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Segundo Expominério

Max Russi convida a população para o maior evento de mineração do Centro-Oeste

O encontro irá debater o potencial econômico da mineração, desmistificar percepções negativas e destacar práticas sustentáveis do setor.

Publicado em

Economia

Foto: Reprodução/ omatogrosso.com

Com o intuito de ampliar ainda mais os debates sobre a mineração em Mato Grosso, o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), convida representantes do segmento, estudantes da área, bem como toda a população para participar do segundo encontro Expominério.

O objetivo é ampliar os debates sobre o potencial econômico da mineração, além de desmistificar percepções negativas e destacar práticas sustentáveis do setor.

Incentivador de políticas públicas voltadas ao setor, Max Russi, encabeçou uma Câmara Setorial Temática (CST), em 2023, para realização de estudos sobre a mineração no estado. Foram 180 de atuação da equipe, que resultou na criação de um Grupo de Trabalho, com forte atuação na área da mineração.

“É um setor que contribui com mais de 4% do nosso PIB, gera emprego e desenvolvimento e precisa evoluir. O que temos que combater é a extração ilegal, isso sim é crime. Mas, a atividade minerária que cumpre todas as regras ambientais é de suma importância para o estado e não pode ser marginalizada”, observou Russi.

Serão 30 horas de palestras durante o encontro que estima receber 5 mil pessoas, expositores e exposições de maquinários e equipamentos. A visitação é gratuita e estudantes terão desconto de 50% nas palestras; 120 palestrantes confirmados.

O evento conta com a participação do ex-presidente da Câmara Federal, Aldo Rebelo, para palestra Magna.

A Expominério, que ganhou destaque no ano passado, desta vez será realizada em um local ainda mais amplo, entre os dias 7 e 9 de novembro, no Centro de Eventos Pantanal, na Capital mato-grossense. Outras informações e inscrições no site: www.expominerio.com.br

Atuação – A Assembleia Legislativa aprovou a Lei 11.991/2022, que institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e, ainda, o Cadastro Estadual de Controle e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (CERM).

Crescimento do Setor – De 2018 para cá, o setor minerário em Mato Grosso deu um salto de 57,6% no número de processos minerários registrados junto à Agência Nacional de Mineração (ANM), saltando de 7.526 para 11.859 no início de 2024. Esse crescimento reflete o interesse crescente pelas riquezas minerais do estado, com destaque para o ouro, que representa 52% das requisições, seguidas pelo cobre (23%) e minerais como diamante, manganês e chumbo, com 3% cada.
Entre as grandes mineradoras que atuam no estado estão empresas de renome internacional como Anglo American Níquel Brasil, Nexa

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Economia

Mato Grosso se aproxima da China e pode abrir novo mercado para o DDG

Parceria entre Sedec e gigante chinesa Donlink fortalece a cadeia do etanol de milho e projeta o Estado no comércio asiático

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Uma missão internacional articulada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) representou um passo decisivo rumo à abertura do mercado chinês para o DDG — subproduto da fabricação de etanol de milho, utilizado como suplemento proteico na alimentação animal. O avanço pode redesenhar o futuro da cadeia produtiva no Estado, hoje líder nacional na produção de etanol à base de milho.

A articulação começou na China, onde a servidora pública Ariana Guedes, representante do governo estadual, recebeu o contato do grupo Donlink — uma das maiores empresas agroindustriais chinesas — manifestando interesse na importação de pulses (como gergelim e feijões) e, principalmente, do DDG mato-grossense. A partir daí, a Sedec passou a coordenar a visita da comitiva ao Estado, com apoio do IPIM (Instituto de Promoção do Comércio e Investimento da região de Macau).

A delegação da Donlink desembarcou em Cuiabá no último domingo (13/4) e, em três dias, visitou plantas industriais, conheceu o setor produtivo local e firmou três memorandos de entendimento: com a própria Sedec, com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e com a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso). Este último documento foi assinado na quarta-feira (16/4), com a presença do secretário César Miranda.

“É um momento histórico para Mato Grosso. Estamos celebrando, ao lado da Bioind e de uma gigante chinesa, um entendimento para a venda do DDG produzido nas nossas usinas de etanol de milho e cana-de-açúcar. Essa articulação abre caminho não só para o mercado chinês, mas para toda a Ásia. É o Governo de Mato Grosso unindo a iniciativa privada brasileira e chinesa em benefício do desenvolvimento”, afirmou Miranda.

O memorando assinado com a Bioind tem valor estratégico: poderá ser usado pela Donlink como documento oficial nas negociações com o governo chinês, acelerando o processo de abertura sanitária do mercado ao DDG brasileiro. Atualmente, a China consome cerca de 7 milhões de toneladas do produto por ano, mas não realiza importações do Brasil por falta de um acordo regulatório entre os países.

“O papel da Sedec foi construir pontes. Em pouco tempo, organizamos encontros com instituições como Famato, Imea, Aprofir Brasil, Sebrae e representantes do setor produtivo, conectando os interesses da empresa chinesa ao potencial de Mato Grosso”, explicou o coordenador de Comércio Exterior da Sedec, Leonardo Figueredo.

Para o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo, a missão abre um novo capítulo para o setor bioenergético do Estado.

“Ao buscarmos a abertura do mercado para o DDG, estamos fomentando toda a cadeia do etanol. Esse movimento sinaliza ao investidor que Mato Grosso tem capacidade produtiva, competitividade e que o DDG pode se tornar um ativo valorizado no comércio internacional”, destacou.

Segundo Lobo, Mato Grosso já responde por aproximadamente 80% da produção nacional de etanol de milho. Com a possibilidade de exportação, o Estado poderá atrair novos investimentos e ampliar o número de plantas industriais.

A expectativa agora é que os memorandos firmados sirvam de base para tratativas diplomáticas. Uma missão brasileira deve visitar a China ainda em maio e há, também, tratativas para que autoridades chinesas venham ao Brasil, ampliando o diálogo institucional em torno do DDG e de outros produtos da pauta agroexportadora mato-grossense.

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