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Wagner critica “crescimento absurdo” de emendas impositivas

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O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), criticou nesta segunda-feira (18) o que considera um “crescimento absurdo” das emendas parlamentares impositivas. Segundo ele, para o ano que vem deve haver entre R$ 52 bilhões e R$ 54 bilhões nesse tipo de emenda. “Não sei se o governo terá esse volume para fazer investimento discricionário”, disse o líder.  

Para Wagner, esse tipo de emenda apresentada por parlamentares com execução obrigatória pelo governo é uma anomalia do sistema que se consolidou nos últimos quatro anos e continuou no primeiro ano do atual governo. “Isso vai tirando a discricionariedade do governo. É um problema porque, uma parte das emendas se encaixam nos programas do governo, mas tem um volume grande de emendas que são dispersas”, avalia. 

O líder chegou a sugerir que seja realizado um novo plebiscito para definir o sistema de governo do país. “Eu não sou parlamentarista, mas era melhor que se fizesse um plebiscito. Pelo menos no parlamentarismo, se tiver gastança dispersa, a responsabilidade é do governo do Parlamento, e o governo cai. Aqui [no presidencialismo], você pode gastar as emendas e se depois alguma coisa falta, a culpa é do Executivo”, explicou. 

Ele também criticou a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento. Segundo o líder, o Congresso ainda não entendeu que a presidência está “sob nova direção”, que é totalmente diferente da anterior. “O presidente [Lula] é muito mais da reciprocidade e do reconhecimento do que da faca no pescoço. Quando os dois vão se reconhecer nessa nova modalidade, eu ainda não tenho essa bola de cristal. Mas vai ter que acomodar, porque essa não é a normalidade das coisas”. 

Fonte: EBC Economia

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Clima adverso ameaça rendimento e qualidade da safra de algodão em Mato Grosso

A recomendação é reforçar o planejamento do manejo, ajustando o uso de maturadores e desfolhantes para garantir a qualidade da fibra na colheita.

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Foto: Sedec

As chuvas fora de época e a onda de frio registradas em Mato Grosso, entre a segunda quinzena de junho e o início de julho, podem afetar a produtividade e a qualidade do algodão no estado. Pesquisadores da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) monitoram as lavouras e conduzem ensaios para avaliar os impactos dessas condições climáticas na safra 2024/2025.

Em Sapezal uma das principais regiões produtoras foram registrados 108 milímetros de chuva entre os dias 23 e 24 de junho, um volume expressivo para o período, segundo dados do Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD Oeste) da Fundação MT.

De acordo com a pesquisadora Daniela Dalla Costa, a chuva afetou lavouras com capulhos já abertos, especialmente as plantadas no final de dezembro e início de janeiro. Apesar disso, a área colhida até agora é pequena. “São áreas muito restritas”, afirma.

Estudos semelhantes estão em andamento nos CADs de Primavera do Leste e Sorriso, onde choveu 35 mm e 33 mm, respectivamente. “Quando analisamos a produtividade em situações como essa, conseguimos identificar perdas e sinais de deterioração da fibra”, explica Daniela.

Além da chuva, o frio também trouxe desafios. Na primeira semana de julho, Sapezal registrou mínimas entre 11,7°C e 12,9°C, enquanto Sorriso teve 14,6°C. Segundo a pesquisadora, as baixas temperaturas retardam o metabolismo das plantas e prolongam o ciclo da cultura, atrasando a colheita.

A recomendação é reforçar o planejamento do manejo, ajustando o uso de maturadores e desfolhantes para garantir a qualidade da fibra na colheita.

Essas e outras orientações serão apresentadas no 17º Encontro Técnico de Algodão, promovido pela Fundação MT de 2 a 4 de setembro, em Cuiabá. O evento reunirá dados sobre pragas, doenças, produtividade e qualidade da fibra, além de vitrines de cultivares e debates sobre estratégias de manejo e mercado internacional.

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