Economia
Revisão de dados indica recuo em número de jovens nem-nem
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O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quinta-feira (30) nota corrigindo estimativa divulgada esta semana sobre jovens que não estudam, nem trabalham, mais conhecidos como jovens nem-nem.
De acordo com a pasta, no primeiro trimestre de 2024, o número de jovens entre 14 e 24 anos nessa condição ficou em 4,6 milhões. Um recuo de 0,95% em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando 4,8 milhões de jovens não estavam estudando, trabalhando e nem procurando trabalho.
O balanço inicial indicava aumento nesse indicador, o que agora foi corrigido.
Em entrevista à Agência Brasil, a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, disse que as mulheres jovens são as que mais enfrentam obstáculos. O trabalho doméstico e a sobrecarga do cuidado familiar contribuem para que muitas delas entrem mais tarde no mercado de trabalho.
Para tentar diminuir o universo de jovens que deixam o ensino médio, o governo federal lançou recentemente o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro para jovens de baixa renda permanecerem matriculados e concluírem essa etapa do ensino.
O programa prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil por beneficiário, chegando a até R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio, com o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série. Mas, segundo Paula Montagner, os efeitos mais significativos desse programa entre os jovens só poderão ser sentidos nos próximos anos.
Ocupação e desocupação
Cerca de 17% da população brasileira é formada por jovens entre 14 e 24 anos, que somam 34 milhões de pessoas. Desse total, 14 milhões de jovens tinham uma ocupação no primeiro trimestre deste ano.
Dentre os jovens ocupados, 45% estavam na informalidade, o que corresponde a 6,3 milhões de indivíduos. Essa porcentagem, segundo Paula Montagner, é maior do que a média nacional, atualmente em 40%.
“A informalidade tem a ver com o fato dos jovens trabalharem predominantemente em micro e pequenas empresas. Jovens que vão muito cedo para o mercado de trabalho e não vão na condição de aprendizes; na maioria das vezes não têm uma situação de contratação formalizada. Quase sempre eles estão trabalhando como assalariados, sem carteira de trabalho assinada, porque o empregador, por vezes, fica na dúvida se o jovem vai, de fato, desempenhar corretamente as funções, se ele vai gostar do emprego ou não. Então, eles esperam um tempo um pouquinho maior para formalizá-los”, explicou.
Já os jovens que só estudam somam 11,6 milhões de pessoas e o número de desocupados nessa faixa etária chegou a 3,2 milhões em 2024.
Aprendizes e estagiários
O levantamento também apontou que houve, recentemente, um crescimento no número de aprendizes e de estagiários no país. No caso dos aprendizes, só entre os anos de 2022 e 2024 houve um acréscimo de 100 mil jovens que passaram para a condição de aprendizado. Em abril deste ano eles já somavam 602 mil, o dobro do que havia em 2011.
Já em relação aos estágios, o crescimento foi 37% entre 2023 e 2024, passando de 642 mil adolescentes e jovens nessa condição para 877 mil neste ano.
Para Rodrigo Dib, da superintendência institucional do CIEE, os resultados dessa pesquisa “mostram que a empregabilidade jovem é um desafio urgente para o Brasil”.
“Precisamos incluir essa faixa etária no mundo do trabalho de maneira segura e de olho no desenvolvimento desses jovens a médio e longo prazo”, disse. “São jovens que não tem oportunidades e estão tão desesperançosos que não estão buscando uma oportunidade para dar o primeiro passo na carreira profissional”.
Paula Montagner entende que, para aumentar a inserção produtiva do jovem no mercado de trabalho, é preciso, primeiramente, elevar a escolaridade desse público. “Ele precisa estudar, elevar a escolaridade e ampliar sua formação técnica e tecnológica”, afirmou.
“A gente precisa também reforçar as situações de estágio e aprendizado conectado ao ensino técnico e aos cursos profissionalizantes não só para o jovem buscar uma inserção para sobreviver, mas para ele criar um acúmulo de conhecimento que permita que ele desenvolva uma carreira, para que ele encontre áreas de conhecimento que são do seu interesse”, acrescentou a subsecretária.
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Fonte: Agência Brasil

Economia
Cesta básica em Cuiabá inicia maio em queda e custa R$ 835,17
Redução no preço de itens como tomate e batata alivia o orçamento das famílias, apesar da alta na carne e banana.

A cesta básica em Cuiabá registrou queda de 0,73% no início de maio, com recuo nominal de R$ 6,17, passando a custar R$ 835,17 na média. Este é o segundo mês consecutivo de retração, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). Apesar da redução, o valor ainda está 10,14% mais alto do que no mesmo período do ano passado, quando era de R$ 758,30.
Alguns produtos da cesta registraram alta, como a carne bovina, que subiu 3,77%, atingindo R$ 43,79/kg. “O aumento pode estar relacionado à crescente demanda no mercado externo, o que reduz a quantidade disponível no mercado interno”, apontou o IPF-MT.
A banana também teve variação positiva, de 3,48%, com preço médio de R$ 9,27/kg. O motivo, segundo o Instituto, é a queda nas temperaturas em regiões produtoras, o que atrasou a colheita e reduziu a oferta do produto.
Apesar dessas altas, a maioria dos itens da cesta apresentou estabilidade ou queda nos preços. “O crescimento foi pontual nesta semana, principalmente na carne bovina e na banana. Outros dez itens apresentaram redução ou pouca variação, o que ajudou a diminuir o custo da cesta e trouxe alívio ao bolso das famílias cuiabanas”, afirmou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
O tomate foi o item que mais contribuiu para a retração, com queda de 19,86%, passando a custar R$ 7,89/kg. O clima mais ameno favoreceu a colheita, aumentando a oferta e permitindo a redução do preço nas prateleiras.
Outro destaque foi a batata, que apresentou recuo de 4,16% após sete semanas de alta, com valor médio de R$ 6,24/kg. “A estabilidade do clima permitiu o retorno das colheitas, mas ainda há perdas na lavoura, o que explica a queda moderada”, informou o IPF-MT.
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