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REESTRUTURAÇÃO ECONOMICA

​Justiça defere recuperação judicial de grupo do agro com dívida de R$ 181 milhões

A defesa do Terra Fértil alegou à Justiça que a recuperação judicial é a única forma de quitar as dívidas com os credores

Publicado em

Economia

Antônio Frange Júnior, especialista em Recuperação Judicial. / Foto: Reprodução

O juiz Renan Leão, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), deferiu a recuperação judicial do Grupo Terra Fértil, sediado em Água Boa (730 km a leste). Por crises no mercado após a pandemia da covid-19, as empresas do grupo acumularam dívidas de R$ 181,1 milhões.

A defesa do Terra Fértil, coordenada pelo advogado Antônio Frange Júnior, alegou à Justiça que a recuperação judicial é a única forma de quitar as dívidas com os credores, manter os empregos gerados e voltar a crescer. O processo proporcionaria o “fôlego que necessita para atravessar a situação em que se encontra”.

“Outrossim, segundo o laudo apresentado, foi constatado o requerimento da utilização do instituto por grupo de empresas que está em crise financeira, mas que é economicamente viável – de modo que emergem fortes indícios acerca do efetivo comprometimento das requerentes e do interesse das mesmas na preservação da integridade de seus negócios, tendo em vista a adequada instrução da petição inicial e as conclusões da constatação prévia”, diz trecho da decisão.

O magistrado nomeou um administrador judicial, que deverá analisar as finanças do grupo e prestar relatórios mensais ao Judiciário. Já as empresas têm um prazo de 60 dias para apresentar o plano de recuperação judicial, documento que trará as ações que devem ser realizadas para recuperar a saúde financeira perdida.

“O plano de recuperação judicial deverá conter a discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados, conforme o art. 50 da lei citada, e seu resumo; demonstração de sua viabilidade econômica; e laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada”, enfatizou ainda o juiz.

Na mesma decisão, Renan Leão decretou a essencialidade de alguns bens para o funcionamento das empresas. A lista que foi deferida contém quadrículos, tratores, maquinários, os grãos produzidos e implementos, além de gado.

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Economia

Cesta básica em Cuiabá inicia maio em queda e custa R$ 835,17

Redução no preço de itens como tomate e batata alivia o orçamento das famílias, apesar da alta na carne e banana.

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Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A cesta básica em Cuiabá registrou queda de 0,73% no início de maio, com recuo nominal de R$ 6,17, passando a custar R$ 835,17 na média. Este é o segundo mês consecutivo de retração, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). Apesar da redução, o valor ainda está 10,14% mais alto do que no mesmo período do ano passado, quando era de R$ 758,30.

Alguns produtos da cesta registraram alta, como a carne bovina, que subiu 3,77%, atingindo R$ 43,79/kg. “O aumento pode estar relacionado à crescente demanda no mercado externo, o que reduz a quantidade disponível no mercado interno”, apontou o IPF-MT.

A banana também teve variação positiva, de 3,48%, com preço médio de R$ 9,27/kg. O motivo, segundo o Instituto, é a queda nas temperaturas em regiões produtoras, o que atrasou a colheita e reduziu a oferta do produto.

Apesar dessas altas, a maioria dos itens da cesta apresentou estabilidade ou queda nos preços. “O crescimento foi pontual nesta semana, principalmente na carne bovina e na banana. Outros dez itens apresentaram redução ou pouca variação, o que ajudou a diminuir o custo da cesta e trouxe alívio ao bolso das famílias cuiabanas”, afirmou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.

O tomate foi o item que mais contribuiu para a retração, com queda de 19,86%, passando a custar R$ 7,89/kg. O clima mais ameno favoreceu a colheita, aumentando a oferta e permitindo a redução do preço nas prateleiras.

Outro destaque foi a batata, que apresentou recuo de 4,16% após sete semanas de alta, com valor médio de R$ 6,24/kg. “A estabilidade do clima permitiu o retorno das colheitas, mas ainda há perdas na lavoura, o que explica a queda moderada”, informou o IPF-MT.

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