primeira parcela
PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO, QUE COMEÇA NESTE MÊS, DEVE INJETAR R$ 321 BILHÕES NA ECONOMIA
Cálculo do Dieese mostra que serão beneficiados 92,2 milhões de brasileiros, entre trabalhadores, aposentados e pensionistas, até 20 de dezembro
Economia

O pagamento do 13º salário deverá injetar cerca de R$ 321,4 bilhões na economia brasileira até dezembro neste ano. Serão beneficiados 92,2 milhões de brasileiros, entre trabalhadores, aposentados e pensionistas da Previdência Social, da União, dos estados e dos municípios. Em média, o pagamento será de R$ 3.096,78.
Ovalor representa 3% do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. As estimativas são de um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O esperado pagamento da primeira parcela do abono natalino deve ser feito até o dia 30 de novembro aos trabalhadores com carteira assinada. Neste ano, a data cai em um sábado, por isso, pode ser antecipada para a sexta, dia 29. Já a segunda e última parcela tem que ser paga até o dia 20 de dezembro.
O 13º salário é pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos, aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Cálculo
Para o cálculo, o Dieese não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, uma vez que não há dados disponíveis sobre esses proventos.
Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem parte do 13º antecipadamente, conforme definido, por exemplo, em acordo coletivo de trabalho (ACT) ou convenção coletiva de trabalho (CCT).
Da mesma forma, é considerado valor total recebido pelos beneficiários do INSS, independentemente do montante que já tenha sido pago.
Assim, os dados constituem uma projeção do volume total de 13º salário que entrará na economia ao longo do ano. Mas a maior parte do valor deve ser paga no fim do ano.
Por tipo de trabalho
Dos cerca de 92,2 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados com o pagamento do 13º salário, 56,9 milhões, ou 61,7% do total, são trabalhadores no mercado formal, entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,4 milhão de pessoas, correspondente a 1,6% do conjunto de beneficiários.
Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) equivalem a 34,2 milhões de beneficiários, ou 37,1% do total. Além desses, aproximadamente 1,1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) são aposentadas e beneficiárias de pensão da União (Regime Próprio).
Há ainda um grupo constituído por aposentados e pensionistas dos estados e municípios (regimes próprios) que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.
Do montante a ser pago como 13º, aproximadamente R$ 214 bilhões, ou 66% do total, irão para os empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos.
Outros 33,3% dos R$ 321 bilhões, ou seja, cerca de R$ 107 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas. Considerando apenas os beneficiários do INSS, são 34,2 milhões de pessoas, que receberão R$ 60,1 bilhões.
Aos aposentados e pensionistas da União serão destinados R$ 11,03 bilhões (3,4%); aos aposentados e pensionistas dos estados, R$ 19,1 bilhões (5,9%); e aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios, R$ 16,8 bilhões (5,2%).
Por região
A parcela mais expressiva do 13º salário (50,1%) deve ser paga nos estados do Sudeste, região com maior participação relativa no PIB do país, que concentra a maioria dos empregos formais e aposentados e pensionistas.
No Sul, devem ser pagos 16,7% do montante e no Nordeste, 15,9%. Já às regiões Centro-Oeste e Norte cabem, respectivamente, 9% e 5%.
Maior e menor valor médio
O maior valor médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal (R$ 5.665) e o menor, no Maranhão e Piauí, o equivalente a cerca de R$ 2.000,00.
A maior parcela do total a ser distribuído caberá aos ocupados no setor de serviços (incluindo administração pública), que ficarão com 64,6% destinado ao mercado formal; os empregados da indústria receberão 17%; os comerciários terão 13%; aos que trabalham na construção civil será destinado o correspondente a 3,3%; enquanto 2,1% serão recebidos pelos trabalhadores da agropecuária.
Em termos médios, o valor do 13º salário do setor formal corresponde a R$ 3.820. A maior média deve ser paga aos trabalhadores do setor de serviços e equivale a R$ 4.382; a indústria aparece com o segundo valor, equivalente a R$ 3.896; e o menor ficará com os trabalhadores do setor primário da economia, R$ 2.380.
O 13º na economia paulista
A economia paulista deverá receber, até o final de 2024, a título de 13° salário, cerca de R$ 96,2 bilhões, aproximadamente 30% do total do Brasil e 59,8% da região Sudeste. Esse montante representa em torno de 2,7% do PIB estadual.
A média de valores por pessoa é estimada em R$ 3.579. Segundo os cálculos, 24 milhões de pessoas devem receber o 13º no estado de São Paulo. O número equivale a 26,2% do total que terá acesso ao benefício no país. Em relação à região Sudeste, corresponde a 55,5%.
Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 65,6%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 32,6%. O emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,8%. Os valores que cada segmento receberá estão distribuídos da seguinte forma: os empregados formalizados ficam com 72,3% (R$ 69,5 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 17,5% (R$ 16,8 bilhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 4,5% (R$ 4,3 bilhões) e aos do Regime Próprio dos municípios, 5,8% (R$ 5,6 bilhões)
Aposentados e pensionistas
Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também têm direito ao 13º salário. Mas, neste ano, o abono foi pago antecipadamente, em duas parcelas, em abril e maio.
Para aqueles que começaram a receber após o mês de junho de 2024, o pagamento do abono anual será efetuado em parcela única, com a mensalidade da competência de novembro.
Fonte: R7 – https://noticias.r7.com/prisma/conta-em-dia/pagamento-do-13-salario-que-comeca-neste-mes-deve-injetar-r-321-bilhoes-na-economia-14112024/

Economia
Cesta básica em Cuiabá inicia maio em queda e custa R$ 835,17
Redução no preço de itens como tomate e batata alivia o orçamento das famílias, apesar da alta na carne e banana.

A cesta básica em Cuiabá registrou queda de 0,73% no início de maio, com recuo nominal de R$ 6,17, passando a custar R$ 835,17 na média. Este é o segundo mês consecutivo de retração, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). Apesar da redução, o valor ainda está 10,14% mais alto do que no mesmo período do ano passado, quando era de R$ 758,30.
Alguns produtos da cesta registraram alta, como a carne bovina, que subiu 3,77%, atingindo R$ 43,79/kg. “O aumento pode estar relacionado à crescente demanda no mercado externo, o que reduz a quantidade disponível no mercado interno”, apontou o IPF-MT.
A banana também teve variação positiva, de 3,48%, com preço médio de R$ 9,27/kg. O motivo, segundo o Instituto, é a queda nas temperaturas em regiões produtoras, o que atrasou a colheita e reduziu a oferta do produto.
Apesar dessas altas, a maioria dos itens da cesta apresentou estabilidade ou queda nos preços. “O crescimento foi pontual nesta semana, principalmente na carne bovina e na banana. Outros dez itens apresentaram redução ou pouca variação, o que ajudou a diminuir o custo da cesta e trouxe alívio ao bolso das famílias cuiabanas”, afirmou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
O tomate foi o item que mais contribuiu para a retração, com queda de 19,86%, passando a custar R$ 7,89/kg. O clima mais ameno favoreceu a colheita, aumentando a oferta e permitindo a redução do preço nas prateleiras.
Outro destaque foi a batata, que apresentou recuo de 4,16% após sete semanas de alta, com valor médio de R$ 6,24/kg. “A estabilidade do clima permitiu o retorno das colheitas, mas ainda há perdas na lavoura, o que explica a queda moderada”, informou o IPF-MT.
-
Judiciário5 dias atrás
Ações de associações nacionais de aposentados devem derrubar Reforma da Previdência no STF
-
Judiciário7 dias atrás
TJ nega nova perícia e vê tentativa de shopping em atrasar ação por reparação
-
Polícia6 dias atrás
Motorista foragido por roubo é preso durante Operação Lei Seca em Várzea Grande
-
Economia7 dias atrás
Dia das Mães: Procon-MT orienta consumidores a planejarem as compras e evitarem dívidas
-
Esporte6 dias atrás
Com desfalque no meio-campo, Cuiabá tenta manter embalo contra o CRB
-
Saúde6 dias atrás
Parlamentares visitam setor de medicamentos em Várzea Grande e acompanham medidas adotadas pela Saúde
-
Saúde6 dias atrás
Governo do Estado repassa R$ 13,4 milhões à Santa Casa de Rondonópolis
-
Polícia7 dias atrás
Polícia Penal intercepta drogas, celulares e até drone em presídios de Cuiabá e Rondonópolis