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Por Previdência, base aliada quer acelerar votação de denúncia

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A avaliação de aliados do governo é de que, se a denúncia contra Temer demorar a ser votada, o presidente ficará “sangrando” por mais tempo

Da Redação

 

O Palácio do Planalto articula com partidos da base aliada uma tramitação rápida da denúncia que deve ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. A expectativa é de que, vencido o obstáculo para a permanência do presidente no cargo, os deputados possam retomar as discussões sobre a reforma da Previdência, mesmo que seja um texto mais enxuto que o aprovado na comissão especial em maio.

A avaliação de aliados do governo é de que, se a denúncia demorar a ser votada, o presidente ficará “sangrando” por mais tempo. Temer responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) com base na delação do empresário Joesley Batista, dono da JBS. A demora também pode aumentar o risco de surgirem fatos novos ou delações envolvendo o presidente, dando margem para a oposição conquistar mais votos. Para ser aprovada em plenário, a denúncia precisa do apoio de 2/3 dos deputados, ou 342 votos. A base aliada considera improvável ter menos de 172 votos para barrar a aprovação da acusação.

Governistas querem evitar que a tramitação ultrapasse o período do recesso parlamentar, em julho. Para ter sucesso na iniciativa, Temer espera contar, mais uma vez, com a ajuda do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado do Planalto. “Tem de resolver em uma semana”, afirmou o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). Para o vice-líder do PMDB, Carlos Marun (MS), “a estratégia da base será tentar acelerar o processo o máximo possível para que o assunto se encerre de uma vez”.

Tramitação

Assim que for apresentada pela PGR, a denúncia deve ser enviada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Em condições normais, a tramitação no colegiado levaria ao menos um mês e meio. A recomendação do Planalto, porém, é não usar todo o período de dez sessões reservado para a defesa.

Como a articulação para barrar a denúncia deve durar até julho, a reforma da Previdência só teria condições de ser votada em agosto, após o recesso parlamentar. Lideranças governistas já previam o adiamento diante da instabilidade política, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. “É botar as reformas na gaveta e esperar a crise passar para aprová-las”, afirmou o líder do PSD na Casa, deputado Marcos Montes (MG).

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu na semana passada um “certo ajuste” no cronograma de votação das reformas previdenciária e trabalhista, mas considerou que não deve ser “prolongado”. “Se porventura ficarem para agosto, setembro ou depois, do ponto de vista fiscal a diferença não é muito grande. Estamos falando em reforma de longo prazo”, afirmou o ministro na sexta-feira.

Ele avaliou, no entanto, que, do ponto de vista da formação das expectativas, é importante que o País dê demonstrações de que está empenhado em continuar o cronograma das reformas. “Este é o ponto fundamental”, completou.

Mudança

Outros líderes da base avaliam, porém, que o cenário pode mudar dependendo do teor da denúncia apresentada por Janot, o que complicaria ainda mais o calendário da reforma da Previdência. A avaliação é de que a PGR dá sinais de que pode apresentar novos elementos contra Temer. “Uma denúncia da PGR hoje não passa na Câmara, mas se ela for pesada, complica muito mais. Não só o teor, mas as comprovações”, disse Montes.

Partido da base, o PR também aguarda o conteúdo da denúncia para anunciar sua posição. “Não dá para dizer antes. A cada dia podem surgir fatos novos. Continua a expectativa das delações, se (o operador Lúcio) Funaro vai delatar, se o (ex-assessor Rodrigo) Loures vai delatar…”, disse o líder da sigla na Casa, José Rocha (BA).

Para o Planalto, as acusações têm se baseado no que os assessores chamam de “ataques” contra Temer, com “elementos jurídicos frágeis”.

 

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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Sicoob Credip lança calendário assemblear de 2025

Entre as novidades deste ano estão a votação pelo App Sicoob e a participação dos cooperados com sugestões de pautas por meio de formulário

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Foto: Assessoria

Os mais de 150 mil cooperados da Sicoob Credip de Rondônia, Amazônia e Mato Grosso já podem conferir as datas da pré-assembleia da sua localidade. O calendário iniciou no dia 11 de fevereiro e prevê a realização de 43 reuniões presenciais em todas as localidades de atuação da Cooperativa, além de uma edição digital voltada aos cooperados do Ponto de Atendimento Digital. Entre as novidades deste ano estão a votação pelo aplicativo Sicoob e a participação dos cooperados com sugestões de pautas por meio de um formulário.

Para participar das reuniões presenciais, os cooperados devem confirmar presença e retirar os convites nos Pontos de Atendimento da Sicoob Credip. A recepção terá início às 19h, e as reuniões começarão às 19h30. Os cooperados vinculados ao Ponto de Atendimento Digital poderão acompanhar a pré-assembleia online, pelo canal oficial da cooperativa no YouTube, no dia 27 de fevereiro.

O formulário está disponível desde o dia 22 e vai até 30 de janeiro, nele será disponibilizado um formulário para o envio de sugestões de pautas, permitindo que os cooperados contribuam de forma mais efetiva com o processo decisório. O formulário ficará disponível no site da Cooperativa www.credip.com.br na aba Desenvolvimento Cooperativo.

“Esse é o momento em que o cooperado pode participar ativamente, sugerindo e propondo temas. Após esse período, as pautas serão definidas em conjunto com os delegados e levadas à votação”, destacou o gerente de Desenvolvimento Cooperativo Eduardo Scholze.

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