Economia
Governo dará mais 6 meses para saque de dinheiro esquecido nos bancos
Caso recurso não seja requerido em 25 anos, será incorporado à União
Economia

Pessoas físicas e empresas que perderam o prazo para sacar os R$ 8,6 bilhões de recursos esquecidos nas instituições financeiras – encerrado nesta quarta-feira (16) – ainda terão seis meses para reclamar os valores. As informações para requerer o dinheiro estarão em edital que será publicado pelo Ministério da Fazenda.
O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço do Banco Central (BC), no qual é possível consultar se empresas, mesmo aquelas que foram encerradas, e pessoas físicas, inclusive falecidas, têm dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição e, caso tenha, saber como solicitar o valor. De acordo com a Lei 2.313 de 1954, caso os recursos não sejam requeridos no prazo de 25 anos, poderão ser incorporados à União.
O governo destaca que isso não representa um confisco. No caso dos valores informados atualmente no SVR do Banco Central, os recursos não sacados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso Nacional.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o novo edital trará a relação dos valores recolhidos, a instituição onde estão esquecidos, a natureza do depósito, a agência e o número da conta.
Prazo de 30 dias
Será estabelecido, então, prazo de 30 dias, contado da data da publicação do edital, para que os respectivos titulares contestem o recolhimento dos recursos. Nesse caso, o interessado precisa acionar as instituições financeiras para reaver o dinheiro esquecido.
Após esse período, pessoas e empresas ainda terão seis meses para requerer judicialmente o reconhecimento do direito aos valores, prazo que também se inicia após a publicação do edital pelo Ministério da Fazenda. Depois disso, os valores serão recolhidos pela União.
O Banco Central e o Ministério da Fazenda ainda não divulgaram balanço de quanto faltou ser resgatado dos R$ 8,6 bilhões que estavam disponíveis até a última quarta-feira (16). Desse total, R$ 6,62 bilhões referem-se a valores não retirados por pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão por empresas.
Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Até agosto deste ano, o BC promoveu a devolução de R$ 8 bilhões, de um total de R$ 16,6 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.
Fonte: Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-10/governo-dara-mais-6-meses-para-saque-de-dinheiro-esquecido-nos-bancos

Economia
Turismo em Mato Grosso impulsiona abertura de empresas e geração de empregos
Setor registra crescimento de 11,4% em novos negócios e atrai investimentos privados com apoio do governo estadual

O turismo em Mato Grosso vive um momento de franca expansão, refletindo diretamente no setor de alojamento e hospedagem. O número de empresas voltadas para esse segmento cresceu 11,4% em 2024, em comparação com o ano anterior, segundo dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat).
De acordo com a Junta, foram abertos 4.403 novos negócios na área de hotelaria e similares em 2024, frente aos 3.952 registrados em 2023.
O crescimento também impactou positivamente a geração de empregos. No ano passado, o saldo de contratações no setor foi de 230 novas vagas, com destaque para hotéis e similares, que responderam por 204 admissões. Desde 2021, o setor mantém um desempenho positivo, revertendo o cenário de 2020, quando a pandemia resultou em saldo negativo de 837 desligamentos.
Outro indicativo da expansão do turismo é o aumento na liberação de créditos para empreendimentos do setor. Segundo a Desenvolve MT, foram liberados R$ 10,9 milhões em crédito pela linha Desenvolve Turismo em 2024, crescimento de 105% em relação a 2023, quando o volume foi de R$ 5,3 milhões. A linha oferece crédito de até R$ 1,5 milhão por contrato, com juros de 1,2% ao mês, prazo de 120 meses e carência de 24 meses, além de bônus de adimplência de 20%.
O ambiente favorável impulsionou empreendedores como Sandra Rossato, que inaugurou há seis meses o Complexo Turístico Canaã, em Nobres, a 6 km do centro da cidade. O espaço oferece trilhas ecológicas, piscinas naturais, flutuação, banhos de rio, restaurante buffet, brinquedoteca, salas de jogos, áreas de relaxamento com ofurôs, quadras de beach tennis e estrutura com acessibilidade.
A partir do próximo mês, Sandra dará início a uma nova etapa: a transformação do espaço em um resort, com três chalés em estilo europeu e experiências gastronômicas regionais para os hóspedes.
Em abril, Sandra participou da World Travel Market Latin America (WTM), uma das maiores feiras de turismo da América Latina, realizada em São Paulo, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e do Sebrae. Foi a sua primeira participação em um evento internacional de turismo.
“Achei que vinha só para conhecer novidades, mas entendi que o foco é muito maior. Tive a oportunidade de apresentar meu atrativo, compartilhar experiências e levar muito aprendizado. Me senti acolhida no estande de Mato Grosso. Foi um divisor de águas para o meu negócio”, relatou Sandra.
Em Nobres, a prefeitura também tem incentivado a comunidade local a empreender no setor turístico.
“Nobres tem novos rostos e novas experiências para oferecer. É um trabalho de base que temos feito junto aos empresários, para que esses espaços estejam na prateleira dos destinos turísticos do Estado em pouco tempo. Nossa meta é consolidar Nobres como um destino inteligente, com turismo organizado e atrativos bem formatados”, destacou Bruna Fava, secretária municipal de Turismo, Indústria e Comércio de Nobres.
Segundo a secretária adjunta de Turismo da Sedec, Maria Letícia Costa, o Governo do Estado investe cerca de R$ 94 milhões em dez grandes projetos de infraestrutura turística, que incluem orlas, rodovias-parque, congódromos, píeres, lagoas e reformas de praças.
“Quando o empreendedor vê o investimento do Estado, ele se anima e investe também. O turismo se baseia nessa parceria entre o público e o privado para crescer. O Estado tem feito seu papel: incentivando, oferecendo financiamentos com juros baixos por meio da Desenvolve MT e promovendo Mato Grosso em feiras nacionais e internacionais”, ressaltou Maria Letícia.
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