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Mercado financeiro projeta PIB de 2,43% em 2024

Previsão para inflação passou de 4,22% para 4,25% pela sexta semana

Publicado em

Economia

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O mercado financeiro reviu, para cima, as expectativas relacionadas ao Produto Interno Bruto (PIB), inflação e câmbio para 2024. Com relação à taxa básica de juros (Selic), as expectativas permanecem estáveis há 10 semanas, em 10,5%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central.

Entre as quatro expectativas apresentadas pelo boletim, a que registrou maior variação, na comparação com a semana passada, foi a voltada ao PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país.

A previsão do mercado financeiro é de que o PIB feche 2024 com um crescimento de 2,43%. Há uma semana, a expectativa era de 2,23%; e há um mês, de 2,19%. Para 2025, a previsão é de que o PIB feche o ano em 1,86%; e, para 2026, o crescimento projetado é de 2%.

Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, percentual acima das projeções. De acordo com o IBGE, o valor total do PIB ficou em R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.

Inflação

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, aumentou pela sexta semana consecutiva. Há uma semana, o mercado projetava uma inflação de 4,22% em 2024. Nesta semana, a expectativa ficou ligeiramente mais alta, em 4,25%. Há quatro semanas, o mercado projetava um IPCA de 4,1%.

A estimativa para o ano corrente se encontra acima da meta de inflação, que é 3%. Porém, dentro da margem de tolerância, que é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Dessa forma, o limite inferior é de 1,5%; e o superior, de 4,5%.

Para os próximos anos, as expectativas são de que a inflação feche 2025 em 3,93%. Para 2026, as expectativas são de que o IPCA fique em 3,6%.

Dólar e Selic

A expectativa relacionada ao câmbio é de fechar 2024 com a moeda norte-americana custando R$ 5,32. Há uma semana, o mercado projetava que o dólar chegaria ao final do ano cotado a R$ 5,31; e há 4 semanas, a R$ 5,30. Para 2025, espera-se que a moeda dos EUA esteja cotada a R$5,30; e em 2026, em R$ 5,25.

Já com relação à taxa Selic, o mercado mantém estáveis as expectativas, tanto para 2024 (10,5%), como para 2025 (10%) e 2026 (9,5%).

Fonte: Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-08/mercado-financeiro-projeta-pib-de-243-em-2024

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Economia

Mato Grosso amplia inserção no mercado asiático com foco em alimentos sustentáveis

Durante feira internacional na China, secretário César Miranda defende protagonismo nas exportações brasileiras e destaca inovação no agronegócio mato-grossense

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Foto: Reprodução/ JBNews

Mato Grosso reforçou sua presença no cenário global ao participar da SIAL China 2025, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, realizada em Xangai. Durante a inauguração do estande da ApexBrasil, nesta segunda-feira (19), o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, César Miranda, destacou a diversidade e a força da produção mato-grossense, com foco na sustentabilidade, inovação e competitividade.

A delegação mato-grossense apresenta uma variedade de produtos que demonstram o potencial do agronegócio estadual, entre eles carne bovina e de aves, gergelim, açaí e outros alimentos com forte apelo internacional.

“Temos uma responsabilidade muito grande, pois somos os maiores produtores de proteína animal e vegetal do Brasil. Estamos colhendo os frutos de um trabalho iniciado em 2019, e um exemplo disso é a retomada da produção de café no noroeste do estado, na divisa com Rondônia. Em breve, também estaremos entre os maiores produtores nacionais de café”, afirmou Miranda.

A SIAL China reúne mais de 5 mil expositores e atrai cerca de 180 mil visitantes, com expectativa de movimentar US$ 250 milhões em negócios para o Brasil. A participação de Mato Grosso ocorre em parceria com a ApexBrasil, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e instituições como o Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC).

Miranda destacou a importância da integração entre governos e setor privado para ampliar a presença brasileira no mercado asiático. “Criamos o IMAC, único no Brasil com a indústria frigorífica presente no conselho. E agora, em julho, vamos lançar a Invest MT, nossa agência de promoção comercial e atração de investimentos, que será gerida pela iniciativa privada. É um projeto de Estado, não apenas de governo”, pontuou.

A cerimônia de abertura também contou com a presença do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, e do cônsul-geral em Xangai, Augusto Pestana. Ambos destacaram o papel dos estados na diplomacia econômica brasileira. “Quando vejo Mato Grosso aqui, vejo a materialização de uma visão estratégica. Isso é o que muitos dos nossos concorrentes já fazem, e agora o Brasil começa a seguir com mais consistência”, afirmou Pestana.

Outro destaque mencionado por Miranda foi a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, que já realizou operações-piloto com a exportação de contêineres de pisos e produtos oriundos de florestas plantadas. A expectativa é de que o local se torne polo industrial de setores como arroz e carne, entre outros.

A presença de empresas mato-grossenses que atuam com produtos como gergelim e açaí, além de grandes frigoríficos, reforça a imagem do estado como referência em alimentos sustentáveis, com qualidade e competitividade. Segundo o secretário, a meta agora é ousada: “Hoje, o Brasil detém 25% do mercado chinês de carnes. Queremos chegar a 50%”.

A missão oficial brasileira na SIAL China é liderada pela ApexBrasil e integra uma série de ações estratégicas de promoção comercial no país asiáti

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