equipe da capital venceu o primeiro jogo por 1 a 0, o segundo ficou empatado em 0 a 0 e o terceiro mais uma vitória corintiana por 2 a 0.
Fonte: Placar/Veja
Esporte
Câncer de pâncreas: entenda doença que matou jornalista
Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.
Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, o jornalista Léo Batista morreu no último domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado desde o início do mês no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro, e enfrentava um câncer no pâncreas.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas em estágios iniciais, mas apresenta alta taxa de mortalidade exatamente em razão do diagnóstico tardio.
Fatores de risco
Segundo o Inca, é possível identificar fatores de risco hereditários e não hereditários para o desenvolvimento do câncer de pâncreas – sendo que apenas algo em torno de 10% a 15% dos casos decorre de fatores de risco hereditários, incluindo síndromes de predisposição genética como:
– câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2;
– síndrome de Peutz-Jeghers
– síndrome de pancreatite hereditária
Já os fatores de risco não hereditários incluem o tabagismo; o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade); diabetes mellitus; e pancreatite crônica não hereditária. “Os fatores de risco não hereditários são passíveis de modificação, pois relacionam-se, em grande parte, ao estilo de vida”, destaca o instituto.
Exposição a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos também apresentam associações com o câncer de pâncreas. Agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos mais exposição a essas substâncias e apresentam risco aumentado para o desenvolvimento da doença.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pâncreas são fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas. Essa variedade de sinais e sintomas, entretanto, não são específicos do câncer de pâncreas – e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença.
“Vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da neoplasia. Assim, o surgimento recente de diabetes em adultos pode ser uma eventual antecipação do diagnóstico do câncer pancreático”, alerta o Inca.
Detecção precoce
A detecção precoce de qualquer tipo de câncer é uma estratégia utilizada para encontrar tumores em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.
A detecção precoce, de acordo com o Inca, pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou mesmo de pessoas sem sinais ou sintomas, mas que pertencem a grupos com maior chance de ter a doença.
“Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pâncreas traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado”, destaca o instituto.
Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é possível em apenas parte dos casos, já que a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença.
Diagnóstico
Segundo o Inca, não existem sinais ou sintomas específicos cuja presença seja sinônimo de diagnóstico de câncer de pâncreas. Exames de imagem, como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética, são métodos utilizados no processo diagnóstico.
Além disso, exames de sangue, incluindo a dosagem do antígeno carbohidrato Ca 19.9, podem auxiliar no raciocínio diagnóstico. O laudo histopatológico, obtido após biópsia de material ou da peça cirúrgica, define o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento para o câncer de pâncreas depende do laudo histopatológico (tipo de tumor), da avaliação clínica do paciente e dos exames. O estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico, de acordo com o instituto, é considerado fundamental no processo de definição terapêutica.
“A cirurgia, único método capaz de oferecer chance curativa, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito em fase avançada da doença. Nos casos em que a cirurgia não é apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença.”
Prevenção
A melhor forma de se prevenir o câncer de pâncreas, segundo o Inca, é assumir um estilo de vida saudável, incluindo as seguintes orientações:
– evitar a exposição ao tabaco da forma ativa e passiva;
– manter o peso corporal adequado, já que o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade) também são fatores de risco para desenvolver diabetes, que aumenta o risco para câncer de pâncreas.
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil/
-
CARROS & MOTOS6 dias atrás
BMW Motorrad confirma sete lançamentos para 2025, começando pela BMW R 1300 GS Adventure no primeiro trimestre
-
Polícia3 dias atrás
Policiais prende suspeito por tráfico de drogas em auto elétrica
-
Polícia4 dias atrás
Ladrões tentam furtar padrão de energia em obra residencial em Poconé
-
Saúde5 dias atrás
Prefeitura de Livramento por meio da Secretaria de Obras faz retiradas de lixos e entulhos em bairros
-
Esporte7 dias atrás
CUIABÁ EMPATA COM OPERÁRIO NA ESTRÉIA DO CAMPEONATO MATO-GROSSENSE
-
Saúde3 dias atrás
VG decreta situação de emergência na saúde pública devido as arboviroses
-
Emprego3 dias atrás
Resultado preliminar de concurso dos Correios é divugado
-
Variedades3 dias atrás
Ipem-MT realiza Operação e fiscaliza produtos escolares em Cuiabá e Várzea Grande
Você precisa estar logado para postar um comentário Login