VÁRZEA GRANDE
Pesquisar
Close this search box.

Economia

Governo dos EUA afirma que restrição a investimentos da China é mentira

Publicado em

Economia

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, e o diretor do Conselho de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, classificaram como falsos os rumores que EUA restringiriam investimento chinês no país

 

Da Redação

Após jornais publicarem reportagens que apontavam  que o presidente do país, Donald Trump, estava se preparando para anunciar restrições a investimentos da China em empresas americanas, o governo americano reagiu, classificando as notícias como falsas. 

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, respondeu aos rumores em sua conta no Twitter, em nome do presidente Trump. 

“As histórias sobre restrições a investimentos na Bloomberg & (no) WSJ (Wall Street Journal) são falsas, fake news”, escreveu. “O vazador (da informação) ou não existe ou não conhece o assunto muito bem.”

Já o  diretor do Conselho de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou nesta segunda-feira, 25, que o mercado está exagerando ao temer que o governo de Donald Trump restrinja o investimento estrangeiro como parte das ações comerciais contra a China e outros países. “Não temos planos para impor restrições ao investimento de quaisquer países que estejam interferindo de alguma forma contra o nosso país”, disse Navarro.

Em entrevista à rede de TV americana CNBC, o assessor de Trump comentou que há uma interpretação errada sobre a política comercial do governo Trump. Para ele, os mercados responderam “muito positivamente” a sinais de que os EUA irá defender a propriedade intelectual. Além disso, Navarro comentou que a economia americana verá um crescimento de 4% chegando em breve.

Reportagem.  De acordo com a reportagem do jornal britânico Financial Times, o escopo exato das medidas de restrição a investimentos chineses em empresas americanas ainda é alvo de discussões internas na Casa Branca. Trump designou o Departamento do Tesouro para redigir as restrições, que devem acompanhar a já anunciada tarifação extra sobre US$ 50 bilhões de produtos chineses.

A matéria do FT ressaltou ainda que não está claro se a restrição vai se aplicar aos investimentos chineses em fundos de capital de risco, que fornecem grande parte do capital inicial para startups de tecnologia dos EUA.

Segundo o relato, para impor a medida, a administração Trump deve invocar a Lei Internacional de Poderes Econômicos de Emergência.

O ato, que data da década de 1970 e foi usado em sanções a países como a Coreia do Norte e o Irã, dá ao presidente amplo poder para decretar emergência econômica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

Foto: AP Photo/Susan Walsh

COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

Economia

Inflação no mercado é projetada em 5,58% para 2025; PIB fica em 2,03%

O boletim também trouxe nova redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma dos bens e serviços produzidos no país

Publicados

em

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Nesta segunda-feira (10) o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central,o mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,58%, ante os 5,51% da semana passada.

O boletim também trouxe nova redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma dos bens e serviços produzidos no país, para 2025. Agora, os agentes do mercado financeiro projetam um crescimento de 2,03% para 2025, ante os 2,04% da semana anterior.

A pesquisa Focus é realizada com economistas do mercado financeiro e é divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,7%. Já para 2027, a projeção é que o PIB fique em 1,96% e que, em 2028, a projeção de expansão da economia seja de 2%.

Em relação à inflação, o Focus, projeta um índice de 4,3% para 2026, ante os 4,28, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de um IPCA de 3,9% e, de 3,78% em 2028. No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15%, para 2025, a mesma das últimas quatro semanas. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%, também a mesma projetada na semana passada. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,5% e 10%, respectivamente.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). No final de janeiro, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta.

O Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi. Com relação aos bens industrializados, o comitê apontou que movimento recente de aumento do dólar pressiona preços e margens, sugerindo maior aumento em tais componentes nos próximos mes, o que tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política econômica contracionista.

Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar aumento de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião do comitê nos dias 18 e 19 de março.

Já em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. Nesta segunda-feira a cotação da moeda está em R$ 5,75. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 6,00. Para 2027, o câmbio também deve ficar, segundo o Focus, em R$5,93 e para 2028, a projeção é de R$ 5,99.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA