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EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL

Seduc lança cartilha de política antirracista para professores e alunos da Rede Estadual

Objetivo é promover e combater o racismo nas práticas pedagógicas e no ambiente escolar

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Educação

Foto: Rodrigo Fonseca | Seduc-MT
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) lançou, na manhã desta quarta-feira (04.12), a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”, juntamente com um curso de formação para os servidores da sede administrativa da pasta e as 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs).

O objetivo do curso, que prossegue até esta quinta-feira (05.12), é desenvolver ações educacionais com política antirracista na Rede Estadual de Ensino. Com o tema: “Formação por uma educação antirracista: Desafio para integrar a diversidade étnico-racial no currículo escolar”, o evento conta com apresentações artísticas e palestras.

A educação antirracista busca promover e combater o racismo nas práticas pedagógicas e no ambiente escolar, além de reconhecer a diversidade étnico-racial como um aspecto fundamental na formação cidadã dos estudantes.

O secretário Alan Porto explicou que a distribuição da cartilha e a formação se tornam essenciais para garantir que o currículo escolar esteja em consonância com as diretrizes da legislação em vigor e possibilitar uma educação inclusiva.

“Há um ano, analisávamos os dados relativos ao mapa da violência. Entre os pontos de atenção da mediação escolar, estavam injúria racial, racismo e preconceito. Não podemos admitir que, no século 21, ainda convivamos com essa situação. Então, o que estamos fazendo aqui é corrigir erros que já deveriam ter sido corrigidos há muito tempo”, destacou o secretário.

Alan Porto acrescentou também que o reconhecimento das histórias e da diversidade cultural brasileira contribuirá com a criação de metodologias e práticas pedagógicas. Com isso, os estudantes poderão se sentir representados de forma significativa à trajetória e as contribuições de povos afrodescendentes e indígenas para a construção da cultura brasileira, bem como latino-americana.

A coordenadora da Educação do Campo de Quilombola, Ruthnéia Cavalcante, disse que a Formação Antirracista da Seduc é um marco importante, diante da necessidade de debater o racismo na escola, principalmente das raças marginalizadas, como a negra, indígena e cigana. 

“É importante tratarmos esses temas na escola porque sabemos que ninguém nasce racista. Se aprendemos a odiar, também podemos aprender a amar e a respeitar as pessoas como elas são. Essa cartilha vai para as escolas com uma linguagem simples, com vários atrativos e recursos acessíveis aos alunos”, finalizou.

A cartilha

Com 29 páginas, a cartilha leva o leitor a interagir com os conteúdo por meio de QR-Code, conceitos sobre temas relativos, destaque para leis antirracistas, termos e expressões, sugestão de atividades e de leitura, entre outros.

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Educação

Secretário de Educação visita diretorias regionais para fortalecimento das políticas regionais

Alan Porto visita 13 Diretorias Regionais de Educação espalhadas em sete cidades

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Foto: Assessoria

Nesta quinta-feira (16) o secretário de Estado de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, iniciou mais uma jornada de visitas às 13 Diretorias Regionais de Educação, as DREs, para ouvir as demandas e desafios enfrentados por professores, coordenadores pedagógicos e diretores de 40 escolas em sete municípios: Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Nova Olímpia, Porto Estrela, Sapezal e Tangará da Serra.

A primeira parada será na DRE do polo Tangará da Serra, distante 241 quilômetros de Cuiabá. Com o compromisso de reforçar as políticas do Plano Educação 10 Anos, o secretário destaca a importância de estar presente nas escolas, como faz todos os anos. Além disso, na avaliação dele, visitar as DREs e as escolas é uma rotina fundamental praticada não apenas pelo secretário de Educação, mas também pelos secretários-adjuntos, superintendentes e coordenadores da pasta. 

Segundo ele, ao dialogar com os profissionais da educação, a Seduc pode identificar áreas que necessitam de suporte e recursos, além de avaliar a eficácia das políticas implementadas. Como resultado, essa interação direta resulta em ações mais assertivas e direcionadas, que refletem as realidades locais.

“Indo in loco, podemos entender as necessidades e potencialidades de cada região. Desta forma, queremos unificar ainda mais a atuação em todas as esferas e garantir que as políticas educacionais cheguem de forma efetiva a cada aluno”, complementa Alan.

O secretário observa, ainda, que as visitas às DREs não são apenas uma formalidade, mas um compromisso com a educação mato-grossense, onde a escuta ativa se torna o primeiro passo para um futuro mais promissor.

“A expectativa é que a intensificação dessa aproximação traga sempre soluções práticas e inovadoras, refletindo diretamente na qualidade do ensino em Mato Grosso”, explica.

Para o diretor regional e Educação do polo Tangará da Serra, Saulo Scariot, essa prática, que envolve ouvir atentamente as necessidades e sugestões de professores, diretores e coordenadores pedagógicos, é essencial para o cumprimento e avanço das metas estabelecidas a cada ano letivo.

“A escuta ativa não é apenas uma formalidade; é uma ferramenta poderosa que permite à secretaria compreender os desafios enfrentados nas salas de aula”, avalia.

Além disso, acrescenta Saulo, a escuta ativa promove um ambiente de colaboração e confiança. “Quando educadores sentem que suas vozes são ouvidas e respeitadas, eles se tornam mais engajados e motivados a contribuir para o processo educacional”, finaliza.

Durante as visitas, que ocorrerão mensalmente até meados do segundo semestre, mais de 150 ações do Plano Educação 10 anos serão avaliadas, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre a Seduc, as DREs e as unidades de ensino. 

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