Santos Dumont
Secretaria descarta aumento de passageiros em aeroporto do Rio
Proposta enviada à Anac foi apenas para avaliação
Economia

A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), diante das informações sobre a possibilidade de aumentar o número de passageiros no Aeroporto Santos Dumont, esclareceu, nessa quarta-feira (18), que nenhuma decisão de ampliar ou não o número de passageiros no Santos Dumont será efetivada sem que haja amplo diálogo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e demais autoridades estaduais, com todo setor da aviação e sociedade civil.
De acordo com a SAC, o que está sendo discutido neste momento é o fortalecimento da aviação no estado do Rio de Janeiro. “Queremos continuar trabalhando para ampliar o número de passageiros no Rio. Não há qualquer decisão ou determinação da Secretaria Nacional de Aviação Civil para flexibilizar a capacidade do aeroporto Santos Dumont”.
A secretaria destacou também que, conforme alinhamento com o Tribunal de Contas da União (TCU), que instrui processo de representação relacionado à restrição operacional no Santos Dumont, e, de acordo com a diretriz de política pública estabelecida buscando melhorar a qualidade de serviço no aeroporto, o Ministério de Portos e Aeroportos monitora continuamente os impactos da referida política.
Segundo a SAC, o ofício com a proposta sugerida pelo TCU foi apenas para consulta e avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero. “Isso não significa autorização da flexibilização do número de passageiros no aeroporto Santos Dumont”. diz ainda o órgão. O documento propõe que o Santos Dumont retome o número de dez milhões de passageiros por ano.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou também que não existe nenhuma determinação para a proposta, enviada pela SAC à Anac. “A medida tem apenas o caráter de consulta preliminar. Não há qualquer decisão ou determinação quanto à flexibilização da capacidade do Aeroporto Santos Dumont”. esclareceu.
Firjan e ACRJ
Também nessa quarta-feira, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) divulgaram nota conjunta, em que repudiam o aumento do número de passageiros no Aeroporto Santos Dumont por colocar em risco a qualidade das suas operações e a viabilidade do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).
De acordo com as entidades da indústria e do comércio, a limitação do número de passageiros em até 6,5 milhões por ano no Aeroporto Santos Dumont, medida tomada em 2023, permitiu o equilíbrio econômico e de usabilidade dos dois aeroportos.
“Essa iniciativa – defendida pelo governo do Estado, prefeitura e entidades empresariais, entre elas a Firjan e a ACRJ – resultou em segurança, conforto e racionalidade no Santos Dumont e na possibilidade de voos em conexão internacional no Galeão, permitindo que o Rio de Janeiro voltasse a ser porta de entrada de grande parte dos voos internacionais que chegam ao Brasil”.
O número de passageiros no Galeão subiu 94% no primeiro semestre deste ano em relação aos seis primeiros meses de 2023. Com relação ao transporte de cargas nesse aeroporto, o aumento foi de 38% no mesmo período. Estudo da Firjan aponta que o funcionamento eficiente dos dois aeroportos é capaz de gerar R$ 4,5 bilhões por ano na economia fluminense.
Fonte: Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-09/nao-ha-decisao-sobre-aumentar-passageiros-no-santos-dumont-diz-sac

Economia
Polinização por abelhas eleva produtividade do café em área experimental da Empaer
Projeto em parceria com a Unemat, aposta no uso de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos

A produção de café na agricultura familiar de Mato Grosso pode ganhar um novo impulso com a aplicação de técnicas de C. A iniciativa foi apresentada durante o Dia de Campo – Cadeias de Valor da Agricultura Familiar, realizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT) da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), em Tangará da Serra.
O projeto, desenvolvido pela Empaer em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), aposta no uso estratégico de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos nos cafezais. A proposta integra ciência, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar.
Segundo João Bosco, pesquisador da Empaer e coordenador do experimento, a tecnologia tem demonstrado resultados animadores: “Nós estamos com esse projeto em parceria com a Unemat, para que a gente possa trazer para os produtores um aumento de produtividade com qualidade. É uma cultura de boa renda para o produtor de pequena escala. O preço está interessante, os chineses aprenderam agora a tomar café e são consumidores em potencial, com isso o preço aumentou. Nós conhecemos produtores que conciliaram a polinização e chegaram a produzir 130 sacas de café em apenas um hectare.”
A professora Daniele Starktonon, bióloga e docente do curso de Agronomia e do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola da Unemat, destaca que a pesquisa une conservação ambiental e incremento na produção agrícola.
“A questão da polinização é muito interessante, tanto pelo lado da produção quanto da conservação das abelhas, especialmente em Mato Grosso, onde temos uma elevada diversidade de espécies nativas. Com essa parceria da Empaer, estamos investigando a importância da apicultura migratória, em que os produtores podem deslocar os enxames em suas propriedades durante a florada. Pensamos que isso possa ser uma solução para o aumento da produtividade do café para os pequenos produtores”, explicou.
Entre os participantes do projeto está a mestranda Daniela Padilha, de 31 anos, que veio do Pará para estudar na Unemat. “Achei muito interessante essa pesquisa sobre polinização no café, tendo em vista que o Estado está se destacando na produção, inclusive em propriedades menores. E a polinização por abelhas tem uma importância significativa na qualidade da produção nos cafezais, além de ser sustentável”, afirmou.
A iniciativa do Dia de Campo é do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Fundação, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
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