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Economia

Focus: mercado projeta inflação a 4,62% em 2024, acima do teto da meta

Os economistas também aumentaram as estimativas para a inflação nos anos de 2025 e 2026. Já a projeção da Selic ficou inalterada em 11,75%

Publicado em

Economia

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O mercado financeiro elevou a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, para o fim de 2024. O índice passou de 4,59%, na semana passada, para 4,62% — valor acima do limite da meta para este ano, que é de 4,50%.

Estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta da inflação para 2024 é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (4,5% e 1,5%).

Os dados estão no relatório Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (11/11). As informações são fruto de análise de mais de 100 especialistas do mercado financeiro, consultados semanalmente no levantamento.

Os economistas também aumentaram as estimativas para a inflação nos anos de 2025 e 2026. Já a taxa básica de juros, a Selic, permaneceu inalterada em 11,75% ao ano.

Inflação

Para 2025, a projeção do mercado para o IPCA subiu de 4,03% para 4,10%. Em 2026, a projeção foi alterada para cima, saindo de 3,61% para 3,65%. Enquanto para o ano de 2027 a previsão permaneceu em 3,50%.

Atualmente, o IPCA está em 4,76% no acumulado de 12 meses até outubro — acima do teto da meta. No mês passado, a inflação cresceu 0,56%, puxada pelo aumento dos preços da energia elétrica residencial (4,74%) e das carnes (5,81%).

Selic

A estimativa da taxa básica de juros do país, a Selic, para este ano permanece inalterada, pela sexta semana seguida, em 11,75% ao ano. Ou seja, o mercado aposta em novas elevações na taxa de juros até o fim de 2024.

Segundo a projeção, a Selic subirá dos atuais 11,25% ao ano para 11,75% ao ano até o fim de 2024. Isso significa que os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumente a taxa de juros na próxima reunião do comitê (dezembro).

Outros indicativos

Ainda conforme o Focus, o mercado financeiro mostrou estimativas sobre:

Dólar

  • 2024: a projeção para a taxa de câmbio subiu de R$ 5,50 para R$ 5,55 até o fim deste ano.
  • 2025: o valor passou de R$ 5,43 para R$ 5,48.
  • 2026: a previsão permaneceu em R$ 5,40.
  • 2027: a estimativa do mercado continua em R$ 5,40.

Balança comercial

O saldo da balança comercial (valores do total exportações menos as importações) caiu, pela sexta semana seguida, saindo de R$ 77,78 bilhões para R$ 77,59 bilhões de superávit em 2024, conforme projeção do mercado.

A estimativa, por sua vez, subiu para os dois anos seguintes. Em 2025, o valor foi alterado para cima, indo de R$ 76,50 bilhões para R$ 76,65 bilhões. Em 2026, a projeção de superávit sofreu queda de R$ 78,50 bilhões para R$ 78,68 bilhões.

Para 2027, o mercado passou o saldo da balança comercial de R$ 80,11 bilhões para R$ 80,10 bilhões.

Fonte: Metropoles – https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/focus-mercado-projeta-inflacao-a-462-em-2024-acima-do-teto-da-meta#google_vignette

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Economia

Mato Grosso amplia inserção no mercado asiático com foco em alimentos sustentáveis

Durante feira internacional na China, secretário César Miranda defende protagonismo nas exportações brasileiras e destaca inovação no agronegócio mato-grossense

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Foto: Reprodução/ JBNews

Mato Grosso reforçou sua presença no cenário global ao participar da SIAL China 2025, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, realizada em Xangai. Durante a inauguração do estande da ApexBrasil, nesta segunda-feira (19), o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, César Miranda, destacou a diversidade e a força da produção mato-grossense, com foco na sustentabilidade, inovação e competitividade.

A delegação mato-grossense apresenta uma variedade de produtos que demonstram o potencial do agronegócio estadual, entre eles carne bovina e de aves, gergelim, açaí e outros alimentos com forte apelo internacional.

“Temos uma responsabilidade muito grande, pois somos os maiores produtores de proteína animal e vegetal do Brasil. Estamos colhendo os frutos de um trabalho iniciado em 2019, e um exemplo disso é a retomada da produção de café no noroeste do estado, na divisa com Rondônia. Em breve, também estaremos entre os maiores produtores nacionais de café”, afirmou Miranda.

A SIAL China reúne mais de 5 mil expositores e atrai cerca de 180 mil visitantes, com expectativa de movimentar US$ 250 milhões em negócios para o Brasil. A participação de Mato Grosso ocorre em parceria com a ApexBrasil, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e instituições como o Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC).

Miranda destacou a importância da integração entre governos e setor privado para ampliar a presença brasileira no mercado asiático. “Criamos o IMAC, único no Brasil com a indústria frigorífica presente no conselho. E agora, em julho, vamos lançar a Invest MT, nossa agência de promoção comercial e atração de investimentos, que será gerida pela iniciativa privada. É um projeto de Estado, não apenas de governo”, pontuou.

A cerimônia de abertura também contou com a presença do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, e do cônsul-geral em Xangai, Augusto Pestana. Ambos destacaram o papel dos estados na diplomacia econômica brasileira. “Quando vejo Mato Grosso aqui, vejo a materialização de uma visão estratégica. Isso é o que muitos dos nossos concorrentes já fazem, e agora o Brasil começa a seguir com mais consistência”, afirmou Pestana.

Outro destaque mencionado por Miranda foi a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, que já realizou operações-piloto com a exportação de contêineres de pisos e produtos oriundos de florestas plantadas. A expectativa é de que o local se torne polo industrial de setores como arroz e carne, entre outros.

A presença de empresas mato-grossenses que atuam com produtos como gergelim e açaí, além de grandes frigoríficos, reforça a imagem do estado como referência em alimentos sustentáveis, com qualidade e competitividade. Segundo o secretário, a meta agora é ousada: “Hoje, o Brasil detém 25% do mercado chinês de carnes. Queremos chegar a 50%”.

A missão oficial brasileira na SIAL China é liderada pela ApexBrasil e integra uma série de ações estratégicas de promoção comercial no país asiáti

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