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Queda de impostos para carros terá efeito nas montadoras, diz Anfavea

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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite, afirmou, nesta quinta-feira (25), em São Paulo, que a redução de impostos no setor, anunciada pelo governo federal, está produzindo efeitos imediatos na cadeia de produção automobilística. Ele disse que as montadoras já estão alterando planejamentos para poder produzir mais.

“Nós tivemos notícias de três fábricas que suspenderam lockdowns [paralisação dos trabalhos por falta de demanda] que estavam previstos. O efeito [da redução dos impostos] é imediato [e isso explica] a urgência dessas medidas”, disse, em entrevista, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 

Leite afirmou não estar autorizado a dizer o nome das empresas que suspenderam os lockdowns programados, mas disse que a indústria automobilística nacional já registrou 14 paralisações de fábricas em 2023.               

“Estamos com 50% de capacidade ociosa.  É um momento realmente de recuperação da indústria. Esse fenômeno não aconteceu apenas no Brasil, é um fenômeno global, mas principalmente no Brasil as taxas de juros acabaram contribuindo muito para a redução do mercado”, explicou. 

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Mais veículos em produção

Para o presidente da Anfavea, a queda de impostos poderá elevar a produção do setor em cerca de 300 mil veículos por ano. Ressalvou, no entanto, que as medidas ainda não foram anunciadas ainda na sua integralidade.

“Essas medidas podem impactar o mercado entre 200 ou 300 mil unidades, mas depende, porque nós ainda não conhecemos todas as regras. Mas não seria muito imaginar algo em torno de 200 mil a 300 mil unidades dependendo de como vai ser essa composição que será anunciada”, acentuou. 

A seguir, Leite destacou ainda que o corte de impostos não irá causar diminuição na tecnologia empregada nos carros, assim como não haverá redução na segurança dos veículos e no cuidado ambiental.  

“Os itens de segurança obrigatórios, que foram uma grande conquista para o consumidor e para a sociedade, eles estão mantidos. Não há qualquer flexibilidade em relação à segurança veicular. Igualmente, não há qualquer flexibilidade quanto à questão ambiental e há um estímulo em caráter social em função do preço do veículo”, finalizou.

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Fonte: EBC Economia

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Pesquisador: hidrogênio é oportunidade para reindustrializar país

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O grande potencial para a produção de hidrogênio renovável no país nos próximos dez anos é uma oportunidade para reindustrializar o país. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2) e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Emílio Valadão de Miranda. Ele participou, nessa segunda-feira (29), do 3º Congresso Brasileiro de Hidrogênio, em Maricá, no Grande Rio, que vai até quarta-feira (31). 

O hidrogênio é um elemento químico que pode ser usado como combustível. Sua obtenção é feita de várias formas, entre elas por transformação de combustíveis fósseis (com extração do hidrogênio e liberação de gás carbônico na atmosfera), eletrólise da água (com a separação de hidrogênio e oxigênio) ou biomassa (com extração do hidrogênio e transformação do carbono em produto sólido). 

“É uma oportunidade para a reindustrialização Brasil, que tem potencial muito grande de produção de hidrogênio. Hoje em dia, sabemos que quase todo o hidrogênio é produzido a partir de combustíveis fósseis e que se vê um esforço grande na produção do renovável a partir da eletrólise da água. Mas o país também tem potencial muito grande da produção a partir de biomassa”. 

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Segundo Paulo Emílio Miranda, o país tem hoje 850 indústrias de biogás. “O uso de biomassa de rejeito e manejo fará com que essa origem de matéria-prima represente, em uma década, a maior parte do hidrogênio produzido no Brasil para fins energéticos. Há uma oportunidade de crescimento industrial no Brasil no que se refere à utilização desse elemento químico”, explicou. 

Também é possível extrair o hidrogênio, em sua forma gasosa, diretamente de depósitos subterrâneos. Miranda afirmou que, em Maricá, cidade que sedia o congresso, foram encontrados depósitos de hidrogênio. 

Segundo ele, os depósitos subterrâneos do hidrogênio são constantemente renovados. “Ele [o hidrogênio do subsolo] também tem a vantagem do baixo custo de produção comparado com as técnicas atuais, embora não conheçamos muito bem o potencial, com as taxas e volumes de produção”. 

O 3º Congresso Brasileiro de Hidrogênio reúne especialistas, empresas e representantes do governo. A programação completa pode ser acompanhada ao vivo ou em vídeos gravados por meio do canal do congresso no Youtube

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Fonte: EBC Economia

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