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MATO GROSSO

Intérprete de libras facilita comunicação e promove inclusão em aulas de robótica educacional

O Governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 60 milhões para ampliar o uso da robótica educacional nas escolas da rede estadual no ano letivo de 2023.

Publicado em

Educação

SECOM/MT

A Escola Estadual 9 de Julho, localizada em Água Boa (distante 744 km de Cuiabá), tem se destacado por sua abordagem inclusiva e inovadora no ensino. Com uma sala destinada a atender estudantes com diferentes tipos de deficiência, a unidade tem investido na integração de todos os estudantes, promovendo a inclusão e a troca de experiências.

Uma das iniciativas que têm se mostrado bastante eficazes é a presença de uma intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) nas aulas de robótica educacional. Além de proporcionar a oportunidade de aprender sobre tecnologia e programação, as aulas têm sido um meio facilitador para a comunicação entre os estudantes surdos, o professor e a coordenadora do programa de Robótica Educacional.

Conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a presença da intérprete durante as aulas tem possibilitado uma interação mais fluida e eficiente entre os estudantes surdos e os demais participantes.

“A intérprete traduz as informações e explicações fornecidas pelos professores e a coordenação, permitindo que todos compreendam e participem ativamente das atividades. Além disso, a troca de experiências entre os estudantes, independentemente de suas habilidades e limitações, tem enriquecido o ambiente de aprendizagem e fortalecido os laços de amizade e respeito mútuo”, ressaltou.

O secretário ainda pondera que a iniciativa tem proporcionado mais inclusão digital, permitindo que os estudantes surdos tenham acesso a conhecimentos e habilidades tecnológicas.

Sala de recursos

Equipada com recursos tecnológicos e adaptada para atender às necessidades dos estudantes com deficiência, a sala de recursos proporciona um ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos os estudantes se sentem valorizados e respeitados.

Para o secretário Alan Porto, a implementação das aulas de robótica educacional e a presença do intérprete de Libras são exemplos de como a escola tem buscado promover a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos os alunos. “Essas iniciativas têm demonstrado resultados positivos não apenas no aprendizado dos estudantes, mas também no desenvolvimento de suas habilidades sociais e emocionais”, afirmou.

O estudante do 6º ano, Otávio Souza Coelho, de 11 anos, é um dos alunos que colocam em prática o que aprende nas aulas graças ao apoio da professora Suelene Pereira de Carvalho, intérprete de Libras, e da orientadora educacional do programa SimRobótica, Isabella Debastiani. A aula ainda tem o acompanhamento das professoras Vanessa Scherer e Siméria Cristina.

“Conhecer a língua de sinais é uma maneira de respeitar a forma como as outras pessoas se comunicam, e de dar espaço para que elas possam também se integrem à sociedade”, pontuou a orientadora. “A sala possui diversos materiais para a aprendizagem e alfabetização, a qual realizamos individualmente, e, desta forma, cada estudante recebe a apostila, a caixa Spike com os kits, além do tablet para o uso durante a aula”, acrescentou.

As aulas do SimRobótica, na Rede Estadual de Ensino, são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e estimulam o pensamento computacional e o aprimoramento de habilidades e competências importantes para desenvolvimento humano e tecnológico.

Na avaliação da professora Suelene Pereira de Carvalho, essas características têm sido muito produtivas para os estudantes. “Os conteúdos são flexíveis e desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada um. No caso do Otávio, ele tem a mim como intérprete de Libras para intermediar a comunicação dele com a professora, por exemplo”, observou.

Investimento

O Governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 60 milhões para ampliar o uso da robótica educacional nas escolas da rede estadual no ano letivo de 2023. Os recursos foram utilizados na compra de kits Robótica Lego Sim Inova, além de kits dos Projetos ETC – Educação, tecnologia e construção (Microkids) e dos produtos e serviços da Robótica Educacional Sustentável – FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). O público-alvo são estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio (1º ao 3º ano).

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Educação

Indea transforma salas de aula em espaços de educação sanitária com projeto que já alcançou mais de 3 mil estudantes

Iniciativa estadual percorre municípios de Mato Grosso para ensinar crianças sobre a origem dos alimentos e a importância da inspeção sanitária

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Foto:INDEA-MT

Como o leite chega até a sua mesa? E o queijo, os ovos, o mel? Essas perguntas têm ganhado respostas diretas e educativas para milhares de estudantes de Mato Grosso, graças ao projeto “Do Campo ao Prato”, promovido pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT). A ação foi criada para despertar, nas crianças de 10 a 12 anos, a consciência sobre a produção de alimentos de origem animal e o papel da inspeção sanitária nesse processo.

Desde o lançamento em fevereiro de 2023, o projeto já passou por 122 municípios e impactou mais de 3 mil alunos. Somente neste ano, 42 escolas já receberam a atividade.

Fruto da Coordenadoria de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (Cispoa), o projeto leva às escolas palestras dinâmicas, ministradas por servidores do Indea. Os encontros abordam temas como doenças transmitidas por alimentos, cuidados com animais voltados ao consumo humano e a importância da inspeção em frigoríficos e derivados como leite, carne, salame e mel.

“Nosso objetivo é formar cidadãos conscientes desde cedo. As crianças participam, fazem perguntas, e o mais bonito é ver como elas compartilham esse conhecimento com a família e os vizinhos”, afirma Márcio Adélio de Carvalho, coordenador da Cispoa.

As apresentações utilizam material didático próprio, com linguagem adaptada para a faixa etária, explicando como identificar produtos inspecionados, ler rótulos e reconhecer os cuidados exigidos na produção animal.

Além do aprendizado, os estudantes participam de um concurso cultural que premia os melhores desenhos e frases que representem a proposta do projeto. A escola vencedora receberá uma mesa de pebolim, o professor um notebook e o aluno autor do trabalho, uma bicicleta. A premiação está prevista para outubro.

A iniciativa conta com o apoio do Fundo de Qualidade, Produtividade e Segurança do Leite de Mato Grosso (FQPSLEITE), que também contribui com brindes para os alunos. “Essa parceria com o Governo do Estado é estratégica. Investir na educação sanitária é construir uma base sólida para o futuro da nossa sociedade”, destaca o presidente do Fundo, Antônio Carlos Dourado.

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