carga tributária
Mato Grosso não aumentará o ICMS para compras internacionais
A medida adotada por outros estados visa aplicar um imposto de 20% sobre compras realizadas em sites internacionais
Economia

O Governo de Mato Grosso decidiu não aumentar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compras internacionais realizadas pela internet. Enquanto dez estados brasileiros iniciam nesta terça-feira (01-04) a cobrança de 20% de ICMS sobre essas transações, o Estado de Mato Grosso optou por manter a alíquota atual de 17%.
A confirmação da decisão foi dada pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo. A medida adotada por outros estados visa aplicar um imposto de 20% sobre compras realizadas em sites internacionais como Shein, Shopee e AliExpress, que participam do programa Remessa Conforme da Receita Federal. O objetivo dessa ação é garantir uma maior isonomia tributária entre produtos importados e nacionais.
No entanto, o Governo de Mato Grosso acredita que já alcança esse equilíbrio sem a necessidade de aumentar a carga tributária, mantendo a alíquota de ICMS em 17%. A decisão reflete a posição do estado de não impactar o consumidor com acréscimos adicionais nesse tipo de transação.

Economia
Ambiente de Negócios em Mato Grosso apresenta crescimento na abertura de empresas e inclusão no mercado formal
O número de novas empresas abertas em fevereiro de 2025 foi de 9.861, o que representa um crescimento de 17% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram abertas 8.413 empresas.

O estado de Mato Grosso alcançou, em fevereiro de 2025, um total de 476.906 empresas ativas, sendo a maioria composta por microempresas (402.229). Além disso, foram registradas 41.782 empresas de pequeno porte e 32.906 de outros portes. O setor de comércio continua sendo o principal motor da economia estadual, com destaque para o comércio varejista de vestuário e acessórios, que concentra 22.085 empresas.
De acordo com o relatório Visão Geral do Comércio no Estado de Mato Grosso, elaborado pelo Centro de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Data Hub), o número de novas empresas abertas em fevereiro de 2025 foi de 9.861, o que representa um crescimento de 17% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram abertas 8.413 empresas.
Outros segmentos com grande número de empresas incluem:
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Comércio de materiais de construção (16.797)
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Transporte rodoviário de cargas (16.063)
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Serviços de beleza, como cabeleireiros, manicures e pedicures (16.051)
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Promoção de vendas (15.114)
Geração de Empregos e Perfil dos Trabalhadores
Em 2024, o setor de comércio criou 6.298 novos postos de trabalho com carteira assinada, ficando atrás apenas do setor de serviços, que liderou com 10.882 vagas. O total de vínculos celetistas no comércio atingiu 253.257, um aumento de 2,55% em relação a 2023.
A participação feminina foi significativa, representando 73,87% dos postos ocupados. A maior parte dos contratados tinha ensino médio completo (67,58%), seguido por aqueles com ensino médio incompleto (52,62%), e a faixa etária predominante foi a de jovens de até 24 anos.
As ocupações com maior saldo de contratações foram:
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Vendedores e trabalhadores de serviços (4.527 vagas)
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Serviços administrativos (1.939)
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Produção de bens e serviços industriais (1.539)
Desempenho Econômico e Desafios
Ao longo de 2024, o comércio varejista em Mato Grosso registrou crescimento acumulado de 5,8% na receita nominal e 1,7% no volume de vendas, reflexo de uma recuperação gradual da economia. No mesmo período de 2023, o crescimento nominal foi de 3,2%.
Apesar dos avanços, os salários ainda são baixos: segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), 90% dos contratos no setor apresentam uma remuneração média de R$ 1.728,85.
“A economia de Mato Grosso mostra um crescimento consistente na abertura de empresas, e o comércio segue como um dos maiores empregadores do Estado. Porém, a predominância de microempresas, o fraco desempenho nas vendas reais e os baixos salários acendem um sinal de alerta. É necessário investir em inovação, qualificação profissional – especialmente para jovens e mulheres – e fortalecer as cadeias produtivas regionais”, destacou Vinicius Hideki, coordenador do Data Hub.
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